O que a dona do Google tem que as outras não têm? Alphabet sobe forte no after em Nova York após balanço; Meta e Microsoft apanham
Enquanto as ações da Alphabet chegaram a subir 6% na negociação estendida, os papéis da Meta recuaram 9% e os da Microsoft baixaram 2%; entenda os motivos que fizeram os investidores celebrarem uma e punirem as outras
Três das Sete Magníficas divulgaram nesta quarta-feira (29) os resultados financeiros do período que vai de julho a setembro, mas apenas uma delas fez jus ao nome do grupo: a Alphabet. As ações da dona do Google subiram 6% no after hours de Nova York depois que a big tech reportou uma receita de mais de US$ 100 bilhões pela primeira vez.
A receita da Alphabet somou US$ 102,4 bilhões no trimestre encerrado em 30 de setembro, superando os US$ 99,85 bilhões projetados pela Bloomberg e também acima dos US$ 88,3 bilhões do mesmo período do ano anterior.
O aumento das vendas no período foi impulsionada pelo Google Cloud, que registrou um crescimento de 34%, atingindo US$ 15,2 bilhões — acima dos US$ 11,3 bilhões de um ano atrás e da projeção de US$ 14,8 bilhões.
- LEIA TAMBÉM: Tenha acesso às recomendações mais valorizadas do mercado sem pagar nada; veja como receber os relatórios semanais do BTG Pactual com o Seu Dinheiro
A Alphabet teve lucro líquido de US$ 34,98 bilhões no trimestre, acima dos US$ 26,3 bilhões do mesmo período do ano anterior. O lucro ajustado por ação, de US$ 2,87 no terceiro trimestre, também superou a projeção de US$ 2,26 e o lucro ajustado por ação de US$ 2,12 registrado no mesmo período do ano anterior.
A dona do Google também elevou a previsão de investimentos para o ano, de US$ 85 bilhões para US$ 92 bilhões.
“A Alphabet teve um trimestre excepcional, com crescimento de dois dígitos em todas as principais áreas de nossos negócios. Alcançamos nosso primeiro trimestre com faturamento de US$ 100 bilhões”, afirmou Sundar Pichai, CEO da Alphabet.
Leia Também
Microsoft e Meta não brilham como a dona do Google
A Microsoft e a Meta não brilham como a dona do Google no after hours em Nova York.
A holding de Mark Zuckerberg apresentou um aumento de 26% na receita, que chegou a US$ 51,24 bilhões, mas uma despesa tributária de US$ 16 bilhões relacionada à Big Beautiful Bill, a reforma fiscal de Donald Trump, levou a uma queda de 9% das ações.
O lucro também levou um tombo por conta da provisão não recorrente para imposto de renda: -83%, para US$ 2,71 bilhões depois de lucrar US$ 15,7 bilhões no mesmo período de 2024. O ganho por ação diluída ficou em US$ 1,05, ante US$ 6,72 esperados pelos analistas consultados pela FactSet e US$ 6,03 no terceiro trimestre de 2024.
A provisão para imposto de renda somou US$ 18,9 bilhões, um salto de 788% sobre o valor provisionado em igual período de 2024. A Meta informou ainda que os custos e despesas totais ficaram em US$ 30,71 bilhões, um aumento de 32% no comparativo anual.
Para 2025, a Meta projetou que as despesas totais ficarão entre US$ 116 bilhões e US$ 118 bilhões, uma atualização em relação à projeção anterior de US$ 114 bilhões a US$ 118 bilhões, refletindo uma taxa de crescimento de 22% a 24% em relação ao ano anterior.
Em meio a problemas no Azure e em outros softwares em nuvem nesta quarta-feira, a Microsoft reportou lucro líquido de US$ 27,75 bilhões no primeiro trimestre do ano fiscal de 2026, encerrado em setembro — uma alta de 12% em comparação com o mesmo período no ano anterior. O lucro ajustado por ação foi de US$ 4,13, acima dos US$ 3,67 esperados por analistas do FactSet.
- VEJA TAMBÉM: CHINA vs EUA: Começou uma nova GUERRA FRIA? O que está em jogo nessa disputa - assista o novo episódio do Touros e Ursos no Youtube
A receita somou US$ 77,7 bilhões, um crescimento de 18% ante o mesmo período no ano passado, e também acima das expectativas dos analistas, que previam US$ 75,38 bilhões.
Dentre os destaques, a receita registrada na Intelligent Cloud da empresa foi de US$ 30,9 bilhões, uma alta de 28% em comparação com o mesmo período no ano anterior. Somente a receita do Azure e de outros serviços de nuvem subiu 40% no período.
"Tivemos um forte início de ano fiscal, superando as expectativas em receita, lucro operacional e lucro por ação. A força do Microsoft Cloud reflete a crescente demanda de clientes por nossa plataforma diferenciada", disse Amy Hood, vice-presidente executiva e diretora financeira da Microsoft.
O mercado, no entanto, não entendeu assim o desempenho da Microsoft entre julho e setembro e puniu as ações da companhia. Os papéis chegaram a cair 2% no after hours em Nova York depois dos resultados.
Não colou: por que a Justiça barrou a tentativa do Assaí (ASAI3) de se blindar de dívidas antigas do Pão de Açúcar
O GPA informou, nesta segunda (15), que o pedido do Assaí por blindagem contra passivos tributários anteriores à cisão das duas empresas foi negado pela Justiça
Braskem (BRKM5) com novo controlador: IG4 fecha acordo com bancos e tira Novonor do comando
Gestora fecha acordo com bancos credores, avança sobre ações da Novonor e pode assumir o controle da petroquímica
São Paulo às escuras: quando a Enel assumiu o fornecimento de energia no estado? Veja o histórico da empresa
Somente no estado, a concessionária atende 24 municípios da região metropolitana, sendo responsável por cerca de 70% da energia distribuída
Concessão da Enel em risco: MP pede suspensão da renovação, e empresa promete normalizar fornecimento até o fim do dia
O MPTCU defende a divisão da concessão da Enel em partes menores, o que também foi recomendado pelo governador de São Paulo
Cemig (CMIG4) promete investir cifra bilionária nos próximos anos, mas não anima analistas
Os analistas do Safra cortaram o preço-alvo das ações da empresa de R$ 13,20 para R$ 12,50, indicando um potencial de alta de 13% no próximo ano
Casas Bahia (BHIA3) avança em mudança de estrutura de capital e anuncia emissão de R$ 3,9 bilhões em debêntures
Segundo o documento, os recursos obtidos também serão destinados para reperfilamento do passivo de outras emissões de debêntures ou para reforço de caixa
Azul (AZUL4) avança no Chapter 11 com sinal verde da Justiça dos EUA, e CEO se pronuncia: ‘dívida está baixando 60%’
Com o plano aprovado, grande parte da dívida pré-existente será revertida em ações, permitindo que a empresa levante recursos
Bancos oferecem uma mãozinha para socorrer os Correios, mas proposta depende do sinal verde do Tesouro Nacional
As negociações ganharam fôlego após a entrada da Caixa Econômica Federal no rol de instituições dispostas a emprestar os recursos
Mais de R$ 9 bilhões em dividendos e JCP: Rede D’Or (RDOR3) e Engie (EGIE3) preparam distribuição de proventos turbinada
Os pagamentos estão programados para dezembro de 2025 e 2026, beneficiando quem tiver posição acionária até as datas de corte
BRK Ambiental: quem é a empresa que pode quebrar jejum de IPO após 4 anos sem ofertas de ações na bolsa brasileira
A BRK Ambiental entrou um pedido na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar um IPO; o que esperar agora?
Os bastidores da nova fase da Riachuelo (GUAR3), segundo o CEO. Vale comprar as ações agora?
Em entrevista ao Money Times, André Farber apresenta os novos projetos de expansão da varejista, que inaugura loja-conceito em São Paulo
O rombo de R$ 4,3 bilhões que quase derrubou o império de Silvio Santos; entenda o caso
Do SBT à Tele Sena, o empresário construiu um dos maiores conglomerados do país, mas quase perdeu tudo no escândalo do Banco Panamericano
Citi corta recomendação para Auren (AURE3) e projeta alta nos preços de energia
Banco projeta maior volatilidade no setor elétrico e destaca dividendos como diferencial competitivo
De sucos naturais a patrocínio ao campeão da Fórmula 1: quem colocou R$ 10 mil na ação desta empresa hoje é milionário
A história da Monster Beverage, a empresa que começou vendendo sucos e se tornou uma potência mundial de energéticos, multiplicando fortunas pelo caminho
Oi (OIBR3) ganha mais fôlego para pagamentos, mas continua sob controle da Justiça, diz nova decisão
Esse é mais um capítulo envolvendo a Justiça, os grandes bancos credores e a empresa, que já está em sua segunda recuperação judicial
Larry Ellison, cofundador da Oracle, perdeu R$ 167 bilhões em um só dia: veja o que isso significa para as ações de empresas ligadas à IA
A perda vem da queda do valor da empresa de tecnologia que oferece softwares e infraestrutura de nuvem e da qual Ellison é o maior acionista
Opportunity acusa Ambipar (AMBP3) de drenar recursos nos EUA com recuperação judicial — e a gestora não está sozinha
A gestora de recursos a acusa a Ambipar de continuar retirando recursos de uma subsidiária nos EUA mesmo após o início da RJ
Vivara (VIVA3) inicia novo ciclo de expansão com troca de CEO e diretor de operações; veja quem assume o comando
De olho no plano sucessório para acelerar o crescmento, a rede de joalherias anunciou a substituição de sua dupla de comando; confira as mudanças
Neoenergia (NEOE3), Copasa (CSMG3), Bmg (BMGB4) e Hypera (HYPE3) pagam juntas quase R$ 1,7 bilhão em dividendos e JCP
Neoenergia distribui R$ 1,084 bilhões, Copasa soma R$ 338 milhões, Bmg paga R$ 87,7 milhões em proventos e Hypera libera R$ 185 milhões; confira os prazos
A fome pela Petrobras (PETR4) acabou? Pré-sal é o diferencial, mas dividendos menores reduzem apetite, segundo o Itaú BBA
Segundo o banco, a expectativa de que o petróleo possa cair abaixo de US$ 60 por barril no curto prazo, somada à menor flexibilidade da estatal para cortar capex, aumentou preocupações sobre avanço da dívida bruta