Novo Ford Bronco chega mais off-road, conectado e com o mesmo preço — mas não é o Bronco ‘raiz’
Linha 2025, agora na versão Badlands, não é o SUV ‘raiz’ dos EUA, mas encara trilhas e entrega conforto

Depois de quatro anos, a Ford apresenta a renovação da sexta geração do Bronco, SUV conhecido por sua versatilidade para encarar sem medo nos terrenos off-road e com conforto para rodar na cidade e nas estradas de asfalto.
A fama de valente condiz com seus recursos, mas é importante sublinhar que o SUV vendido no Brasil é o Bronco Sport, produzido no México, praticamente outro veículo quando comparado ao Bronco (raiz) fabricado nos EUA.
Com design mais robusto e moderno, a grande novidade para o Brasil na linha 2025 do Bronco Sport é a versão Badlands, mais preparada para aventuras fora de estrada e um interior atualizado e mais conectado.
Leve reestilização
No visual, o Ford Bronco Sport 2025 exibe uma nova grade e para-choque, além de uma proteção inferior que transmite a impressão de um veículo mais alto, complementado por dois ganchos de aço.
As barras longitudinais no teto foram redesenhadas, e o SUV agora possui frisos laterais e alargadores maiores nos para-lamas. Os pneus Pirelli Scorpion todo-terreno 225/65 R17 garantem aderência e segurança. As rodas escurecidas são de 17”.
Na parte traseira, o SUV ganhou para-choques reestilizados e um pequeno spoiler, conferindo um visual mais esportivo.
Leia Também
A paleta de cores do Bronco Sport 2025 inclui oito opções, com destaque para as novas cores vermelho Vermont e azul Indianópolis.
Desempenho no off-road
O Ford Bronco Sport mantém a essência off-road em suas dimensões: o SUV suporta 60 cm de capacidade de imersão, tem 22 cm de altura do solo, 30 graus de ângulo de entrada e 26,7 graus de saída (capacidade de entrar e sair de obstáculos sem raspar a parte da frente ou traseira).
Equipado com bloqueio do diferencial traseiro, distribuição de torque nas quatro rodas e freios dianteiros a disco ventilado, o Bronco Sport é preparado para encarar trilhas mais desafiadoras.
Uma inovação para as aventuras é a função One Pedal Drive, que permite controlar a velocidade e a frenagem apenas com o pedal do acelerador. Ele é ideal para as trilhas em terrenos acidentados e pode ser operado em até 32 km/h de velocidade.
O modo seletor de condução no console aparece com a sigla GOAT, que significa Goes Over Any Type of Terrain (passa por qualquer tipo de terreno). Trata-se de um sistema que ajusta diversos parâmetros e otimiza aceleração, transmissão, distribuição de torque, direção, bloqueio do diferencial traseiro e até nas câmeras de visão frontal.

Com sete modos de condução, incluindo Normal, Eco, Esportivo, Escorregadio, Rock Crawl e as novas Off-Road e Rally, o Ford Bronco se adapta a diversas situações. A Rally, por exemplo, adia as trocas de marcha, intensifica a aceleração e melhora a resposta da direção, de forma automática.
A capacidade de reboque foi aumentada para até 1 tonelada, porém com controle de oscilação para maior segurança. O recurso previne o balanço e mantém a estabilidade do reboque.
Outro recurso que ajuda nas trilhas é a nova câmera 360 graus. Ela liga automaticamente nos modos Rock Crawl, Off-Road e Rally e é um diferencial para a segurança, principalmente ao passar sobre buracos e outros obstáculos.
Reajustes no motor
O motor 2.0 Ecoboost com turbo e injeção direta oferece 253 cv de potência e 38 kgfm, mas com uma curva de torque melhorada em baixas rotações, de acordo com a engenharia.
Acoplado à transmissão automática de 8 marchas, com paddle shift para trocas sequenciais e tração 4x4, o Bronco Sport acelera de 0 a 100 km/h em 8,3 segundos.
O consumo na cidade foi levemente ajustado para 8,4 km/l (era 8,6), enquanto na estrada melhorou para 10,7 km/l (antes fazia 10,5), segundo o Inmetro.
Interior aprimorado
Por dentro, o Bronco Sport recebeu melhorias significativas, como assoalho emborrachado e tapetes de borracha, além de um novo console central funcional.
Os bancos de motorista e passageiro possuem ajustes elétricos, aquecimento e memória para a posição do banco e retrovisores, garantindo conforto e praticidade.
O porta-malas, com abertura pelo vidro, oferece 482 litros de espaço e vem equipado com alças e ganchos de fixação exclusivos.
O espaço interno é ampliado pela distância entre eixos de 2,67 metros, proporcionando conforto aos passageiros do banco traseiro.

Upgrade nas telas e conforto nas mãos
Em conteúdos, o Ford Bronco agora conta com um quadro de instrumentos totalmente digital de 12,3 polegadas. Isso além de uma tela multimídia Sync4 ampliada para 13,2 polegadas, com conexão sem fio para Apple Car Play e Android Auto. Para completar, o sistema de som Bang and Olufsen (B&O) possui 10 alto-falantes e um subwoofer.
O volante de couro aquecido e as atualizações over-the-air garantem que o veículo esteja sempre atualizado, sem necessidade de visitas à concessionária.
Mas ele não é o Bronco ‘raiz’
Nos Estados Unidos, o Ford Bronco usufrui de uma tradição de quase 60 anos. Sua primeira geração surgiu em 1966. Na época, foi o primeiro carro chamado de SUV (utilitário-esportivo), um veículo que entrega conforto para a família e tem atributos para enfrentar trilhas pesadas.
Mas é importante ressaltar que nos EUA existem duas famílias Bronco. A mais “raiz” não é a que vem para o Brasil: produzida sobre chassi, tem estrutura mais robusta. Essa arquitetura é ideal para o off-road extremo, possui maior rigidez torcional e maior articulação das suspensões para encarar as trilhas pesadas.
Tanto que por lá, o Ford Bronco rivaliza com Jeep Wrangler e Toyota 4Runner. No Brasil, o Wrangler custa R$ 500 mil.
Já o Bronco que vem para o Brasil é o Sport, de carroceria monobloco, ou seja, uma única estrutura. Essa é a mesma arquitetura de SUVs urbanos como o Ford Escape (do qual compartilha a base), Jeep Compass e VW Taos, entre outros.
O Sport apresenta a tração 4x4 (integral sob demanda), sistema de gerenciamento de terreno (GOAT) e um conjunto mais equilibrado para proporcionar conforto e estabilidade também no asfalto.
Preço e mercado
Mesmo com essas evoluções, o novo Bronco Sport 2025 que chega ao Brasil mantém o preço do modelo anterior, R$ 260 mil, muito embora tenha poucos concorrentes diretos.
Por aqui, o SUV briga diretamente com versões 4x4 do Jeep Compass – R$ 273 mil na versão Overland Hurricane, mais potente, porém inferior nas capacidades off-road.
Compete ainda com as versões 4x4 do Mitsubishi Eclipse Cross (a partir de R$ 223 mil, recursos off-road mais limitados e menor potência, 165 cv). E até o Chevrolet Equinox, embora ligeiramente maior que o Bronco Sport, oferece bom espaço interno, motor turbo de 177 cv e tração integral, mas também é inferior nos recursos off-road.

Veredito sobre o Ford Bronco Sport 2025
O Ford Bronco Sport se destaca por oferecer capacidade off-road muito acima da média para um SUV monobloco na sua faixa de preço. Isso enquanto compete com uma gama variada de utilitários esportivos que atraem clientes por diferentes motivos (conforto, tecnologia, economia, ou ainda mais capacidade off-road em uma faixa de preço superior).
Em 2024, a Ford emplacou menos de 200 unidades do Bronco Sport por mês. Os baixos volumes não a desanima, já que dobrou as vendas do SUV no país no ano passado. Agora, ela lança sua evolução contando com a alta fidelidade dos consumidores.
De acordo com marca, mais de 80% dos compradores de um Bronco novo deixam seus modelos usados na troca. Essa forte retenção reforça a confiança e a satisfação de seus clientes e a conquista de uma estratégia de negócios acertada.
Em meio ao ânimo com o Minha Casa Minha Vida, CEO da Direcional (DIRR3) fala o que falta para apostar mais pesado na Faixa 4
O Seu Dinheiro conversou com o CEO Ricardo Gontijo sobre a Faixa 4 do Minha Casa Minha Vida, expectativas para a empresa, a Riva, os principais desafios para a companhia e o cenário macro
Bank of America tem uma ação favorita no setor elétrico, com potencial de alta de 23%
A companhia elétrica ganhou um novo preço-alvo, que reflete as previsões macroeconômicas do Brasil e desempenho acima do esperado
O Brasil vai ser cortado? Moody’s diz o que pode levar ao rebaixamento do rating do país
Em evento nesta terça-feira, a analista responsável pela nota de crédito brasileira listou os pontos fortes e fracos do país
Sem dividendos para o Banco do Brasil? Itaú BBA mantém recomendação, mas corta preço-alvo das ações BBSA3
Banco estatal tem passado por revisões de analistas depois de apresentar resultados ruins no primeiro trimestre do ano e agora paga o preço
É o fim do ‘duty-free’ no Japão? Governo estuda acabar com a isenção de impostos para turistas
Estratégia de “tax free” foi usada pelo para atrair viajantes estrangeiros e movimentar a economia
Petrobras (PETR4) respira: ações resistem à queda do petróleo e seguem entre as maiores altas do Ibovespa hoje
No dia anterior, a estatal foi rebaixada por grandes bancos, que estão de olho das perspectivas para os preços das commodity
Estratégia dos gestores: títulos AAA e agro ficam em segundo plano; pitada de risco é bem-vinda para melhorar retornos
Enquanto investidores colocam cada vez mais fichas no crédito privado, gestores enfrentam cenário mais difícil para retornos acima da curva
AgroGalaxy (AGXY3) reduz prejuízo no 1T25, mas receita despenca 80% em meio à recuperação judicial
Tombo no faturamento decorre do cancelamento da carteira de pedidos da safrinha de milho, tradicionalmente o principal negócio do período para distribuidoras de insumos agrícolas
Vale (VALE3) e Samarco enfrentam mais uma ação judicial pelo rompimento da barragem de Mariana, desta vez na Holanda
Ação na justiça holandesa foi impetrada contra as subsidiárias das mineradoras no país europeu; primeira audiência será em 14 de julho
CEO do BTG Pactual critica aumento de impostos no pacote fiscal de Haddad: ‘Mais areia na engrenagem do Brasil’
Em painel durante evento do mercado financeiro, Roberto Sallouti alerta para os riscos da decisão do governo de aumentar impostos em vez de cortar gastos
Haddad confirma IR de 17,5% para investimentos e 20% para JCP, e diz que medidas só atingem “os moradores da cobertura”
Ministro da Fazenda se reuniu hoje com o presidente Lula para apresentar pacote discutido no domingo com líderes do Congresso
À procura de um gatilho: bitcoin (BTC) toca US$ 110 mil e recua; o que ainda falta para novas máximas?
Com Metaplanet, Strategy e Circle no radar, cripto ganha tração institucional, mas o próximo movimento ainda depende do cenário macro
‘O Agente Secreto’, filme com Wagner Moura e premiado em Cannes, terá pré-estreia exclusiva no Louvre
Exibição faz parte do festival de cinema ao ar livre do museu parisiense
Coleção de vinhos de bilionário é leiloada na Christie’s com rótulos a até R$ 166 mil; veja destaques
William I. Koch é considerado um dos mais respeitados colecionadores dos Estados Unidos; seu último leilão arrecadou US$ 22 milhões
ChatGPT apresenta instabilidade generalizada desde a madrugada desta terça-feira (10); entenda
Os produtos da OpenAI estão apresentando falhas tanto pelo site quanto pelo aplicativo móvel do chatbot
Santander aumenta preço-alvo de ação que já subiu mais de 120% no ano, mas que ainda pode se valorizar e pagar dividendos
De acordo com analistas do banco, essa empresa do ramo da construção civil tem uma posição forte, sendo negociada com um preço barato mesmo com lucros crescendo em 24%
O que esperar da renda fixa com o fim das altas na Selic e a possível tributação de isentos, como LCI e LCA?
No Touros e Ursos desta semana, Ulisses Nehmi, CEO da gestora de renda fixa Sparta, fala sobre estratégias e riscos diante de um juro tão alto e ameaças de tributação
Dividendos e recompras: por que esta empresa do ramo dos seguros é uma potencial “vaca leiteira” atraente, na opinião do BTG
Com um fluxo de caixa forte e perspectiva de se manter assim no médio prazo, esta corretora de seguros é bem avaliada pelo BTG
O caminho do bem: IPCA de maio desacelera, fica abaixo das estimativas e abre espaço para fim do ciclo de alta da Selic
Inflação oficial caiu de 0,43% para 0,26%, abaixo do 0,33% esperado; composição também se mostrou mais saudável, embora ainda haja pontos de atenção
GOL (GOLL4): por que nem o fim da recuperação judicial convence o BTG Pactual? Banco ainda recomenda a venda das ações
Empresa enfrentará um aumento de capital que diluirá significativamente os atuais acionistas, e a Abra passará a deter 80% da Gol