🔴 AS NOTÍCIAS, ANÁLISES E RECOMENDAÇÕES DA TEMPORADA DE RESULTADOS DO 1T25 – CONFIRA TUDO AQUI

Oferecimento:

BTG Pactual
Maria Eduarda Nogueira

Maria Eduarda Nogueira

Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP), com pós-graduação em Comunicação e Marketing Digital na ESPM. Já trabalhou com comunicação institucional e jornalismo de viagens. Atualmente, é repórter de lifestyle do Seu Dinheiro. Está sempre disponível para falar sobre inovação, livros e cultura pop.

MAIS UMA TAÇA? NÃO, OBRIGADO

Consumo de vinho cai ao menor nível em 63 anos; de clima a comportamento, o que causa a queda?

Dados da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) apontam vários ‘culpados’ para a desaceleração na indústria vinícola

vinho vinhos bebidas álcool itália roma
Duas taças de vinho, com a cidade de Roma ao fundo. - Imagem: iStock.com/Eva-Katalin

A crise climática, a mudança nas preferências dos consumidores e a incerteza geopolítica global deixaram uma ressaca no setor de vinhos em 2024. 

Tanto a produção da bebida quanto o consumo mundial caíram para os níveis mais baixos em 63 anos, segundo os dados da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), divulgados nesta terça-feira (15). A instituição compilou dados de mais de 180 países consumidores de vinhos, incluindo o Brasil.

A desaceleração da demanda em mercados importantes — como a China, por exemplo — somada a queda na produção e os efeitos da inflação tornaram 2024 um ano de desafios  para a indústria vinícola 

Por outro lado, o aumento dos preços médios das garrafas compensou, em parte, a redução no volume produzido. 

Para 2025, é importante lembrar que o setor de vinhos enfrenta um imbróglio importante: a guerra comercial de Donald Trump

Embora o presidente tenha anunciado uma pausa nas tarifas de importações, as bebidas alcoólicas têm sido motivo de embate com a União Europeia desde que a discussão sobre impostos começou a circular no cenário econômico mundial. Aprofunde-se nessa história através desta reportagem.

Leia Também

Mudanças climáticas afetam a indústria de vinhos 

Em 2024, a produção global de vinhos foi de 226 milhões de hectolitros (hl), o menor patamar desde 1961 e uma queda de 5% em relação a 2023, que já tinha sido um ano ruim. 

  • Um hectolitro (hl) é uma unidade de medida de volume que equivale a 100 litros.

Segundo o estudo da OIV, tal queda foi catalisada pela ocorrência de eventos climáticos extremos tanto no Hemisfério Norte quanto no Sul, como geadas precoces, chuvas intensas e secas prolongadas.

Vale notar que a produção brasileira especificamente, muito concentrada na Região Sul, foi impactada pelas chuvas no Rio Grande do Sul, em maio do ano passado. Ainda assim, a área de plantio de vinícolas cresceu pelo quarto ano consecutivo.  

A produção da bebida no Brasil foi de aproximadamente 2,1 milhões de hectolitros, uma queda expressiva de 41% em relação a 2023 e 25,2% abaixo da média dos últimos cinco anos. Além das inundações, os vinhedos também sofreram com uma doença fúngica. 

Apesar disso, o país continua sendo o terceiro maior produtor de vinho da América do Sul, atrás da Argentina e do Chile.

Em algumas regiões, a produção mais baixa também revela um ajuste à demanda mais enfraquecida. 

Em outras palavras: com menos pessoas consumindo vinhos, os produtores têm que diminuir a oferta para não se prejudicarem economicamente.

A era do wellness está atrapalhando o consumo de bebidas alcóolicas?

Nas projeções da organização, o consumo de vinho caiu para 214 milhões de hectolitros, o que também marca o menor número desde 1961. 

A tendência descrente, na verdade, não é exatamente uma novidade. Desde 2018, o mercado vê o consumidor pedir cada vez menos a “saideira”.  

Em 2021, o fim das restrições pandêmicas e a retomada do setor de hospitalidade (como hotéis e restaurantes) deram um alívio ao setor em muitos países.

Mas 2022 trouxe conflitos geopolíticos, especialmente na Ucrânia, que impactaram a cadeia de suprimentos globais e causaram um aumento nos preços, desaquecendo ainda mais a demanda. 

2023 continuou na mesma toada: as pressões inflacionárias globais e a redução do poder de compra dos consumidores levou a quedas significativas nos principais mercados de vinho, como os Estados Unidos e a França.

Mas a “culpa” desse marasmo não reside só na economia e na geopolítica. 

A mudança no estilo de vida e o comportamento das novas gerações de consumidores também desempenham papel na desaceleração da indústria vinícola. 

Com uma preocupação cada vez maior com o wellness, não é raro ver pessoas priorizando os hábitos saudáveis, que envolvem a redução do álcool ou até meses inteiros sem ingerir nem uma gota de bebidas alcóolicas.

No Brasil, que é o segundo maior consumidor da América do Sul em termos absolutos, o consumo registrado em 2024 foi 11,4% menor do que a média dos últimos cinco anos. 

Vinhos mais caros são tendência?

Quanto ao comércio internacional de vinhos, o relatório da organização aponta que o ano foi marcado por baixos volumes de produção e altos preços médios de exportação.

O preço médio por litro permaneceu estável em 3,60 euros (R$ 24), mantendo o recorde histórico atingido em 2023.
Nesse contexto, a tendência de sofisticação dos produtos — vinhos mais caros e voltados ao alto padrão — vem se acentuando nas últimas décadas.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
ALTA DISTINÇÃO

4 restaurantes brasileiros ganham a primeira estrela Michelin em 2025; veja quais

13 de maio de 2025 - 14:05

Premiação também confirmou a distinção de duas estrelas de cinco estabelecimentos

INTERNACIONAL

Unidos contra Trump? Lula e Xi aproveitam encontro na China para mandar mensagem aos EUA

13 de maio de 2025 - 13:45

Sem mencionar o nome do republicano, o presidente chinês, Xi Jinping, também comentou sobre a política tarifária dos EUA

DOS EUA AO BRASIL

Renda fixa do Brasil com ações dos EUA: Itaú Asset lança primeiro ETF híbrido com ‘o melhor dos dois mundos’

13 de maio de 2025 - 13:30

O GOAT11, novo fundo de índice da Itaú Asset, oferece estratégia para uma carteira com posição em Tesouro IPCA+ e S&P 500 dolarizado

REAÇÃO AO RESULTADO

Yduqs no vermelho: Mercado deixa ações de recuperação após balanço fraco. Ainda vale a pena ter YDUQ3 na carteira?

13 de maio de 2025 - 13:08

Para os analistas, a Yduqs (YDUQ3) apresentou resultados mistos no 1T25. O que fazer com os papéis agora?

NOVO RECORDE

Ibovespa renova máxima histórica e busca os 139 mil pontos nesta terça-feira (13); entenda o que impulsiona o índice

13 de maio de 2025 - 13:07

“Última” máxima intradiária do Ibovespa aconteceu em 8 de maio, quando o índice registrou 137.634,57 pontos

REAÇÃO AO RESULTADO

Hapvida (HAPV3) dispara na B3 com balanço mais forte que o esperado, mas perda de beneficiários acende sinal de alerta. Vale a pena comprar as ações?

13 de maio de 2025 - 12:37

A companhia entregou resultado acima do esperado e mostrou alívio na judicialização, crescimento da base de clientes ainda patina. Veja o que dizem os analistas

‘MELHOR DO QUE SE TEMIA’

Dividendos vêm aí? IRB (IRBR3) tem bons resultados no primeiro trimestre e BTG vê possibilidade de distribuição dos lucros até o fim do ano

13 de maio de 2025 - 11:57

As operações internacionais e os resultados financeiros salvaram o balanço do IRB, mas não são todos os analistas que estão otimistas com a empresa

EXPECTATIVAS DESANCORADAS

Ata do Copom: Juros podem até parar de subir, mas Galípolo e diretores do BC jogam água fria sobre momento da queda da Selic

13 de maio de 2025 - 11:42

Copom volta a sinalizar que o fim do atual ciclo de aperto monetário está perto do fim, mas uma alta residual da taxa de juros ainda segue na mesa

MEXENDO NO PORTFÓLIO

RBVA11 vende imóvel em São Paulo, cotistas lucram quase R$ 5 milhões e sinaliza mudança de perfil

13 de maio de 2025 - 11:28

O FII assinou um contrato para a alienação de um imóvel localizado no bairro Santa Cecília e que é locado para a Caixa Econômica Federal atualmente

REAÇÃO AO BALANÇO 1T25

Resultado da Petrobras (PETR4) não foi ótimo, mas também não foi terrível — o que fazer com as ações agora?

13 de maio de 2025 - 10:43

Ação segue como principal recomendação do BTG no setor, mas algumas linhas do balanço preocupam

PREVIDÊNCIA SOCIAL

Golpe no INSS: Aposentados já estão sendo notificados sobre descontos irregulares; saiba como pedir ressarcimento

13 de maio de 2025 - 9:47

Aposentados, pensionistas e seus familiares devem ficar atentos às notificações sobre descontos indevidos que serão enviadas pelo aplicativo Meu INSS

CAIU ATIRANDO

Mobly (MBLY3): Família fundadora da Tok&Stok desiste de assumir controle da empresa — mas acusa atual gestão de sabotagem

13 de maio de 2025 - 9:08

Segundo comunicado enviado à CVM, medidas “irresponsáveis” da atual gestão influenciaram negativamente o processo e minaram a confiança de debenturistas e acionistas

A VEZ DA OMODA E JAECOO

Por dentro do Omoda 5 e do Jaecoo 7, apostas das jovens marcas chinesas para conquistar o Brasil

13 de maio de 2025 - 8:16

Duas novas marcas chinesas, mas que pertencem a um grupo conhecido, chegam ao Brasil com produtos elogiáveis a preços competitivos

IR 2025

Vai preencher a declaração de imposto de renda para parentes ou amigos? Saiba como pedir autorização de acesso

13 de maio de 2025 - 7:04

Contribuinte que faz a declaração de terceiros pode receber autorização de acesso à declaração pré-preenchida deles; veja como funciona

Insights Assimétricos

Depois do incêndio, EUA e China aparecem com baldes d’água: o que está em jogo no cessar-fogo da guerra comercial

13 de maio de 2025 - 6:08

A reação brasileira ao armistício tarifário tem sido, no mínimo, peculiar. Se por um lado a trégua parcial afasta o fantasma da recessão global e reacende o apetite por commodities, por outro, uma série de forças contrárias começa a moldar o desempenho do mercado local

LOTERIAS

Máquina de milionários da Lotofácil inicia semana a todo o vapor; Quina acumula e Mega-Sena oferece uma fortuna hoje

13 de maio de 2025 - 5:43

Os ganhadores do concurso 3389 da Lotofácil recorreram a métodos diferentes de aposta; Mega-Sena pode pagar R$ 55 milhões na noite desta terça-feira

DINHEIRO NO BOLSO

Dividendos e JCP: Vivo (VIVT3) distribuirá R$ 500 milhões em proventos; veja quem recebe

12 de maio de 2025 - 20:04

Valor faz parte dos dividendos obrigatórios do exercício de 2025 e representa R$ 0,1311 por ação, mas o pagamento ficará só para o ano que vem

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: O elogio do vira-lata (ou sobre small caps brasileiras)

12 de maio de 2025 - 20:00

Hoje, anestesiados por um longo ciclo ruim dos mercados brasileiros, cujo início poderia ser marcado em 2010, e por mais uma década perdida, parecemos nos esquecer das virtudes brasileiras

BALANÇO DA EDUCAÇÃO

Yduqs (YDUQ3) entrega resultado abaixo do esperado no 1T25, mas mantém guidance otimista até 2030

12 de maio de 2025 - 19:58

A base de alunos da companhia cresceu para 1,4 milhão de estudantes, aumento de 1,3% no comparativo com os primeiros três meses do ano passado

BALANÇO DO 1T25

O prejuízo ficou para trás: Petrobras (PETR4) tem lucro 48,6% maior no 1T25, investe 29% a menos do que no 4T24 e paga R$ 11,72 bilhões em dividendos

12 de maio de 2025 - 19:14

Entre janeiro e março, o lucro líquido da estatal subiu para R$ 35,209 bilhões em base anual; as projeções indicavam R$ 28,506 bilhões

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar