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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Jornalista formada pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), em 2025 foi eleita como uma das 50 jornalistas mais admiradas da imprensa de Economia, Negócios e Finanças do Brasil. Já passou pela redação do TradeMap.

SEM CRISE À VISTA?

Mesmo com tempestade na Ambipar e na Braskem, CEO do Santander (SANB11) não vê crise de crédito iminente

Em entrevista coletiva, Mario Leão afirmou que o atual cenário, embora difícil para algumas empresas, não sinaliza crise à vista; banco é o maior credor da Ambipar

Camille Lima
Camille Lima
29 de outubro de 2025
18:01 - atualizado às 17:04
Logo da Ambipar (AMBP3) num furacão
Logo da Ambipar (AMBP3) num furacão. - Imagem: SD com ChatGPT

Com as reestruturações de dívidas e as recuperações judiciais ganhando força entre empresas de peso no Brasil, como Ambipar (AMBP3) e Braskem (BRKM5), o temor de uma crise generalizada tem ganhado espaço entre os investidores. No entanto, o CEO do Santander Brasil (SANB11), Mario Leão, afirmou: o país não está à beira de uma crise de crédito.

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Em entrevista coletiva realizada na manhã desta quarta-feira (29), Leão destacou que o atual cenário, embora difícil para algumas empresas mais alavancadas, não caracteriza uma crise iminente. 

“A gente não acredita numa crise de crédito”, afirmou o executivo, reforçando que o momento exige gestão cuidadosa e uma atenção especial para aqueles mais expostos às altas taxas de juros, especialmente as empresas com maior dependência do CDI.

Uma das questões mais delicadas para o Santander é a exposição ao caso da Ambipar. A empresa, que tem enfrentado dificuldades financeiras e entrou com pedido de recuperação judicial nas últimas semanas, é uma das mais preocupantes no portfólio do banco.

O Santander é o maior credor da Ambipar, com uma exposição estimada em R$ 663 milhões, de acordo com o Brazil Journal. Outros grandes bancos também estão na lista de credores, incluindo Banco do Brasil (R$ 352 milhões) e Bradesco (R$ 165 milhões).

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Apesar disso, Leão acredita que o cenário atual reflete mais um período desafiador do que uma verdadeira crise de crédito. 

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Para ele, o que se vê é o reflexo de um ambiente macroeconômico mais severo, com a Selic a 15% ao ano, o maior patamar dos últimos 20 anos. 

Esse cenário tem pressionado as empresas mais alavancadas, tornando a operação mais difícil e contribuindo para a deterioração de alguns portfólios, incluindo o do próprio Santander.

Mas isso não significa uma crise de crédito, segundo Leão.

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“O cenário macro tende a favorecer algumas empresas a terem mais desafios. Uma Selic continuamente alta torna difícil para as empresas mais alavancadas navegar nesse período. Mas chamar isso de crise de crédito, acho que seria exagero”, disse o presidente do Santander.

Em meio ao aumento das recuperações judiciais e da pressão sobre as finanças das empresas, o Santander diz ter se mantido próximo de seus clientes, especialmente aqueles com dificuldades devido à alta dos juros. 

“Estamos acompanhando de perto todos os casos. Entramos em qualquer situação de deterioração com muita proximidade ao cliente, ajudando a navegar um momento macro mais duro. Faremos isso independentemente da exposição que temos ao crédito”, afirmou Leão.

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A estratégia do Santander é adotar uma postura cautelosa, com provisões adequadas para o cenário atual e um foco renovado na melhoria da qualidade dos portfólios. 

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Leão enfatizou que o banco está preparado para aumentar as provisões quando necessário, mantendo uma gestão disciplinada e responsável para proteger o banco de qualquer risco excessivo de calote.

No terceiro trimestre, as provisões para devedores duvidosos (PDD) do Santander encolheram 4,9% no comparativo anual, mas aceleraram 10,9% frente ao segundo trimestre, a R$ 6,52 bilhões.

Além disso, o Santander está ajustando sua estratégia de crédito para lidar com a situação. Afinal, a carteira de crédito do banco também tem enfrentado pressão em outros setores, como o varejo, pequenas empresas e o agronegócio.

Nesse sentido, o banco já iniciou uma redução da concessão de crédito novo ao setor rural, que, embora tenha sido um dos maiores focos de expansão nos últimos anos, agora enfrenta dificuldades.

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