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Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances O Roteirista, Abandonado e Os Jogadores
IPO na Nasdaq

Lyft, rival da Uber nos EUA, quer captar até US$ 2,4 bilhões em oferta de ações

A empresa de transporte por aplicativos pode ser avaliada por mais de US$ 20 bilhões (R$ 76 bilhões) e vai testar apetite dos investidores por ações por negócios baseados em aplicativos para celular

Lyft veículo autônomo
Veículo autônomo da Lyft em Las Vegas - Imagem: Divulgação

A Lyft, rival da Uber que opera nos Estados Unidos e no Canadá, pretende captar até US$ 2,4 bilhões (R$ 9,1 bilhões, na cotação do dólar na manhã de hoje) em sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).

A empresa de transporte por aplicativos deu início nesta semana às apresentações aos investidores (roadshow), última fase antes da listagem das ações na bolsa americana Nasdaq.

A Lyft pode ser avaliada por mais de US$ 20 bilhões (R$ 76 bilhões) em sua estreia no mercado caso o preço por ação saia no teto da faixa indicativa, que varia de US$ 62 a US$ 68. Na última rodada privada de investimentos, a empresa teve uma avaliação da ordem de US$ 15 bilhões.

A empresa conta com uma base de 18,6 milhões de usuários ativos e mais de 1,1 milhão de motoristas.  Em 2018, registrou um prejuízo de US$ 911 milhões, acima do resultado negativo de US$ 688,3 milhões em 2017.

A boa notícia é que as receitas da companhia crescem mais que o prejuízo. No ano passado, o faturamento dobrou para US$ 2,2 bilhões (R$ 8,45 bilhões).

A oferta da Lyft é considerada emblemática porque será um teste da demanda pelos investidores pelas ações das empresas que nasceram na era do smartphone. Será também um aperitivo para a abertura de capital da própria Uber, que pode chegar à bolsa americana valendo US$ 120 bilhões (R$ 457 bilhões).

O apetite dos investidores pode estimular empresas brasileiras cujo modelo de negócio é baseado em aplicativos a abrir o capital lá fora. A oferta mais esperada é a da empresa de cartões e banco digital Nubank.

A Lyft foi criada em 2012 por Logan Green e John Zimmer. Os fundadores manterão o controle da companhia após o IPO graças a uma estrutura diferenciada de ações. Enquanto os acionistas da na bolsa terão papéis que dão direito a um voto cada, os dois contam com ações que dão direito a 20 votos. Com isso, terão em conjunto quase 49% do poder de voto na empresa.

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