Por trás da disparada das ações da Oncoclínicas (ONCO3), gestora de “situações especiais” abocanha nova fatia na empresa
A Latache, gestora de Renato Azevedo, agora possui 6,84% do capital social da Oncoclínicas, equivalente a cerca de 44,6 milhões de ações ONCO3

Quem acompanha as ações da Oncoclínicas (ONCO3) deve ter se perguntado: o que fez os papéis saltarem 53% na B3 desde a semana passada, mesmo diante de notícias de rebaixamento das ações e incertezas quanto ao caixa da empresa? A resposta é uma só: uma força compradora intensa.
Ao longo desta semana, a gestora Latache mais do que triplicou a participação que detinha na rede de tratamentos oncológicos desde dezembro.
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Dessa forma, a gestora de Renato Azevedo agora possui 6,84% do capital social da Oncoclínicas, equivalente a cerca de 44,6 milhões de ações ONCO3.
Não à toa, as ações ONCO3 saltaram mais de 20% no pregão da última terça-feira (19) e avançaram outros 16% hoje, estancando parte da sangria dos papéis, que acumulam desvalorização de 70% em 12 meses.
A nova acionista da Oncoclínicas (ONCO3)
Aliada à pressão compradora por parte da própria gestora, a chegada da Latache no quadro de acionistas da Oncoclínicas também animou o mercado, visto que se trata de um investidor endinheirado — enquanto a empresa de serviços oncológicos enfrenta fortes pressões no caixa e endividamento.
Hoje, a Oncoclínicas é uma das companhias de saúde mais alavancadas da bolsa brasileira, em um momento de encarecimento do custo da dívida em meio à alta dos juros no país.
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Apesar de ter reportado um fluxo de caixa positivo no terceiro trimestre de 2024, o mercado permanece cético quanto à sustentabilidade financeira da Oncoclínicas, especialmente devido a investimentos incertos e uma nova estratégia de crescimento que deverá impactar as receitas.
É por isso que os rumores da entrada da gestora de Renato Azevedo elevaram os ânimos dos investidores nos últimos dias.
De acordo com o portal Pipeline, Azevedo e o fundador e CEO da Oncoclínicas, Bruno Ferrari, já se conheciam por serem naturais de Belo Horizonte, mas foi só no fim de dezembro que a gestora começou a montar posição na empresa de tratamentos contra o câncer.
O investimento causou certa estranheza, já que a Latache é conhecida por investir em special situations, que proporcionam maiores retornos.
No entanto, o portal afirma que o desconto das ações da Oncoclínicas (ONCO3) teria ficado tão grande na bolsa que o retorno potencial justificaria o investimento da gestora.
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De acordo com o comunicado enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), os fundos da Latache não possuem em sua base de cotistas qualquer outro acionista relevante da Oncoclínicas.
Além disso, segundo a carta enviada pela instituição financeira, o objetivo da aquisição da fatia não é alterar a composição de controle ou a estrutura administrativa da companhia.
*Com informações do Pipeline.
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