Itaú Unibanco (ITUB4) será capaz de manter o fôlego no 1T25 ou os resultados fortes começarão a fraquejar? O que esperar do balanço do bancão
O resultado do maior banco privado do país está marcado para sair nesta quinta-feira (8), após o fechamento dos mercados; confira as expectativas dos analistas
Após entregar uma sequência de resultados robustos, o sarrafo encontra-se alto para o Itaú Unibanco (ITUB4) na nova safra de balanços do primeiro trimestre de 2025 (1T25) — e os investidores já contam as horas para conhecer os números mais recentes do maior banco privado do país.
O resultado está marcado para sair nesta quinta-feira (8), após o fechamento dos mercados.
A expectativa é que o bancão apresente mais um conjunto de indicadores “arrasa-quarteirão”, com números sólidos, embora os ventos do cenário macroeconômico tragam desafios.
Com o consenso apontando para um lucro líquido de R$ 11,073 bilhões, segundo estimativas compiladas pela Bloomberg, a perspectiva é que o banco mantenha o ritmo de crescimento, mas com fôlego menor em relação às temporadas anteriores.
Vale lembrar que, no primeiro trimestre de 2024, o lucro do Itaú chegou a R$ 9,771 bilhões, enquanto no último trimestre do ano passado, a cifra somou R$ 10,884 bilhões.
No quarto trimestre, o Itaú, inclusive, sinalizou para 2025 um ano mais conservador e com “pé no freio”. O guidance (projeção) estabelecido para o ano prevê um crescimento de apenas 4,5% a 8,5% da carteira de crédito, após uma alta de 15,5% em 2024.
Leia Também
Outras linhas projetadas também mostram um fôlego reduzido: segundo as estimativas, a margem financeira com o mercado deve ficar entre R$ 1,0 bilhão e R$ 3,0 bilhões e o crescimento da receita de prestação de serviços e seguros é projetado em 5,5% a 8,5%.
Itaú (ITUB4): o bancão favorito na temporada de balanços do 1T25
O Itaú Unibanco (ITUB4) segue ocupando lugar de destaque como um dos favoritos do mercado, eleito como a principal escolha dos analistas do Safra e do Goldman Sachs no setor financeiro.
Os analistas destacam a solidez e a postura proativa do banco, que tem se ajustado de forma estratégica ao aumento da concorrência e às adversidades do cenário macroeconômico.
A atuação do Itaú, que tem destinado esforços na redução de custos, aquisições oportunistas e no fortalecimento de seu canal digital, tem sido um ponto forte na visão do mercado.
Apesar da expectativa de um bom desempenho no trimestre, no entanto, o JP Morgan não prevê uma “reação significativa” do mercado à divulgação dos resultados do 1T25.
A previsão do banco norte-americano é que o lucro líquido do Itaú atinja R$ 11,1 bilhões, com um retorno sobre o patrimônio (ROE) de 22%.
Segundo analistas do AndBank, uma das instituições que recomendam a compra de ITUB4, a expectativa é que o Itaú entregue um bom resultado e ROE em torno de 20%, com inadimplência controlada.
Por outro lado, o Goldman Sachs projeta uma leve desaceleração no ROE do Itaú, para 21,6% — ainda num patamar saudável, mas aquém do percentual de 22,1% visto no 4T24.
A previsão é que os lucros se expandam marginalmente, alcançando R$ 11 bilhões, alinhados com o consenso do mercado.
No entanto, o banco destaca que fatores como o aumento do custo de captação, a desaceleração nos volumes de empréstimos e a sazonalidade nos serviços de tarifas e seguros podem pressionar os resultados.
É preciso lembrar que o primeiro trimestre do ano costuma ser sazonalmente mais fraco para os bancos brasileiros em volumes de crédito, margem financeira líquida e taxas, o que desacelera o ritmo forte da lucratividade visto nos últimos três meses de 2024.
Apesar disso, a expectativa do Goldman Sachs é que o Itaú mantenha relativa estabilidade no custo de risco e nos indicadores de inadimplência (NPLs), mas com leve elevação nas provisões contra calotes.
O que fazer com as ações ITUB4?
Figurinha para lá de repetida no pódio da Ação do Mês do Seu Dinheiro, é fato que o Itaú Unibanco (ITUB4) brilha aos olhos dos analistas e dos investidores.
Das nove recomendações compiladas pela plataforma TradeMap sobre as ações do bancão, oito são de compra e uma neutra.
Algumas das instituições que figuram na ponta otimista em relação ao papel são a XP Investimentos e o Goldman Sachs, que mantêm recomendação de compra para o papel.
O preço-alvo para os próximos 12 meses é de R$ 43,00, segundo a XP, e R$ 36,00, de acordo com o Goldman Sachs.
O JP Morgan também mantém uma recomendação overweight (equivalente à compra), com preço-alvo de R$ 37,00 até dezembro.
Entre dividendos e JCP: Suzano (SUZB3), Isa (ISAE4), Porto Seguro (PSSA3) e Marcopolo (POMO4) anunciam pacote bilionário aos acionistas
Dividendos, JCP e bonificações movimentam quase R$ 4 bilhões em operações aprovadas na última sexta-feira antes do Natal
‘Socorro’ de R$ 10 bilhões à Raízen (RAIZ4) está na mesa da Cosan (CSAN3) e da Shell, segundo agência
Estresse no mercado de crédito pressiona a Raízen, que avalia aporte bilionário, desinvestimentos e uma reestruturação financeira com apoio dos controladores
WEG (WEGE3) abre o cofre e paga R$ 5,2 bilhões em dividendos
Os proventos autorizados nesta sexta-feira (19) serão divididos em três parcelas anuais de R$ 1,732 bilhão cada; confira os detalhes
Embraer (EMBJ3) testa protótipo de “carro voador” elétrico e inicia fase de certificação; ações chegam a subir 3%
Aeronave eVTOL da Eve Air Mobility inicia campanha de certificação com quase 3 mil encomendas; ações da Embraer avançam após voo inaugural
Raízen (RAIZ4) acelera desinvestimentos e vende carteira de comercialização de energia para Tria Energia, da Patria Investimentos
O negócio envolve o portfólio de contratos de trading de energia mantido pela Raízen no mercado livre; entenda
Mais um presente aos acionistas: Axia Energia (AXIA6) vai distribuir R$ 30 bilhões em bonificação com nova classe de ações
A distribuição ocorrerá com a criação de uma nova classe de ações preferenciais, a classe C (PNC). Os papéis serão entregues a todos os acionistas da Axia, na proporção de sua participação no capital social
Do campo de batalha ao chão da sala: a empresa de robôs militares que virou aspirador de pó — e acabou pedindo falência
Criadora dos robôs Roomba entra em recuperação judicial e será comprada por sua principal fabricante após anos de prejuízos
É para esvaziar o carrinho: o que levou o JP Morgan rebaixar o Grupo Mateus (GMAT3); ações caem mais de 2%
Embora haja potencial para melhorias operacionais, o banco alerta que o ruído de governança deve manter a ação da varejista fora do radar de muitos investidores
Sabesp (SBSP3), C&A (CEAB3), Hypera (HYPE3), Sanepar (SAPR11), Alupar (ALUP11), Ourofino (OFSA3) e outras 3 empresas anunciam R$ 2,5 bilhões em dividendos e JCP
Quem lidera a distribuição polpuda é a Sabesp, com R$ 1,79 bilhão em JCP; veja todos os prazos e condições para receber os proventos
Com dívidas bilionárias, Tesouro entra como ‘fiador’ e libera empréstimo de até R$ 12 bilhões aos Correios
Operação terá juros de 115% do CDI, carência de três anos e prazo de 15 anos; uso dos recursos será limitado em 2025 e depende de plano de reequilíbrio aprovado pelo governo
Banco Inter (INBR32) vai a mercado e reforça capital com letras financeiras de R$ 500 milhões
A emissão das “debêntures dos bancos” foi feita por meio de letras financeiras Tier I e Tier II e deve elevar o índice de Basileia do Inter; entenda como funciona a operação
Sob ameaça de banimento, TikTok é vendido nos EUA em um acordo cheio de pontos de interrogação
Após anos de pressão política, TikTok redefine controle nos EUA, com a Oracle entre os principais investidores e incertezas sobre a separação da ByteDance
O “presente de Natal” do Itaú (ITUB4): banco distribui ações aos investidores e garante dividendos turbinados
Enquanto os dividendos extraordinários não chegam, o Itaú reforçou a remuneração recorrente dos investidores com a operação; entenda
Petrobras (PETR4) e Braskem (BRKM5) fecham contratos de longo prazo de quase US$ 18 bilhões
Os contratos são de fornecimento de diferentes matérias primas para várias plantas da Braskem pelo país, como nafta, etano, propano e hidrogênio
Bradesco (BBDC4), Cemig (CMIG4), PetroRecôncavo (RECV3), Cogna (COGN3) e Tenda (TEND3) pagam R$ 5 bilhões em proventos; Itaú (ITUB4) anuncia bônus em ações
A maior fatia dessa distribuição farta ficou com o Bradesco, com R$ 3,9 bilhões, enquanto o Itaú bonifica acionistas em 3%; confira todos os prazos e condições para receber
CVM reabre caso da Alliança e mira fundo de Nelson Tanure e gestora ligada ao Banco Master 2 anos depois de OPA
O processo sancionador foi aberto mais de dois anos após a OPA que consolidou o controle da antiga Alliar, na esteira de uma longa investigação pela autarquia; entenda
Dona do Google recebe uma forcinha de Zuckerberg na ofensiva para destronar a Nvidia no mercado de IA
Com o TorchTPU, a Alphabet tenta remover barreiras técnicas e ampliar a adoção de suas TPUs em um setor dominado pela gigante dos chips
Casas Bahia (BHIA3) aprova plano que estica dívidas até 2050 e flexibiliza aumento de capital; ações sobem mais de 2%
Plano aprovado por acionistas e credores empurra vencimentos, reduz pressão de caixa e amplia a autonomia do conselho
Brava Energia (BRAV3) salta mais de 10% após rumores de venda de poços e com previsão de aumento nos investimentos em 2026
Apesar de a empresa ter negado a venda de ativos para a Eneva (ENEV3), o BTG Pactual avalia que ainda há espaço para movimentações no portfólio
Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp
