Vem divórcio? Azzas 2154 (AZZA3) recua forte na B3 com rumores de separação de Birman e Jatahy após menos de um ano desde a fusão
Após apenas oito meses desde a fusão, os dois empresários à frente dos negócios já avaliam alternativas para uma cisão de negócios, segundo a imprensa local
No drama corporativo da Azzas 2154 (AZZA3), a vida imita a arte. Tal qual como no aclamado filme “História de um Casamento”, que joga luz sobre o desgaste de um relacionamento ao longo dos anos, a trajetória de AZZA3 revela um cenário ainda mais rápido e turbulento.
Bastaram apenas alguns meses para o que parecia ser uma união promissora entre gigantes do setor de varejo se transformar em conversas sobre uma separação inesperada entre os principais acionistas e gestores.
Depois de um balanço frustrante e de uma desvalorização de 56% das ações desde o casamento, passaram a circular no mercado rumores de que Alexandre Birman, anteriormente à frente da Arezzo, e Roberto Jatahy, ex-CEO do Grupo Soma, agora encontram-se em meio a negociações para um “divórcio”, alimentadas por uma alegada "incompatibilidade de gestão".
- LEIA TAMBÉM: A ação de um banco resiliente é a aposta deste analista para quem quer receber dividendos e investir ‘sem sustos’; conheça o papel.
Em meio às notícias de término entre os executivos, as ações da varejista estiveram entre as maiores quedas do Ibovespa. Os papéis AZZA3 caíram 10,42%, a R$ 21,50 — atrás apenas da Natura&Co (NTCO3), que frustrou o mercado com um balanço aquém das expectativas.
Azzas 2154 (AZZA3): Vem divórcio pela frente?
A fusão entre o Soma e a Arezzo, vista como um big bang capaz de formar um novo gigante da indústria de moda brasileira, aconteceu há apenas oito meses. No entanto, os dois empresários à frente dos negócios já avaliam alternativas para uma separação, segundo a imprensa local.
Vale lembrar que, após o “casamento” entre as empresas, Birman assumiu a posição de diretor presidente (CEO) na Azzas enquanto Jatahy ficou encarregado da diretoria da unidade de negócio de vestuário feminino.
Leia Também
À época, a presença de dois executivos com mentes tão visões diferentes na Azzas foi fortemente discutida pelo mercado como um fator de preocupação. O temor? A possibilidade de embates de personalidades fortes na condução dos negócios.
As notícias de uma potencial cisão ganham tração apenas dias após a Azzas (AZZA3) anunciar um balanço mais fraco no quarto trimestre, com lucratividade e rentabilidade em queda, queima de caixa e margens sob pressão.
Fontes relataram ao Pipeline — que revelou em primeira mão as discussões sobre uma eventual separação — que a maior problemática é justamente a falta de sinergia entre os controladores devido aos diferentes modelos de gestão dos executivos.
Um dos entraves citados pelo noticiário seria a definição do ex-CEO do Soma de que a unidade de vestuário feinino passe a se reportar diretamente ao conselho, e não mais a Birman. O presidente da Azzas, por sua vez, se recusaria a aceitar.
De acordo com apuração do Pipeline, tanto Birman quanto Jatahy possuem assessores financeiros e legais que buscam “desenhar um caminho alternativo” — sendo a principal delas a compra da participação do ex-Soma pelo CEO da Azzas.
Vale ressaltar que juntos, os controladores detêm 33,7% do capital social da empresa.
- SAIBA MAIS: Imposto de Renda 2025 está chegando… o que saber antes de declarar e evitar a malha fina? Este guia gratuito explica o passo a passo
Entre as possibilidades discutidas, esteve uma cisão das operações para um modelo diferente daquele visto antes da fusão, com uma migração da Hering para o lado da Arezzo, por exemplo.
No entanto, qualquer modelo de divórcio entre os executivos conta com obstáculos relevantes citados pelo mercado. Um deles é justamente o preço.
De acordo com o jornal, Jatahy já teria afirmado que só venderia a posição que detém no grupo com um prêmio em relação às cotações atuais.
O Pipeline diz que Birman já estaria em contato com familly offices e gestoras de private equity que poderiam estar interessados em participar de uma eventual negociação.
*Com informações do Pipeline.
Por que o Itaú BBA acredita que há surpresas negativas na compra da Warner pela Netflix (NTFLX34)
Aquisição bilionária amplia catálogo e fortalece marca, mas traz riscos com alavancagem, sinergias e aprovação regulatória, diz relatório
3tentos (TTEN3): veja por que Bank of America, XP e BBA compartilham otimismo com a ação, que já avança 30% em 2025
Vemos a 3tentos como uma história de crescimento sólida no setor agrícola, com um forte histórico, como demonstrado pela sua expansão no MT nos últimos 4 anos, diz Bank of America
Petrobras (PETR4) diz que é “possível” assumir operação na Braskem, prepara projeto de transição energética e retomará produção de fertilizantes
A presidente da estatal afirmou que não há nada fechado, mas que poderia “exercer mais sinergias” entre a atividade de uma petroquímica, Braskem, com a de uma petroleira, a Petrobras
ANS nega recurso da Hapvida (HAPV3), e empresa terá de reapresentar balanço à agência com ajustes de quase R$ 870 milhões
A empresa havia contabilizado o crédito fiscal relacionado ao programa, que prevê a negociação com desconto de dívidas das empresas de saúde suplementar com o Sistema Único de Saúde (SUS)
Super ricaços na mira: Lifetime acelera a disputa por clientes que têm mais de R$ 10 milhões para investir e querem tratamento especial, afirma CEO
O CEO Fernando Katsonis revelou como a gestora pretende conquistar clientes ‘ultra-high’ e o que está por trás da contratação de Christiano Ehlers para o Family Office
Game of Thrones, Friends, Harry Potter e mais: o que a Netflix vai levar em acordo bilionário com a Warner
Compra bilionária envolve HBO, DC, Cartoon Network e séries de peso; integração deve levar até 18 meses
A guerra entre Nubank e Febraban esquenta. Com juros e impostos no centro da briga, quais os argumentos de cada um?
Juros, inadimplência, tributação e independência regulatória dividem fintechs e grandes instituições financeiras. Veja o que dizem
Depois de escândalo com Banco Master, Moody’s retira ratings do BRB por risco de crédito
O rebaixamento dos ratings do BRB reflete preocupações significativas com seus processos e controles internos, atualmente sob investigação devido a operações suspeitas envolvendo a aquisição de carteiras de crédito, diz a agência
Cyrela (CYRE3) e SLC (SLCE3) pagam R$ 1,3 bilhão em dividendos; Eztec (EZTC3) aumentará capital em R$ 1,4 bilhão com bonificação em ações
A maior fatia da distribuição de proventos foi anunciada pela Cyrela, já o aumento de capital da Eztec com bonificação em ações terá custo de R$ 23,53 por papel e fará jus a dividendos
Gol (GOLL54) é notificada pelo Idec por prática de greenwashing a viajantes; indenização é de R$ 5 milhões
No programa “Meu Voo Compensa”, os próprios viajantes pagavam a taxa de compensação das emissões. Gol também dizia ter rotas neutras em carbono
Se todo mundo acha que é uma bolha, não é: veja motivos pelos quais o BTG acredita que a escalada da IA é real
Banco aponta fundamentos sólidos e ganhos de produtividade para justificar alta das empresas de tecnologia, afastando o risco de uma nova bolha
Produção de cerveja no Brasil cai, principalmente para Ambev (ABEV3) e Heineken (HEIA34); preço das bebidas subiu demais, diz BTG
A Ambev aumentou os preços de suas marcas no segundo trimestre do ano, seguida pela Heineken, em julho — justamente quando as vendas começaram a encolher
Vale (VALE3) desafia a ordem de pagar R$ 730 milhões à União; mercado gosta e ações sobem mais de 1%
Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a mineradora alega que a referida decisão foi proferida em primeira instância, “portanto, seu teor será objeto de recursos cabíveis”
De seguro pet a novas regiões: as apostas da Bradesco Seguros para destravar o próximo ciclo de crescimento num mercado que engatinha
Executivos da seguradora revelaram as metas para 2026 e descartam possibilidade de IPO
Itaú com problema? Usuários relatam falhas no app e faturas pagas aparecendo como atrasadas
Usuários dizem que o app do Itaú está mostrando faturas pagas como atrasadas; banco admite instabilidade e tenta normalizar o sistema
Limpando o nome: Bombril (BOBR4) tem plano de recuperação judicial aprovado pela Justiça de SP
Além da famosa lã de aço, ela também é dona das marcas Mon Bijou, Limpol, Sapólio, Pinho Bril, Kalipto e outras
Vale (VALE3) fecha acima de R$ 70 pela primeira vez em mais de 2 anos e ganha R$ 10 bilhões a mais em valor de mercado
Os papéis VALE3 subiram 3,23% nesta quarta-feira (3), cotados a R$ 70,69. No ano, os ativos acumulam ganho de 38,64% — saiba o que fazer com eles agora
O que faz a empresa que tornou brasileira em bilionária mais jovem do mundo
A ascensão de Luana Lopes Lara revela como a Kalshi criou um novo modelo de mercado e impulsionou a brasileira ao posto de bilionária mais jovem do mundo
Área técnica da CVM acusa Ambipar (AMBP3) de violar regras de recompra e pede revisão de voto polêmico de diretor
O termo de acusação foi assinado pelos técnicos cerca de uma semana depois da polêmica decisão do atual presidente interino da autarquia que dispensou o controlador de fazer uma OPA pela totalidade da companhia
Nubank (ROXO34) agora busca licença bancária para não mudar de nome, depois de regra do Banco Central
Fintech busca licença bancária para manter o nome após norma que restringe uso do termo “banco” por instituições sem autorização
