Gol (GOLL54) está pronta para voar mais alto? Moody’s e Fitch melhoram classificação de risco da aérea após fim de recuperação judicial
Companhia aérea reconquista confiança de agências de classificação de risco de crédito depois de passar por reestruturação bilionária

"Tripulação, 3 mil pés." O aviso feito pelo comandante a tripulantes e passageiros quando uma aeronave encerra os procedimentos de decolagem ecoa entre os acionistas da Gol (GOLL54) agora que duas agências de classificação de risco de crédito aumentaram a nota da companhia aérea.
A Moody’s e a Fitch finalizaram o processo de avaliação e crédito da área e atribuíram notas que refletem a melhora no perfil da companhia.
Ambas as agências avaliaram que a Gol concluiu de forma bem-sucedida o processo de Chapter 11 — pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos — e apresenta uma perspectiva melhor de crédito.
A Moody’s agora classifica a Gol com nota B3 e perspectiva estável. Já a Fitch concedeu a nota CCC+ com perspectiva positiva.
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Ou seja, não se trata de um voo de cruzeiro. Os dois casos se tratam de ratings equivalentes a um risco “altamente especulativo”. Ainda assim, representam uma evolução em relação à posição anterior.
No início de 2024, quando a Gol entrou com pedido de Chapter 11 nos Estados Unidos, as agências de classificação de risco rebaixaram a nota da empresa para o status de default — um procedimento padrão para empresas em recuperação judicial.
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Naquele momento, a companhia aérea somava pouco mais de R$ 20 bilhões em dívidas, principalmente em títulos estrangeiros.
Gol ainda tem um longo caminho pela frente
A saída da Gol do Chapter 11 ocorreu oficialmente em 7 de junho de 2025. O processo de reestruturação incluiu um plano de capitalização de R$ 12 bilhões.
Apesar da elevação dos ratings, a aérea saiu da recuperação judicial com uma alavancagem de 5,4 vezes, um patamar considerado alto pelos analistas.
O processo de capitalização envolveu a emissão de 8,1 trilhões de ações ordinárias (a R$ 0,00029 cada) e 968 bilhões de ações preferenciais (a R$ 0,01 cada). Isso resultou em uma diluição acionária de 99,8%.
Além disso, a companhia enfrenta custos operacionais elevados, como arrendamentos de aeronaves mais caros e uma cultura de judicialização no setor aéreo.
Não por acaso, logo que a Gol saiu da sua recuperação judicial, a Azul (AZUL4) entrou com pedido de Chapter 11 nos Estados Unidos.
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