🔴VEM AÍ ONDE INVESTIR NO 2º SEMESTRE – DE 1 A 4 DE JULHO – INSCREVA-SE GRATUITAMENTE

Olivia Bulla

Olivia Bulla

Olívia Bulla é jornalista, formada pela PUC Minas, e especialista em mercado financeiro e Economia, com mais de 10 anos de experiência e longa passagem pela Agência Estado/Broadcast. É mestre em Comunicação pela ECA-USP e tem conhecimento avançado em mandarim (chinês simplificado).

A Bula do Mercado

Nova York volta de feriado, mas tensão continua

Expectativa é pelo encontro entre EUA e China, mas desconfiança é crescente e data não foi definida

Olivia Bulla
Olivia Bulla
3 de setembro de 2019
5:38 - atualizado às 6:11
Mercado local fica à mercê do exterior e testa BC, encostando o dólar em R$ 4,20

O mercado financeiro volta a funcionar a pleno vapor nesta terça-feira, com o retorno do pregão em Nova York, após o feriado ontem nos Estados Unidos. Mas nem por isso os investidores deixam de lado a cautela, com a guerra comercial ainda tensionando os negócios. E a ausência de gatilhos internos deixam os ativos locais à mercê do exterior, com os investidores voltando a testar o Banco Central, aproximando o dólar de R$ 4,20.

A expectativa lá fora é por novidades sobre o encontro entre EUA e China previsto para este mês, em Washington. Mas autoridades dos dois países estariam relutando em acertar o cronograma para continuar com as negociações, após a nova rodada de tarifas entrar em vigor no domingo, mostrando que a tendência é de escalada do conflito - e não suavização.

O fato é que a desconfiança de ambos os lados é crescente. Por isso, uma data ainda não foi definida. Mas isso não significa, necessariamente, que a reunião para tratar de questões comerciais não irá acontecer. Ainda assim, os temas a serem tratados no encontro não foram definidos, nem mesmo os termos básicos para chegar a um acordo foi alcançado.

Em reação, os índices futuros das bolsas de Nova York voltam do feriado em queda firme, contaminando a abertura do pregão europeu, após uma sessão mista na Ásia. Wall Street reage não apenas à indefinição sobre a reunião, mas também às novas tarifas em curso, que colocam em risco o crescimento da economia global. Os investidores temem que a mais recente sobretaxa seja mais prejudicial aos EUA.

Ao mesmo tempo, esse temor fortalece a crença de que o Federal Reserve deve lançar estímulos adicionais, entregando uma nova queda na taxa de juros norte-americana neste mês. Mas o cenário sem novo cortes pode ser de grande frustração, já que um ciclo de afrouxamento monetário não parece ser algo que o Fed deseja.

Dólar é porto seguro

Esse acúmulo de incertezas atrapalha a intenção dos investidores de sustentar um rali entre os ativos de risco (bull market). E o que se vê é uma busca por proteção. O dólar é um porto seguro certo, sendo que a moeda norte-americana tira proveito da piora da situação do Brexit e da crise na Argentina, para se fortalecer ainda mais.

Leia Também

Com isso, a libra esterlina caiu abaixo de US$ 1,20 nesta manhã, em meio a especulações de que o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, irá convocar eleições em 14 de outubro. A possibilidade de uma saída do Reino Unido da União Europeia (UE) sem acordo também pesa no euro, que já está abaixo de US$ 1,10. Essa força do dólar no mundo prejudica o petróleo.

Ontem, o dólar ficou levemente abaixo da máxima histórica de fechamento em relação ao real, e também fechou próximo ao patamar que marcou a primeira intervenção do BC no mercado à vista, vendendo dólares das reservas internacionais. A sensação é de que a autoridade monetária será pressionada para novos leilões desse tipo, sem a contraparte no mercado futuro.

Apesar da baixa liquidez na sessão de ontem por causa da ausência do investidor em Nova York, o desempenho do real chamou a atenção justamente pela diferença em relação às demais moedas emergentes. Assim, a percepção é de que o BC deve atuar apenas se o dólar subir de forma descorrelacionada de seus pares, em movimento acentuado e desproporcional, e não necessariamente se alcançar o nível de R$ 4,20.

Indústria em destaque

Depois de surpreender no segundo trimestre deste ano com um crescimento de 0,7%, em base trimestral, a produção industrial deve começar a segunda metade de 2019 ainda em território positivo. Os dados da indústria a serem conhecidos hoje (9h) devem reforçar a visão de que a atividade tende a impulsionar o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano.

A previsão é de alta de 0,5% em julho em relação a junho, interrompendo dois meses seguidos de queda, mas em relação ao mesmo mês do ano passado, a indústria deve ter recuado 1,0%. Os dados são o grande destaque da agenda doméstica do dia. No exterior, também serão conhecidos índices sobre a indústria nos EUA em agosto, às 10h45 e às 11h.

O calendário norte-americano traz também os gastos com a construção em julho e as vendas de veículos no país em agosto. Logo cedo, sai o índice de preços ao produtor (PPI) na zona do euro em julho e, no fim do dia, a China informa o índice Caixin sobre a atividade no setor de serviços no mês passado.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
FECHAMENTO DO DIA

Inflação americana derruba Wall Street e Ibovespa cai mais de 2%; dólar vai a R$ 5,18 com pressão sobre o Fed

13 de setembro de 2022 - 19:01

Com o Nasdaq em queda de 5% e demais índices em Wall Street repercutindo negativamente dados de inflação, o Ibovespa não conseguiu sustentar o apetite por risco

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais sobem em dia de inflação dos EUA; Ibovespa deve acompanhar cenário internacional e eleições

13 de setembro de 2022 - 7:37

Com o CPI dos EUA como o grande driver do dia, a direção das bolsas após a divulgação dos dados deve se manter até o encerramento do pregão

DANÇA DAS CADEIRAS

CCR (CCRO3) já tem novos conselheiros e Roberto Setubal está entre eles — conheça a nova configuração da empresa

12 de setembro de 2022 - 19:45

Além do novo conselho de administração, a Andrade Gutierrez informou a conclusão da venda da fatia de 14,86% do capital da CCR para a Itaúsa e a Votorantim

FECHAMENTO DO DIA

Expectativa por inflação mais branda nos Estados Unidos leva Ibovespa aos 113.406 pontos; dólar cai a R$ 5,09

12 de setembro de 2022 - 18:04

O Ibovespa acompanhou a tendência internacional, mas depois de sustentar alta de mais de 1% ao longo de toda a sessão, o índice encerrou a sessão em alta

novo rei?

O Mubadala quer mesmo ser o novo rei do Burger King; fundo surpreende mercado e aumenta oferta pela Zamp (BKBR3)

12 de setembro de 2022 - 11:12

Valor oferecido pelo fundo aumentou de R$ 7,55 para R$ 8,31 por ação da Zamp (BKBR3) — mercado não acreditava em oferta maior

Segredos da bolsa

Esquenta dos mercados: Inflação dos EUA não assusta e bolsas internacionais começam semana em alta; Ibovespa acompanha prévia do PIB

12 de setembro de 2022 - 7:57

O exterior ignora a crise energética hoje e amplia o rali da última sexta-feira

A SEMANA NA B3

Vale (VALE3) dispara mais de 10% e anota a maior alta do Ibovespa na semana, enquanto duas ações de frigoríficos dominam a ponta negativa do índice

10 de setembro de 2022 - 13:40

Por trás da alta da mineradora e da queda de Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) estão duas notícias vindas da China

Exclusivo Seu Dinheiro

Magalu (MGLU3) cotação: ação está no fundo do poço ou ainda é possível cair mais? 5 pontos definem o futuro da ação

10 de setembro de 2022 - 10:00

Papel já alcançou máxima de R$ 27 há cerca de dois anos, mas hoje é negociado perto dos R$ 4. Hoje, existem apenas 5 fatores que você deve olhar para ver se a ação está em ponto de compra ou venda

FECHAMENTO DO DIA

Commodities puxam Ibovespa, que sobe 1,3% na semana; dólar volta a cair e vai a R$ 5,14

9 de setembro de 2022 - 18:42

O Ibovespa teve uma semana marcada por expectativas para os juros e inflação. O dólar à vista voltou a cair após atingir máximas em 20 anos

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Inflação e eleições movimentam o Ibovespa enquanto bolsas no exterior sobem em busca de ‘descontos’ nas ações

9 de setembro de 2022 - 7:36

O exterior ignora a crise energética e a perspectiva de juros elevados faz as ações de bancos dispararem na Europa

FECHAMENTO DO DIA

BCE e Powell trazem instabilidade à sessão, mas Ibovespa fecha o dia em alta; dólar cai a R$ 5,20

8 de setembro de 2022 - 19:00

A instabilidade gerada pelos bancos centrais gringos fez com o Ibovespa custasse a se firmar em alta — mesmo com prognósticos melhores para a inflação local e uma desinclinação da curva de juros.

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Decisão de juros do BCE movimenta as bolsas no exterior enquanto Ibovespa digere o 7 de setembro

8 de setembro de 2022 - 7:47

Se o saldo da Independência foi positivo para Bolsonaro e negativo aos demais concorrentes — ou vice-versa —, só o tempo e as pesquisas eleitorais dirão

FECHAMENTO DO DIA

Ibovespa cede mais de 2% com temor renovado de nova alta da Selic; dólar vai a R$ 5,23

6 de setembro de 2022 - 18:43

Ao contrário do que os investidores vinham precificando desde a última reunião do Copom, o BC parece ainda não estar pronto para interromper o ciclo de aperto monetário – o que pesou sobre o Ibovespa

ACABOU A ESPERA?

Em transação esperada pelo mercado, GPA (PCAR3) prepara cisão do Grupo Éxito, mas ações reagem em queda

6 de setembro de 2022 - 15:38

O fato relevante com a informação foi divulgado após o fechamento do mercado ontem, quando as ações operaram em forte alta de cerca de 10%, liderando os ganhos do Ibovespa na ocasião

ANOTE NO CALENDÁRIO

Atenção, investidor: Confira como fica o funcionamento da B3 e dos bancos durante o feriado de 7 de setembro

6 de setembro de 2022 - 11:29

Não haverá negociações na bolsa nesta quarta-feira. Isso inclui os mercados de renda variável, renda fixa privada, ETFs de renda fixa e de derivativos listados

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Bolsas no exterior deixam crise energética de lado e investidores buscam barganhas hoje; Ibovespa reage às falas de Campos Neto

6 de setembro de 2022 - 7:43

Às vésperas do feriado local, a bolsa brasileira deve acompanhar o exterior, que vive momentos tensos entre Europa e Rússia

FECHAMENTO DO DIA

Ibovespa ignora crise energética na Europa e vai aos 112 mil pontos; dólar cai a R$ 5,15

5 de setembro de 2022 - 18:40

Apesar da cautela na Europa, o Ibovespa teve um dia de ganhos, apoiado na alta das commodities

MÍNIMA HISTÓRICA

Crise energética em pleno inverno assusta, e efeito ‘Putin’ faz euro renovar mínima abaixo de US$ 1 pela primeira vez em 20 anos

5 de setembro de 2022 - 13:55

O governo russo atribuiu a interrupção do fornecimento de gás a uma falha técnica, mas a pressão inflacionária que isso gera derruba o euro

PASSANDO A FAIXA

Boris Johnson de saída: Liz Truss é eleita nova primeira-ministra do Reino Unido; conheça a ‘herdeira’ de Margaret Thatcher

5 de setembro de 2022 - 9:14

Aos 47 anos, a política conservadora precisa liderar um bloco que encara crise energética, inflação alta e reflexos do Brexit

SEGREDOS DA BOLSA

Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais caem com crise energética no radar; Ibovespa acompanha calendário eleitoral hoje

5 de setembro de 2022 - 7:46

Com o feriado nos EUA e sem a operação das bolsas por lá, a cautela deve prevalecer e a volatilidade aumentar no pregão de hoje

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar