Planos de Trump e Elon Musk barrados nos EUA: Juiz bloqueia demissão em massa indicadas pelo DOGE
A liminar impede ainda as tentativas de reorganizar a estrutura das principais agências federais, um dos principais esforços do DOGE, que está sob o comando de Musk

Os funcionários públicos dos EUA estão na longa lista de alvos de Donald Trump — e de Elon Musk — desde que o presidente americano retornou à Casa Branca. Com a criação do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês), o bilionário e o republicano vêm promovendo demissões em massa nas agências federais.
Porém, o Departamento de Justiça dos EUA está sendo uma pedra no sapato nas tentativas do presidente norte-americano. Por meio de uma liminar emitida na noite de quinta-feira (22), a juíza federal Susan Illston impediu o governo Trump de implementar as demissões indicadas pelo DOGE, que já atingem um total de 100 mil funcionários.
A decisão também paralisa as tentativas de reorganizar a estrutura das principais agências federais, que é um dos principais esforços do DOGE, comandado por Musk.
A liminar dá continuidade a uma ordem de restrição inicial e temporária que a juíza emitiu no início deste mês.
- E MAIS: Duas ações para “apimentar” a carteira que podem “surfar” o fim das altas da Selic
Agências vs. Trump
A decisão de Illston se refere a uma ordem executiva de Trump, emitida em fevereiro, que busca conduzir uma “transformação radical da burocracia federal” e instrui chefes das agências federais a se prepararem para reduções em larga escala no quadro de funcionários.
A medida foi parar na Justiça quando um grupo de sindicatos que representam trabalhadores federais entraram com um processo contra a ordem executiva.
Leia Também
Os sindicatos, governos locais e grupos externos críticos à decisão do presidente argumentam que as demissões em massa paralisam as operações das agências e são ilegais.
Na liminar, Illston defendeu a implementação de mudanças pelo Poder Executivo, porém ressaltou que medidas estruturais precisam ocorrer em conjunto com o Congresso.
“Os presidentes podem definir prioridades políticas para o Poder Executivo, e os chefes de agências podem implementá-las. Isso é indiscutível”, escreveu a juíza.
“Mas deve fazê-lo de forma legal. Um presidente não pode iniciar uma reorganização em larga escala do Poder Executivo sem fazer parceria com o Congresso”, ressaltou.
A resposta da Casa Branca
A Casa Branca rejeitou a ordem que paralisa as demissões e afirmou que a liminar é “uma extrema judicialização do Poder Executivo”.
“O presidente deve manter a capacidade de gerir o Poder Executivo, incluindo a implementação de reduções de força de trabalho quando necessário, como tem sido por quase 150 anos. O governo Trump antecipa uma resolução favorável sobre esta questão”, disse o porta-voz da Casa Branca, Harrison Fields.
Além disso, o governo do republicano também solicitou que a Suprema Corte emita uma suspensão de emergência da ordem inicial de restrição da juíza.
“Essa ordem impede o Poder Executivo de implementar quase todos os planos para reduzir o tamanho da força de trabalho federal e exige a divulgação de documentos sensíveis”, afirmou o procurador-geral dos EUA, John Sauer.
“Nem o Congresso nem o Poder Executivo jamais pretenderam tornar os burocratas federais uma classe com emprego vitalício, independentemente de haver trabalho para eles ou não”, finalizou Sauer.
*Com informações da CNBC e da CNN.
Inter relança conta premium com novos benefícios para alta renda e estratégia para minimizar impactos do novo IOF; saiba como ter direito ao cartão Prime
Banco digital afirma que novos benefícios devem ajudar os clientes a economizar nas viagens internacionais e minimizar os efeitos da nova alíquota do IOF
Novo IOF pode diminuir lucro de varejistas: JP Morgan avalia Magazine Luiza (MGLU3), Assaí (ASAI3) e Natura (NTCO3) como as mais afetadas
O maior impacto, segundo os analistas, é para os fornecedores das empresas, mas repasse pela cadeia é uma possibilidade que deságua em maiores preços para os clientes na ponta
CBA (CBAV3) desembolsa R$ 158 milhões para comprar participação em eólicas da Casa dos Ventos e Auren Energia (AURE3)
Novos acordos têm relação com os planos da empresa de aumentar sua capacidade de geração de energia renovável
Nelson Tanure quer abocanhar a Braskem (BRKM5)? Ações da petroquímica sobem forte na B3 com rumores de oferta
A performance da petroquímica hoje vem na esteira de notícias de que Nelson Tanure quer abocanhar um pedaço da empresa
Álcool, cigarro e festas luxuosas estão proibidos na China — ao menos para oficiais do governo
Nova medida endurece diretrizes contra gastos excessivos por agentes do governo chinês; carros, escritórios e até plantas entram em regime de austeridade
IOF para investir no exterior ainda vai subir, só em menor intensidade; mas, para Avenue, brasileiros vão investir ainda mais lá fora
Fazenda disse que remessas de recursos ao exterior para investimento continuariam sujeitas à alíquota vigente, mas na prática aumentou o tributo sobre essas operações
VGBL para planejamento sucessório fica mais caro a partir desta sexta (23) com alterações no IOF; veja o que muda
Medida do governo mira famílias de mais alta renda, que fazem grandes aportes em previdência privada com o intuito de transferir recursos aos herdeiros sem inventário
O que está no radar: contas públicas do segundo semestre ou eleições 2026? Preço de ações e renda fixa dependem desta resposta, segundo economista da Galápagos
No podcast Touros e Ursos desta semana, Tatiana Pinheiro, economista-chefe e sócia da Galápagos Capital, fala sobre o que esperar da economia brasileira nos próximos meses
Raízen (RAIZ4) atrai potenciais compradores para mais uma de suas usinas e avança em processo de reestruturação
Estratégia de desinvestimento de ativos no Brasil e na Argentina pode chegar a R$ 15 bilhões e equalizar o balanço da empresa
Patria estreia no segmento de shopping centers com a compra de 6 FIIs da Genial com R$ 2,5 bilhões em ativos
A Genial também já tem planos para os recursos obtidos com a venda, que ainda está sujeita à aprovação do Cade e dos cotistas dos fundos
Foi com emoção: JBS (JBSS3) consegue aprovar dupla listagem, após votação apertada
Votação parcial divulgada na véspera mostrava uma pequena diferença de 3,43 pontos percentuais pela rejeição da proposta
Com mudanças no IOF, Ibovespa consegue se manter nos 137 mil pontos; dólar vai a R$ 5,67
O Ibovespa abriu o pregão de hoje com uma queda de 1,45%
Como a mudança no IOF vai afetar as suas viagens para fora do Brasil
Receita Federal padronizou o imposto para 3,50%, um “baque” para os viajantes que usam contas em moedas estrangeiras, como Wise e Nomad
Orra, meu! Mega-Sena faz novo milionário e Lotofácil sai para bolão em São Paulo
Mega-Sena tem ganhador pelo segundo sorteio seguido; prêmio principal da Lotofácil será dividido por 30 pessoas; Quina acumula
Para CEO do Nubank, a palavra da vez para 2025 é eficiência — a começar pelo alto escalão do banco digital
Em entrevista à Bloomberg News, David Vélez afirmou que o objetivo das mudanças no Nu é aumentar a eficiência e reduzir a verticalização extrema do banco
Receita Federal abre consulta ao 1º lote de restituição do imposto de renda nesta sexta (23); veja se você foi contemplado
Primeiro lote referente à declaração de IR 2025 totaliza R$ 11 bilhões a cerca de 6,3 milhões de contribuintes
Acabou a ‘colher de chá’? Trump ameaça tarifas de 50% para Europa, e bolsas caem com força
Bolsas da Europa e futuros de NY desabam sob o temor de uma nova escalada na guerra comercial de Donald Trump
Como o recuo do governo em IOF sobre remessas para investimentos no exterior vai impactar o cumprimento do arcabouço, segundo Haddad
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, concedeu entrevista coletiva na manhã de hoje para explicar o recuo do governo sobre a cobrança de IOF
Fazenda recua em aumento do IOF sobre investimentos no exterior após reação negativa do mercado às medidas
Pasta fez o anúncio às 23h30 em postagem no X (antigo Twitter). Aumento de IOF para operações de câmbio para 3,50% se mantém nos demais tipos de transações
Corrigindo a rota: Governo recua de elevação de IOF sobre remessas a fundos no exterior e tenta tirar pressão da bolsa e do câmbio
Depois de repercussão inicial negativa, governo desistiu de taxar remessas ao exterior para investimento em fundos