Fim da especulação: Brava Energia (BRAV3) e Eneva (ENEV3) negam rumores sobre negociação de ativos
Após rumores de venda de ativos de E&P avaliados em US$ 450 milhões, companhias desmentem qualquer transação em curso
A Brava Energia (BRAV3) e a Eneva (ENEV3) decidiram colocar um ponto final no burburinho que ronda o mercado desde ontem, 16: em comunicados oficiais, ambas garantiram que não há qualquer negociação em andamento envolvendo ativos de exploração e produção (E&P) pertencentes à Brava.
“Não há tratativas em curso com a Eneva S.A. para a alienação de ativos de E&P da companhia, embora a composição de portfólio e alocação de capital constituam parte permanente da análise estratégica da Brava”, disse a Brava em comunicado oficial.
A empresa acrescentou ainda que tem ciência de possíveis interessados em adquirir ações de sua emissão, com vistas à formação de um bloco de controle.
Os rumores vieram após reportagem do Pipeline, do Valor Econômico, mencionar a possibilidade de a Brava negociar a venda de três poços de gás para a Eneva — operação estimada em cerca de US$ 450 milhões, com assessoria do Goldman Sachs. Os investidores reagiram à notícia: ontem, as ações da Brava fecharam o dia em alta de 2,47%, enquanto a Eneva recuou 2,97%.
A Eneva também negou qualquer negociação. Segundo comunicado, a companhia avalia constantemente oportunidades de negócios que possam fortalecer sua posição no setor, mas não há conversas em curso sobre aquisição de ativos da Brava.
Momento bravo para a Brava Energia
Resultado da fusão entre 3R Petroleum e Enauta, a Brava vive um momento delicado na bolsa. No acumulado de 2025, os papéis da companhia já registram queda de 40,4%.
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Ainda assim, a recomendação se sustenta na expectativa de forte geração de caixa e na continuidade da trajetória de desalavancagem da companhia. “Reconhecemos que o curto prazo traz obstáculos, especialmente em um cenário de preços mais baixos do petróleo”, destacou o Itaú BBA.
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