Não convenceu? Gol (GOLL4) tem receita líquida preliminar de R$ 5,6 bilhões no 1T25 e ação cai mais de 3%; saiba o que esperar da aérea
Os resultados preliminares servem como a versão revisada do plano de reestruturação da companhia nos EUA, um passo importante para o fim do Chapter 11
A Gol (GOLL4) dá os passos finais para encerrar o processo de recuperação judicial nos EUA (Chapter 11). A companhia divulgou nesta manhã (5) os resultados preliminares do primeiro trimestre de 2025. O investidor, no entanto, não parece convencido — as ações da aérea recuam mais de 3%.
O documento serve como a versão revisada do plano de reestruturação da Gol, publicado em janeiro. Segundo a empresa, os dados têm como objetivo auxiliar investidores e analistas a compreender o planejamento de curto prazo.
Os resultados preliminares mostram que a companhia alcançou uma receita líquida de R$ 5,6 bilhões no primeiro trimestre de 2025, o que representa alta de 19% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Já o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente ficou em R$ 1,54 bilhão, segundo os dados iniciais. O montante representa um aumento de 18% em relação ao ano passado.
Contudo a margem Ebitda recorrente apresentou queda de 0,7 ponto percentual, ficando a 27,3%.
Por volta de 13h10, as ações GOLL4 recuavam 2,40%, cotadas a R$ 1,22. No ano, os papéis acumulam queda de 6,15%. No mesmo horário, o Ibovespa caía 1,02%, aos 133.752,83 pontos.
Leia Também
- E MAIS: Calendário de resultados desta semana inclui Bradesco, PRIO, Itaú Unibanco, Ambev e outras empresas; acompanhe a cobertura completa de balanços
Resultados em meio à recuperação judicial nos EUA
A Gol divulgou ainda as projeções para 2025 e confirmou a prorrogação da data prevista para a saída do Chapter 11, que passou para o dia 5 de junho deste ano — o prazo inicial era abril.
Segundo o documento, a companhia espera encerrar o ano de 2025 com uma receita líquida entre R$ 22,1 bilhões e R$ 22,7 bilhões. Já o Ebitda está estimado entre R$ 5,7 bilhões e R$ 5,9 bilhões.
A divulgação das projeções vem na esteira do anúncio de um novo acordo preliminar da Gol com um grupo de credores, que se comprometeu a investir US$ 125 milhões em notas de financiamento de saída da empresa.
Esses títulos fazem parte de um pacote total de US$ 1,9 bilhão previsto para financiar a reestruturação da companhia. O acordo foi incorporado às atualizações do plano da Gol.
A aérea também revisou para cima o cupom a ser pago sobre o financiamento de saída, para 14,25%, nas projeções. A empresa ressaltou que o Smiles, principal programa de fidelidade do Brasil, e o portfólio de slots da Gol garantem o colateral da dívida.
Além disso, destacou que sairá do Chapter 11 com US$ 900 milhões em liquidez.
- VEJA MAIS: A temporada de balanços do 1T25 começou – veja como receber análises dos resultados das empresas e recomendações de investimentos
O que esperar da Gol (GOLL4) daqui para frente?
A Gol espera sair da recuperação judicial menos endividada. A companhia destacou que vai extinguir ou converter em ações até aproximadamente US$1,7 bilhão de dívida pré-Chapter 11 e até US$850 milhões de outras obrigações.
“Considerando que a conversão será realizada com base no valor econômico das ações antes da conversão, espera-se uma diluição substancial das ações atualmente em circulação”, afirmou a empresa em documento.
Após a saída da recuperação judicial nos EUA, a Gol espera que a alavancagem líquida seja reduzida em cerca de 1,6x.
Além disso, a empresa está realizando recuperação da frota e espera ter todas as aeronaves operando até o final do primeiro trimestre de 2026.
Até 2027, com a reconstrução da frota e o aumento de capital esperado, a projeção é de 2,9x, bem abaixo dos 4,1x apresentados antes da reestruturação.
Entre dividendos e JCP: Suzano (SUZB3), Isa (ISAE4), Porto Seguro (PSSA3) e Marcopolo (POMO4) anunciam pacote bilionário aos acionistas
Dividendos, JCP e bonificações movimentam quase R$ 4 bilhões em operações aprovadas na última sexta-feira antes do Natal
‘Socorro’ de R$ 10 bilhões à Raízen (RAIZ4) está na mesa da Cosan (CSAN3) e da Shell, segundo agência
Estresse no mercado de crédito pressiona a Raízen, que avalia aporte bilionário, desinvestimentos e uma reestruturação financeira com apoio dos controladores
WEG (WEGE3) abre o cofre e paga R$ 5,2 bilhões em dividendos
Os proventos autorizados nesta sexta-feira (19) serão divididos em três parcelas anuais de R$ 1,732 bilhão cada; confira os detalhes
Embraer (EMBJ3) testa protótipo de “carro voador” elétrico e inicia fase de certificação; ações chegam a subir 3%
Aeronave eVTOL da Eve Air Mobility inicia campanha de certificação com quase 3 mil encomendas; ações da Embraer avançam após voo inaugural
Raízen (RAIZ4) acelera desinvestimentos e vende carteira de comercialização de energia para Tria Energia, da Patria Investimentos
O negócio envolve o portfólio de contratos de trading de energia mantido pela Raízen no mercado livre; entenda
Mais um presente aos acionistas: Axia Energia (AXIA6) vai distribuir R$ 30 bilhões em bonificação com nova classe de ações
A distribuição ocorrerá com a criação de uma nova classe de ações preferenciais, a classe C (PNC). Os papéis serão entregues a todos os acionistas da Axia, na proporção de sua participação no capital social
Do campo de batalha ao chão da sala: a empresa de robôs militares que virou aspirador de pó — e acabou pedindo falência
Criadora dos robôs Roomba entra em recuperação judicial e será comprada por sua principal fabricante após anos de prejuízos
É para esvaziar o carrinho: o que levou o JP Morgan rebaixar o Grupo Mateus (GMAT3); ações caem mais de 2%
Embora haja potencial para melhorias operacionais, o banco alerta que o ruído de governança deve manter a ação da varejista fora do radar de muitos investidores
Sabesp (SBSP3), C&A (CEAB3), Hypera (HYPE3), Sanepar (SAPR11), Alupar (ALUP11), Ourofino (OFSA3) e outras 3 empresas anunciam R$ 2,5 bilhões em dividendos e JCP
Quem lidera a distribuição polpuda é a Sabesp, com R$ 1,79 bilhão em JCP; veja todos os prazos e condições para receber os proventos
Com dívidas bilionárias, Tesouro entra como ‘fiador’ e libera empréstimo de até R$ 12 bilhões aos Correios
Operação terá juros de 115% do CDI, carência de três anos e prazo de 15 anos; uso dos recursos será limitado em 2025 e depende de plano de reequilíbrio aprovado pelo governo
Banco Inter (INBR32) vai a mercado e reforça capital com letras financeiras de R$ 500 milhões
A emissão das “debêntures dos bancos” foi feita por meio de letras financeiras Tier I e Tier II e deve elevar o índice de Basileia do Inter; entenda como funciona a operação
Sob ameaça de banimento, TikTok é vendido nos EUA em um acordo cheio de pontos de interrogação
Após anos de pressão política, TikTok redefine controle nos EUA, com a Oracle entre os principais investidores e incertezas sobre a separação da ByteDance
O “presente de Natal” do Itaú (ITUB4): banco distribui ações aos investidores e garante dividendos turbinados
Enquanto os dividendos extraordinários não chegam, o Itaú reforçou a remuneração recorrente dos investidores com a operação; entenda
Petrobras (PETR4) e Braskem (BRKM5) fecham contratos de longo prazo de quase US$ 18 bilhões
Os contratos são de fornecimento de diferentes matérias primas para várias plantas da Braskem pelo país, como nafta, etano, propano e hidrogênio
Bradesco (BBDC4), Cemig (CMIG4), PetroRecôncavo (RECV3), Cogna (COGN3) e Tenda (TEND3) pagam R$ 5 bilhões em proventos; Itaú (ITUB4) anuncia bônus em ações
A maior fatia dessa distribuição farta ficou com o Bradesco, com R$ 3,9 bilhões, enquanto o Itaú bonifica acionistas em 3%; confira todos os prazos e condições para receber
CVM reabre caso da Alliança e mira fundo de Nelson Tanure e gestora ligada ao Banco Master 2 anos depois de OPA
O processo sancionador foi aberto mais de dois anos após a OPA que consolidou o controle da antiga Alliar, na esteira de uma longa investigação pela autarquia; entenda
Dona do Google recebe uma forcinha de Zuckerberg na ofensiva para destronar a Nvidia no mercado de IA
Com o TorchTPU, a Alphabet tenta remover barreiras técnicas e ampliar a adoção de suas TPUs em um setor dominado pela gigante dos chips
Casas Bahia (BHIA3) aprova plano que estica dívidas até 2050 e flexibiliza aumento de capital; ações sobem mais de 2%
Plano aprovado por acionistas e credores empurra vencimentos, reduz pressão de caixa e amplia a autonomia do conselho
Brava Energia (BRAV3) salta mais de 10% após rumores de venda de poços e com previsão de aumento nos investimentos em 2026
Apesar de a empresa ter negado a venda de ativos para a Eneva (ENEV3), o BTG Pactual avalia que ainda há espaço para movimentações no portfólio
Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp