MBRF (MBRF3) aprova programa de recompra de até 25 milhões de ações; veja as regras
Novo frigorífico é resultado da fusão entre Marfrig e BRF e tem 773,7 milhões de ações em circulação e apenas seis em tesouraria
A recém-nascida MBRF (MBRF3) mal estreou na bolsa brasileira e já aprovou, nesta quarta-feira (24), um novo programa de recompra de até 25 milhões de ações ordinárias.
A quantidade de papéis adquiridos equivale a 1,74% do capital social da companhia e 3,23% das ações em circulação (free float).
O objetivo do plano é maximizar a geração de valor para os acionistas, de acordo com a MBRF.
- LEIA TAMBÉM: Novo episódio do Touros e Ursos no AR! Acompanhe as análises e recomendações de especialistas do mercado; acesse já
Os papéis MBRF3 adquiridos poderão ser mantidos em tesouraria, cancelados, revendidos ou destinados a planos de remuneração de colaboradores com opções de compra de ações.
De acordo com o conselho de administração da empresa, a operação não comprometerá o cumprimento das obrigações financeiras nem o pagamento de dividendos obrigatórios, "em virtude da situação de liquidez e geração de caixa".
A MBRF, empresa resultante da fusão entre Marfrig e BRF, tem 773,7 milhões de ações em circulação e apenas seis em tesouraria. Embora a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) permita a recompra de até 77,3 milhões de ações (10% do free float), a administração optou por limitar o programa a 25 milhões.
Leia Também
O prazo de vigência do plano vai até 24 de março de 2027, 18 meses após sua aprovação. As operações serão conduzidas na B3 e poderão incluir instrumentos estruturados, como swaps.
A recompra será realizada com recursos provenientes de reservas de lucro e capital, além do resultado realizado do exercício em curso.
MBRF: comprar ou vender?
O BB Investimentos iniciou a cobertura das ações da MBRF (MBRF3), que estrearam na B3 na última terça-feira (23), com uma visão otimista sobre o papel. Já o Bank of America (BofA) recomendou cautela no curto prazo.
Os analistas do BB-BI afirmam que há potencial de valorização, que contempla a captura de sinergias conforme a integração das operações da Marfrig e BRF se concretize.
“Destacamos a posição de liderança nos mercados onde a empresa atua e a diversidade geográfica das operações. Outros pontos relevantes são a demanda global resiliente por alimentos, novas habilitações para exportações e aumento da relevância de produtos processados.”
Com isso, a recomendação do BB Investimentos é de compra, com preço-alvo de R$ 28,60 para o final de 2026 — um potencial de valorização de 45,2%.
Já os analistas do BofA ajustaram a antiga recomendação da Marfrig (MRFG3) para a nova ação.
“Após a fusão com a BRF (BRFS3), acreditamos que a MBRF fortalece sua posição como uma das principais produtoras de proteína diversificada, com sinergias estimadas em R$ 10 bilhões, segundo a gestão.”
No entanto, o banco norte-americano considera que o nível de alavancagem é elevado e só deve ficar abaixo de 3x em 2028. A avaliação em comparação com a JBS (JBSS32) é pouco atrativa, segundo o BofA.
- LEIA TAMBÉM: Quer investir mais e melhor? Faça seu cadastro gratuitamente na newsletter do Seu Dinheiro e receba dicas de onde investir melhor diariamente
“Um possível IPO nos EUA também poderia destravar valor de mercado. Ainda assim, esses benefícios devem levar tempo para se concretizarem, e o cenário para os lucros de 2026 parece desafiador em relação a 2025. Por fim, a MBRF é negociada com um pequeno prêmio em relação à JBS, o que consideramos injustificado, dada sua alavancagem”, afirmam os analistas do banco.
A recomendação do Bank of America é neutra para o papel, com preço-alvo fixado em R$ 26,50, um potencial de alta de 31,85%.
*Com informações do Estadão Conteúdo e Money Times
O alinhamento dos astros para a Copasa (CSMG3): revisão tarifária, plano de investimento bilionário e privatização dão gás às ações
Empresa passa por virada estratégica importante, que anima o mercado para a privatização, prevista para 2026
B3 (B3SA3) e Mills (MILS3) pagam mais de R$ 2 bilhões em dividendos e JCP; confira prazos e condições
Dona da bolsa brasileira anunciou R$ 415 milhões em JCP e R$ 1,5 bilhão em dividendos complementares, enquanto a Mills aprovou dividendos extraordinários de R$ 150 milhões
2026 será o ano do Banco do Brasil (BBAS3)? Safra diz o que esperar e o que fazer com as ações
O Safra estabeleceu preço-alvo de R$ 25 para as ações, o que representa um potencial de valorização de 17%
Hasta la vista! Itaú (ITUB4) vende ativos na Colômbia e no Panamá; entenda o plano por trás da decisão
Itaú transfere trilhões em ativos ao Banco de Bogotá e reforça foco em clientes corporativos; confira os detalhes da operação
Virada de jogo para a Cosan (CSAN3)? BTG vê espaço para ação dobrar de valor; entenda os motivos
Depois de um ano complicado, a holding entra em 2026 com portfólio diversificado e estrutura de capital equilibrada. Analistas do BTG Pactual apostam em alta de 93% para CSAN3
Atraso na entrega: empreendedores relatam impacto da greve dos Correios às vésperas do Natal
Comunicação clara com clientes e diversificação de meios de entregas são estratégias usadas pelos negócios
AUAU3: planos da Petz (PETZ3) para depois da fusão com a Cobasi incluem novo ticker; confira os detalhes
Operação será concluída em janeiro, com Paulo Nassar no comando e Sergio Zimerman na presidência do conselho
IPO no horizonte: Aegea protocola pedido para alterar registro na CVM; entenda a mudança
A gigante do saneamento solicitou a migração para a categoria A da CVM, passo que abre caminho para uma possível oferta pública inicial
Nelson Tanure cogita vender participação na Alliança (ALLR3) em meio a processo sancionador da CVM; ações disparam na B3
Empresa de saúde contratou assessor financeiro para estudar reorganização e possíveis mudanças no controle; o que está em discussão?
Pílula emagrecedora vem aí? Investidores esperam que sim e promovem milagre natalino em ações de farmacêutica
Papéis dispararam 9% em Nova York após agência reguladora aprovar a primeira pílula de GLP-1 da Novo Nordisk
AZUL4 dá adeus ao pregão da B3 e aérea passa ter novo ticker a partir de hoje; Azul lança oferta bilionária que troca dívidas por ações
Aérea pede registro de oferta que transforma dívida em capital e altera a negociação dos papéis na bolsa; veja o que muda
Hapvida (HAPV3) prepara ‘dança das cadeiras’ com saída de CEO após 24 anos para tentar reverter tombo de 56% nas ações em 2025
Mudanças estratégicas e plano de sucessão gerencial será implementado ao longo de 2026; veja quem assume o cargo de CEO
Magazine Luiza (MGLU3) vai dar ações de graça? Como ter direito ao “presente de Natal” da varejista
Acionistas com posição até 29 de dezembro terão direito a novas ações da varejista. Entenda como funciona a operação
Tupy (TUPY3) azeda na bolsa após indicação de ministro de Lula gerar ira de conselheiro. Será mais um ano para esquecer?
A indicação do ministro da Defesa para o conselho do grupo não foi bem recebida por membros do colegiado; entenda
Santander (SANB11), Raia Drogasil (RADL3), Iguatemi (IGTI11) e outras gigantes distribuem mais de R$ 2,3 bilhões em JCP e dividendos
Santander, Raia Drogasil, JHSF, JSL, Iguatemi e Multiplan somam cerca de R$ 2,3 bilhões em proventos, com pagamentos previstos para 2025 e 2026
Eztec (EZTC3) renova gestão e anuncia projeto milionário em São Paulo
Silvio Ernesto Zarzur assume nova função na diretoria enquanto a companhia lança projeto de R$ 102 milhões no bairro da Mooca
Dois bancos para lucrar em 2026: BTG Pactual revela dupla de ações que pode saltar 30% nos próximos meses
Para os analistas, o segmento de pequenos e médios bancos concentra oportunidades interessantes, mas também armadilhas de valor; veja as recomendações
Quase 170% em 2025: Ação de banco “fora do radar” quase triplica na bolsa e BTG vê espaço para mais
Alta das ações em 2025 não encerrou a tese: analistas revelam por que ainda vale a pena comprar PINE4 na bolsa
Tchau, B3! Neogrid (NGRD3) pode sair da bolsa com OPA do Grupo Hindiana
Holding protocolou oferta pública de aquisição na CVM para assumir controle da Neogrid e cancelar seu registro de companhia aberta
A reorganização societária da Suzano (SUZB3) que vai redesenhar o capital e estabelecer novas regras de governança
Companhia aposta em alinhamento de grupos familiares e voto em bloco para consolidar estratégia de longo prazo