Jogada de marketing: lendária empresa aérea Pan Am volta a cruzar os céus em um tour especial de R$ 330 mil
Após falir e virar companhia de licenciamento de marca, aérea recria experiência de luxo que marcou uma geração

Um luxo acessível a poucos, como antigamente. Assim foi o retorno do avião da Pan Am aos céus esta semana, praticamente um déjà vu para quem tem mais de 30 anos.
A emblemática companhia aérea dos EUA, que entrou com pedido de falência nos anos 90, voltou a operar esta semana. Na verdade, a marca voltou a cruzar oceanos.
A agência Beyond Capricorn, que diz reviver o glamour da era dourada das viagens, licenciou a marca Pan American Airways LLC — uma empresa que atualmente vende produtos como bolsas, jogos, camisetas para marcas variadas, relógios da marca Breitling e bonecas, como a Barbie aeromoça Pan Am.
- VEJA TAMBÉM: Saiba quais são as melhores ações, fundos imobiliários, títulos de renda fixa, ativos internacionais e criptomoedas para o 2º semestre de 2025
Na terça-feira (17), um voo charter de um Boeing 757 com as cores da lendária Pan Am saiu do aeroporto JFK, em Nova York, com 50 passageiros a bordo, assentos totalmente reclináveis e serviço de primeira classe.
O tour "Tracing the Transatlantic", que marcou o retorno das viagens da marca Pan Am, custou de US$ 60 mil a US$ 65,6 mil (algo entre R$ 330 mil e R$ 360 mil) e a viagem esgotou rapidamente.
Até o dia 28 de junho, percorrerá o trajeto entre Nova York e Bermudas e cruzará o Atlântico para chegar a Lisboa, Marselha, Londres e Shannon, na Irlanda, antes de retornar a Nova York.
Leia Também
A ideia era fazer o percurso original, que partia de Washington e ia também aos Açores. Hotéis de primeira linha em cada uma dessas cidades estão incluídos no pacote.
As comissárias vestidas, penteadas e maquiadas impecavelmente, com direito a luvas brancas e a bolsas com o logo Pan Am causaram comoção num JFK com passageiros de outras companhias usando moletom e chinelos.
Nas redes sociais da empresa, seguidores aplaudiam a iniciativa, apesar de alguns dizerem que o design parecia barato e inconsistente, longe dos tempos áureos da companhia aérea.
Os pacotes turísticos Pan Am são operados pela empresa especializada em tours privativos Bartelings.
As próximas ofertas já estão no ar. O "Pan Am Tracing the Transpacific" pode ser adquirido por a partir de US$ 94,5 mil (cerca de R$ 520 mil) e está programado para sair em abril do ano que vem.
Já o "Pan Am Centenary Circumnavigation 2027" irá de São Francisco ao Taiti, passando por Sidney, Bancoc, Nova Déli, Cairo e Casablanca, antes de voltar a Miami. Está aceitando inscrições, mas sem informações detalhadas de preços.
A história da Pan Am
A icônica Pan American World Airways nasceu em 1927 como correio aéreo entre Key West, na Flórida, e Cuba. Cresceu rapidamente graças a campanhas de marketing e pioneirismo em rotas e serviços.
Durante a proibição de venda de bebidas alcoólicas nos EUA, por exemplo, anúncios com a Bacardi chamavam os americanos para beber rum e aproveitar o sol cubano.
Em uma época em que os passageiros não precisavam tirar os sapatos e nem passar malas de mão pelo raio-X, as refeições nos voos da Pan Am eram preparadas por chefs do Maxim's, então um dos mais requintados de Paris.
As comissárias fatiavam as carnes durante os voos, com facas de verdade. Em seu auge, em 1970, a companhia transportou 11 milhões de passageiros, para 86 países.
Porém, nos anos seguintes, a Pan Am foi atingida por problemas de gestão e uma sucessão de reveses, que começaram com a crise do petróleo, em 1973, e a desregulamentação do transporte aéreo nos EUA, poucos anos depois, que permitiu a entrada de concorrentes e companhias de baixo custo.
O golpe fatal aconteceu com um ataque terrorista, em 1988, quando um voo de Londres a Nova York explodiu, com 270 pessoas a bordo. Além de manchar a reputação da companhia, o atentado resultou em processos milionários, que acabaram no pedido de falência, em 1991.
*Com informações do Estadão Conteúdo
BR Partners (BRBI11) cruza fronteiras e leva suas ações para o mercado americano via ADRs
Estreia nos EUA será por meio de ADRs Nível II, lastreado em units
Por que um gigante de Wall Street vê oportunidade de ganho nas ações da Vale (VALE3)
O Bank of America se encontrou com executivos da mineradora e os analistas veem motivos para confiar no crescimento da empresa no médio e longo prazo
Por que as ações da Cosan (CSAN3) e Vibra (VBBR3) estão em queda nesta sexta (18)? Rumor de venda de subsidiária pode ser o motivo
Segundo o Brazil Journal, as empresas iniciaram conversas para negociar a venda de uma subsidiária que atua no setor de lubrificantes automotivos e industriais
Totvs (TOTS3) diz que ainda negocia com a Stone (STNE) a compra da Linx, mas nega busca por financiamento
Empresa rebate reportagem sobre suposta movimentação com bancos e diz que ainda não assinou contrato definitivo
Santander rebaixa recomendação para ações da B3 (B3SA3) e indica que tem opções melhores para se investir; veja quais
Relatório aponta volumes de negociação fracos, apesar do bom desempenho, e sinaliza empresas que oferecem múltiplos mais promissores no cenário atual
Petrobras (PETR4) avalia voltar ao mercado de venda de combustíveis para conter preços ao consumidor, mas há pedras no caminho
A proposta buscaria resolver a insatisfação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação ao preço dos combustíveis
Claude, inteligência artificial da Anthropic, ganha versão para o mercado financeiro
Ferramenta foi criada para aproximar IAs generativas do trabalho de analistas e gestores
Nem K-Pop, nem Golden: dólar fraco ajuda, Netflix supera previsão de resultado no 2T25 e projeta receita maior para o ano
O crescimento saudável do número de assinantes e das vendas de anúncios também apoiaram o desempenho da gigante do streaming entre abril e junho; confira os números
Lucro bilionário e liderança isolada: JP Morgan vale mais do que os três maiores concorrentes juntos
O banco norte-americano seguiu em expansão no segundo trimestre e encerrou o período com US$ 1,5 trilhão em ativos — US$ 1 trilhão à frente do segundo colocado
Engie Brasil Energia (EGIE3) levanta R$ 2,2 bilhões em estreia nas debêntures verdes
Recursos serão destinados a parques renováveis, transmissão e modernização hidrelétrica
Totvs (TOTS3) já sobe 60% no ano; entenda os motivos por trás da alta e se ainda há espaço para mais, segundo o Itaú BBA
As ações da Totvs são vistas como escolha de qualidade e defensiva para investidores de longo prazo; entenda
Até o Banco do Brasil (BBAS3) pode pagar a conta das tarifas de Trump: Moody’s revela o impacto da guerra comercial para os bancos brasileiros
Para a Moody’s, o setor financeiro já vivia um cenário complexo, dadas as taxas de juros elevadas e as tendências de inadimplência — e as tarifas dos EUA devem ajudar a complicar a situação
Weg (WEGE3) avança na bolsa: tarifas não assustam mercado, enquanto analistas enxergam papéis “baratos” antes do 2T25
Com queda acumulada no ano e expectativa de alta na demanda, mercado volta a apostar em recuperação das ações ainda em 2025
Gafisa (GFSA3) aumenta oferta de follow-on em R$ 27 milhões e amplia “presente” aos acionistas que participarem; entenda
As modificações atingem a “vantagem adicional gratuita”, que é disponibilizada aos investidores que decidirem participar
Gol (GOLL54) emite mais de 9 trilhões de ações e conclui capitalização bilionária; confira os detalhes da reestruturação
A operação teve como objetivo converter em ações os créditos devidos pela Gol, conforme o plano de recuperação judicial aprovado na Justiça dos EUA
Cade dá sinal verde para Nelson Tanure comprar controle da Braskem (BRKM5) mesmo sem OPA. O que falta para a aquisição sair do papel?
O Cade aprovou, sem restrições, a potencial transação proposta pelo empresário. No entanto, há outras etapas a serem concluídas antes que uma eventual troca de controle se concretize
Um cliente, US$ 52 bilhões a menos: a saída inesperada que derrubou as ações da BlackRock; entenda o que aconteceu
No pregão da última terça-feira (15), as ações da gestora listadas na bolsa de Nova York chegaram a desabar 7% após a divulgação dos resultados
Para o BTG, venda da Santa Elisa mostra pressa da Raízen (RAIZ4) em ganhar eficiência
Analistas enxergam movimento simbólico na reestruturação da companhia e destacam impacto operacional além do financeiro
Usiminas (USIM5): Os seis motivos que explicam por que o Goldman Sachs rebaixou as ações — um deles tem a ver com a CSN (CSNA3)
As ações encerraram o dia com a maior queda do Ibovespa depois de o banco rebaixar as ações citando a China e a CSN entre as razões
US$ 10 bilhões para mudar o mundo: Jeff Bezos escala veterano da Amazon para comandar fundo climático
Ex-chefe da divisão da assistente de voz Alexa na Amazon deixa a aposentadoria para liderar uma das apostas mais simbólicas do bilionário em seu “legado verde”