Klabin (KLBN11) avança entre as maiores altas do Ibovespa após balanço do 1T25 e anúncio de R$ 279 milhões em dividendos
Analistas do Itaú BBA destacaram a geração de fluxo de caixa livre (FCF) e a valorização do real frente ao dólar como motores do otimismo
As ações da Klabin (KLBN11) figuram entre as maiores altas do Ibovespa (IBOV) nesta quarta-feira (7), embaladas pelos resultados do primeiro trimestre de 2025. Por volta das 13h30, os papéis registravam alta de 2,41%.
Além dos números positivos, outro motivo para o otimismo no pregão são os dividendos. O conselho de administração da companhia aprovou a distribuição de R$ 279 milhões aos acionistas.
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Entre os destaques do primeiro trimestre, o Itaú BBA chamou atenção para a geração de fluxo de caixa livre (FCF), que somou R$ 492 milhões no período — uma virada em relação ao número negativo registrado no trimestre anterior. O indicador representa o caixa que sobra depois que a empresa cobre todos os custos e despesas operacionais.
Com isso, a Klabin conseguiu reduzir o endividamento. O múltiplo de dívida líquida sobre Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) caiu para 4,0x, ante 4,5x no trimestre anterior.
Os resultados parecem refletir a estratégia mais conservadora da empresa apresentada no fim de 2024. Na ocasião, o CEO Cristiano Teixeira destacou o foco em “desalavancagem, geração e fluxo de caixa”, enquanto o CFO Marcos Ivo reforçou a disciplina financeira: “A disciplina de ter a alavancagem dentro daquilo que a nossa política diz faz com que o custo caixa da companhia esteja o melhor ou entre os melhores do mundo. Isso protege o futuro”.
O BBA também destacou o impacto positivo da valorização do real sobre a dívida atrelada ao dólar, o aumento do Ebitda nos últimos 12 meses e a entrada de R$ 800 milhões por meio do projeto Plateau — iniciativa voltada à gestão de ativos florestais.
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Klabin 1T25: lucro acima do esperado
No trimestre, o lucro líquido da Klabin alcançou R$ 446 milhões, superando as expectativas do mercado. O consenso da Bloomberg apontava para um lucro de R$ 422 milhões.
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Os analistas do banco ressaltaram o contraste entre os segmentos operacionais da companhia. A área de papel e embalagens se destacou, enquanto a de celulose enfrentou um cenário mais desafiador, com menor demanda e preços mais baixos.
O Ebitda de papel e embalagens somou R$ 1,166 bilhão, alta de 13% na comparação trimestral — embora 3% abaixo das projeções do próprio BBA.
Já o segmento de celulose registrou queda de 14% nos volumes enviados, impactado por paradas para manutenção não recorrentes. O preço médio recuou cerca de 3% por tonelada, enquanto os custos avançaram 8%.
Ainda assim, o Ebitda do setor surpreendeu positivamente: R$ 693 milhões, 15% acima das expectativas.
Indo atrás dos dividendos
O pagamento dos dividendos da Klabin será realizado em 22 de maio, com base na posição acionária do dia 13. A partir de 14 de maio, os papéis passam a ser negociados “ex-dividendos”. Vale lembrar: dividendos não sofrem incidência de imposto de renda.
A Klabin informou que acionistas com ações custodiadas em instituições financeiras receberão os dividendos conforme os procedimentos adotados por essas instituições. Já os demais investidores terão os créditos depositados pelo Itaú, de acordo com os dados cadastrais fornecidos ao banco.
*Com informações do Money Times
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