Prio (PRIO3) não empolga com dados de produção, mas mercado está de olho no futuro; saiba quanto às ações podem subir
Licenciamento de Wahoo e incorporação de Peregrino são gatilhos no curto prazo — mas a hora de comprar é agora

A Prio (PRIO3) divulgou uma produção em junho superior a maio e fechou o segundo trimestre do ano com uma média de 100,1 mil barris de óleo equivalente por dia (boed) — e os especialistas estão de olho no que está por vir para a companhia.
Em relatório divulgado na quinta-feira (3), a empresa mostra que os avanços entre maio e junho ficaram por conta do Campo de Frade: a produção no mês foi de 32.804 boed, equivalente a um aumento mensal de 43,6% após a recuperação do sistema de compressão de gás.
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No Campo de Polvo, a produção foi de 11.253, um aumento mensal de 5,3%. A alta não foi mais substancial por causa da parada de dois poços do campo, devido a uma falha na bomba centrífuga submersa.
A companhia, no entanto, afirmou que com o recebimento de anuência do Ibama, a produção deve voltar ao normal ao longo de julho.
Albacora Leste e Peregrino ficaram praticamente em linha com maio, considerando apenas 40% do campo de Peregrino.
De acordo com a Ativa Investimentos, os dados foram positivos e Prio é a top pick da corretora no setor de óleo e gás, com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 66.
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Prio é uma aposta futura
Segundo a Ativa, o olhar para as ações e a produção de Prio está no futuro. O potencial de ganho com o Campo de Wahoo e a incorporação total de Peregrino somam 100 mil boed e estes números não estão precificados nas ações ainda.
O Itaú BBA também compartilha desta análise e, em relatório desta sexta-feira (4), os analistas escrevem que o fim do processo de licenciamento de Wahoo, com sua primeira produção de petróleo em abril de 2026, além de medidas de redução de custos em Peregrino, são os principais gatilhos para a valorização das ações no curto prazo.
O banco tem avaliação outperform para as ações PRIO3, que é equivalente a recomendação de compra, com um preço-alvo de R$ 62.
Quando comparado ao fechamento das ações no pregão de hoje, aos R$ 42,58, o preço-alvo da Ativa equivale a um upside de 55%, enquanto o preço-alvo do BBA projeta uma valorização de 45,6%.
Vai dobrar a produção
No mês passado, o CEO da Prio, Roberto Monteiro, afirmou que a empresa deve atingir produção de mais de 200 mil barris por dia no ano que vem.
A projeção leva em consideração o avanço do desenvolvimento do campo de Wahoo e da compra do campo de Peregrino, explicou o executivo.
O Itaú BBA estima um rendimento de fluxo de caixa livre para o acionista (FCFE, na sigla em inglês) de 23% em 2026 e de 29% no ano seguinte.
Em entrevista ao Seu Dinheiro, Bruno Henriques, analista sênior do BTG Pactual, afirmou que a Prio tem grandes chances de se tornar mais uma petroleira geradora de caixa, potencialmente uma ação de dividendos no futuro. Confira aqui.
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