🔴 É HOJE: CHANCE DE BUSCAR ATÉ R$ 1 MILHÃO PARTINDO DE R$ 3.125 NO DESAFIO MIL MILIONÁRIOS – PARTICIPE AQUI

Olivia Bulla

Olivia Bulla

Olívia Bulla é jornalista, formada pela PUC Minas, e especialista em mercado financeiro e Economia, com mais de 10 anos de experiência e longa passagem pela Agência Estado/Broadcast. É mestre em Comunicação pela ECA-USP e tem conhecimento avançado em mandarim (chinês simplificado).

A Bula do Mercado

Agenda do dia define juros

Dados de emprego nos EUA e de inflação ao consumidor no Brasil calibram as apostas do mercado financeiro em relação ao rumo dos juros neste mês

Olivia Bulla
Olivia Bulla
6 de setembro de 2019
5:29 - atualizado às 9:41
Roberto Campos Neto e Jerome Powell, presidentes dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos
Também merece atenção o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell - Imagem: Divulgação

A primeira sexta-feira do mês traz, como de costume, os dados oficiais sobre o emprego nos Estados Unidos (payroll) e sobre a inflação ao consumidor no Brasil (IPCA). Os números tendem a calibrar as apostas do mercado financeiro em relação à decisão de juros do Federal Reserve e do Comitê de Política Monetária (Copom), daqui a duas semanas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Por aqui, a queda do dólar para perto de R$ 4,10 praticamente consolidou as chances de um novo corte de meio ponto na Selic, em meio ao cenário de atividade fraca e inflação confortável. Lá fora, as incertezas em relação ao impacto da guerra comercial na economia real elevam a pressão por uma nova ação do Fed - quiçá, mais agressiva.

Mas os argumentos param por aí. Por mais que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirme que não deixará de cortar a Selic por causa do dólar, sabe-se que se o juro básico brasileiro renovar o piso histórico, podendo cair ainda mais até dezembro, a 5,00%, a pressão sobre a moeda norte-americana tende a ser ainda maior, consolidando o nível de R$ 4,00 como um “novo normal” para o câmbio, em meio à baixa atratividade do diferencial de juros pago aqui.

Já as razões para o Fed agir têm caráter político, diante das críticas do presidente Donald Trump. Afinal, o mercado de trabalho norte-americano segue sólido, sem sinais claros de pressão inflacionária, o que não exige nenhum estímulo, por ora. O risco, então, seria o Fed ficar sem opção para agir quando for de fato necessário, em caso de uma recessão no país.

Por isso, também merece atenção o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, sobre política monetária, às 13h30. Entre os indicadores econômicos, o IPCA de agosto será conhecido às 9h e deve mostrar alta de 0,1% em relação a julho, com a taxa acumulada em 12 meses seguindo abaixo da meta perseguida pelo Banco Central, em 3,5%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na sequência, às 9h30, sai o número de postos de trabalho criados nos EUA no mês passado. Após os dados do setor privado ontem, a expectativa é de que tenham sido abertas 160 mil vagas, infladas com a contratações para o Censo de 2020, com a taxa de desemprego seguindo perto do nível mais baixo em quase 50 anos, em 3,7%. Já o ganho médio por hora tende a esfriar e crescer 3,0%.

Leia Também

Ainda na agenda econômica do dia, no Brasil, saem outros dois índices de preços em agosto, o IGP-DI (8h), que deve registrar deflação, e o INPC (9h), além de números sobre o custo da construção civil no mês passado (9h). No fim de semana, o presidente Jair Bolsonaro passa pela quarta cirurgia, desde a facada durante a campanha eleitoral, há um ano. Já no exterior, merece atenção hoje a leitura final do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro no segundo trimestre deste ano.

Exterior retoma cautela

À espera dos dados efetivos e da fala de Powell, os mercados internacionais redobram a cautela, mostrando fôlego encurtado para ampliar o recente rali. Ainda assim, o sinal positivo segue firme nos ativos de risco. As principais bolsas asiáticas encerraram o dia em alta moderada, ecoando o encontro entre EUA e China no mês que vem.

O otimismo de que as duas maiores economias do mundo vão encontrar uma solução para a questão comercial ainda sustenta Wall Street no azul, mas as principais bolsas europeias perdem força. O petróleo também recua, ao passo que o dólar mede forças em relação às moedas rivais.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Como o progresso esperado nas negociações é limitado, podendo haver reviravoltas no caminho, os investidores seguem preocupados com o fato de a incerteza sobre o conflito e a consequências de tarifas impostas por ambos os lados exacerbarem a desaceleração do crescimento econômico global, prejudicando o lucro das empresas.

Afinal, por mais que tenha sido anunciado que as reuniões que ocorrerão em Washington serão em vários níveis, o fato é que o encontro esperado para este mês foi adiado para o início de outubro, ainda sem data definida. E, no começo do mês que vem, as tarifas de 25% sobre US$ 250 bilhões de produtos chineses irão subir para 30%, no que será a escalada mais recente da guerra comercial, às vésperas do grande encontro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
OS MAIORES DO ANO

Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking

19 de dezembro de 2025 - 14:28

Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel

MEXENDO NO PORTFÓLIO

De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação

19 de dezembro de 2025 - 11:17

Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar

MERCADOS

“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237

18 de dezembro de 2025 - 19:21

Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)

ENTREVISTA

‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus

18 de dezembro de 2025 - 19:00

CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.

OTIMISMO NO RADAR

Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem

18 de dezembro de 2025 - 17:41

Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário

PROVENTOS E MAIS PROVENTOS

Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025

18 de dezembro de 2025 - 16:30

Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira

ONDA DE PROVENTOS

Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall

18 de dezembro de 2025 - 9:29

A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão

HORA DE COMPRAR

Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo

17 de dezembro de 2025 - 17:22

Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic

TOUROS E URSOS #252

Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade

17 de dezembro de 2025 - 12:35

Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva

ESTRATÉGIA DO GESTOR

‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú

16 de dezembro de 2025 - 15:07

Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros

RECUPERAÇÃO RÁPIDA

Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander

16 de dezembro de 2025 - 10:50

Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores

RANKING

Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI

15 de dezembro de 2025 - 19:05

Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno

SMALL CAP QUERIDINHA

Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais

15 de dezembro de 2025 - 19:02

O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50

HAJA MÁSCARA DE OXIGÊNIO

Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa

15 de dezembro de 2025 - 17:23

As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores

HORA DE COMPRAR?

Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema

15 de dezembro de 2025 - 16:05

Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem

TIME LATAM

BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México

15 de dezembro de 2025 - 14:18

O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”

LEVANTAMENTO

A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação

15 de dezembro de 2025 - 6:05

2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque

CHUVA DE PROVENTOS CONTINUA

As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%

15 de dezembro de 2025 - 6:05

Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano

LEI MAGNITSKY

Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque

12 de dezembro de 2025 - 17:14

Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição

GIGANTE NA ÁREA

TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora

12 de dezembro de 2025 - 11:31

Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar