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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

PÍLULA DE VENENO

Sem OPA na Oncoclínicas (ONCO3): Empresa descarta necessidade de oferta pelas ações dos minoritários após reestruturação societária

Minoritários pediram esclarecimentos sobre a falta de convocação de uma OPA após o Fundo Centaurus passar a deter uma fatia de 16,05% na empresa em novembro de 2024

Camille Lima
Camille Lima
23 de março de 2025
14:05 - atualizado às 14:06
Fachada da Oncoclínicas (ONCO3).
Fachada da Oncoclínicas (ONCO3). - Imagem: Divulgação

Após questionamentos levantados por acionistas minoritários, a Oncoclínicas (ONCO3) foi à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informar ao mercado que não vê necessidade de uma oferta pública de aquisição de ações (OPA).

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Na semana passada, minoritários representados pela Associação Brasileira de Investimento, Crédito e Consumo (Abraicc) pediram esclarecimentos sobre a falta de convocação de uma OPA após o Fundo Centaurus passar a deter uma fatia de 16,05% no grupo de oncologia em novembro de 2024.

A participação majoritária da gestora de private equity Centaurus Capital foi revelada após uma reorganização societária conduzida pelo banco Goldman Sachs.

A reorganização acionária do Goldman Sachs

Antes da reestruturação, a composição acionária da Oncoclínicas (ONCO3) mostrava que o Goldman Sachs detinha pouco mais de 36% do capital da empresa. 

Com a reorganização anunciada em novembro, dois fundos de investimento do banco norte-americano, que investem em ações da ONCO3, passaram a deter cerca de 20% do capital social da rede de tratamento oncológico.

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Por outro lado, a Centaurus, que já era acionista da empresa há quase uma década por meio de uma participação indireta e representada dentro da fatia do Goldman, assumiu diretamente 16% do negócio.

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Vem OPA?

No entendimento da Abraicc, a reorganização societária poderia ter ativado o mecanismo de poison pill (pílula de veneno, em tradução literal), conforme previsto no estatuto da Oncoclínicas (ONCO3).

De acordo com uma das seções do estatuto, é obrigatória a realização de uma OPA sempre que um investidor adquira uma participação acionária igual ou superior a 15% das ações emitidas pela ONCO3. O investidor teria um prazo máximo de 60 dias a partir da data do evento para cumprir esta obrigatoriedade.

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Acontece que o estatuto da Oncoclínicas também determina que essa situação não se aplica na hipótese de a participação de 15% ser adquirida como resultado de uma reorganização societária dentro do mesmo grupo econômico.

Dado que a reorganização resultou em uma participação de 16% pela Centaurus, que não faz parte do grupo econômico do Goldman Sachs, surgiram dúvidas sobre a obrigatoriedade da gestora de lançar uma oferta para os acionistas minoritários.

“Até onde se sabe, cuida-se de uma instituição independente e autônoma, que não integra o grupo econômico do Goldman Sachs, do Master e de qualquer outro acionista relevante da companhia. Igualmente, não se trata de entidade controladora, controlada ou sob controle comum de qualquer acionista relevante da Oncoclínicas”, destacou a Abraicc na notificação enviada à Oncoclínicas, a qual o Seu Dinheiro teve acesso.

A Oncoclínicas chegou a solicitar esclarecimentos ao Goldman Sachs e à Centaurus na reorganização societária em questão, incluindo questionamento específico sobre o eventual atingimento do gatilho da OPA, mas concluiu que nada indicava que a gestora estivesse obrigada a lançar a oferta. 

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“Para evitar dúvidas, a Oncoclínicas esclarece que, ainda que a Centaurus — ou qualquer outro acionista —- estivesse obrigada a lançar a OPA, não caberia à administração da companhia “convocar a OPA”. Isso porque as providências para o lançamento da OPA cabem ao seu ofertante, e não à companhia”, escreveu a empresa, em comunicado enviado à CVM.

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