É o que tem para hoje
Discurso de Bolsonaro em Davos não empolga, mas não poderia ser muito diferente mesmo
O esperado discurso no Fórum Econômico Mundial, em Davos, foi apenas uma reafirmação de princípios liberais na economia e conservadores nos costumes. A decepção foi meio generalizada, mas acho que a barra de expectativas estava um tanto elevada. Detalhes sobre Previdência e outras reformas não seriam mesmo apresentar por lá. Primeiro, seria deselegante com o Congresso. Segundo, creio que nem Bolsonaro e sua equipe tenham, nos mínimos detalhes, o que se pretende. Bolsonaro poderia ser mais enfático, poderia falar mais de 6 ou 7 minutos, poderia muita coisa, mas não existe “se” na história. É o famoso “é o que tem para hoje”.
Na política local, segue o escrutínio sobre Flávio Bolsonaro, seu ex-assessor Fabrício Queiroz, suas movimentações financeiras e relações pessoais. A história parece longe do fim e certamente vai deixar uma “fatura política". Falando nisso, incrível como quase ninguém acredita que Renan Calheiros (MDB-AL) desistiu fácil assim de concorrer à presidência do Senado. Tem algo de estranho nessa movimentação.
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