Estreia em ranking de bilionários: quem é o empresário de energia renovável que entrou para a lista da Forbes
O cearense Mário Araripe possui uma fortuna estimada em R$ 17 bilhões e liderou empresas de diversos setores da economia antes de fundar a Casa dos Ventos
Mário Araripe, fundador da Casa dos Ventos e ex-proprietário da fabricante de jipes Troller, é o mais novo brasileiro a integrar a lista global de bilionários da Forbes 2025. Com uma fortuna estimada em US$ 3 bilhões (cerca de R$ 17 bilhões), o empresário cearense ocupa a 19ª posição entre os mais ricos do Brasil e a 1.219ª no ranking global.
Nascido na cidade de Crato, no interior do Ceará, Araripe é formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e iniciou sua carreira empresarial na década de 1980, atuando nos setores imobiliário, têxtil e automobilístico.
Em 1997, Araripe comprou a Troller, famosa pelos jipes off-road, e vendeu a empresa para a Ford em 2006. No ano seguinte, ele fundou a Casa dos Ventos, que se tornou a maior desenvolvedora de energia renovável do Brasil.
Casa dos Ventos: império da energia renovável
O grande salto de Araripe para o clube dos bilionários da Forbes veio com a Casa dos Ventos, que iniciou suas atividades com projetos de geração de energia eólica e, com o tempo, expandiu seu portfólio para incluir usinas solares.
De acordo com a Forbes, os empreendimentos da Casa dos Ventos representam um terço de todos os parques eólicos brasileiros atualmente em operação. Araripe é o proprietário majoritário da empresa e compartilha os cargos de liderança com seu filho, Lucas Araripe.
Em 2023, a gigante francesa TotalEnergies adquiriu 34% do portfólio de geração de energia da Casa dos Ventos, em um negócio avaliado em mais de US$ 2 bilhões. O crescimento da companhia posicionou Araripe como um dos nomes mais influentes no setor de energia renovável no Brasil.
Leia Também
- VEJA TAMBÉM: Todos os sábados, o Lifestyle do Seu Dinheiro envia uma newsletter gratuita com as tendências de comportamento e consumo do momento; veja como receber
Data centers no Ceará para atrair big techs
Em entrevista recente à Forbes, Mário e Lucas Araripe afirmaram que a empresa deve investir R$ 12 bilhões na expansão e diversificação do negócio até 2026. Um dos projetos em andamento é a construção de um data center na cidade cearense de Pecém com o intuito de aproveitar a abundância de energia eólica e solar local para atrair big techs.
“A ideia é desenvolver projetos de grande escala para empresas de tecnologia se instalarem aqui. A gente tem um sistema robusto interligado. Temos energia abundante, limpa e renovável. As empresas conseguem acessar energia renovável no patamar mais barato do mundo. Parte dessa demanda gigantesca da inteligência artificial deve vir para o Brasil”, explicou Lucas Araripe.
Para Mário Araripe, a descarbonização e a inteligência artificial são os maiores fatores de mudança para o futuro – e o Ceará, com seus recursos naturais, pode ser líder nesse processo: “O mundo vai deixar de consumir energia fóssil e passar a consumir energia renovável. O petróleo vai ser substituído pelo hidrogênio verde. (...) Nós teremos a chance de implantar, no Ceará, os maiores data centers do mundo. Não podemos perder a chance de ser um dos protagonistas dessa transformação global. Se conseguirmos isso, teremos a condição de gerar um impacto de grande significância ao nosso povo.”
*Com informações da Forbes e Reset
IG4 avança na disputa pela Braskem (BRKM5) e leva operação bilionária ao Cade; ações lideram altas na B3
A petroquímica já havia anunciado, em meados deste mês, que a gestora fechou um acordo para assumir a participação da Novonor, equivalente a 50,1% das ações com direito a voto
Nvidia fecha acordo de US$ 20 bilhões por ativos da Groq, a maior aquisição de sua história
Transação em dinheiro envolve licenciamento de tecnologia e incorporação de executivos, mas não a compra da startup
Banco Mercantil (BMEB4) fecha acordo tributário histórico, anuncia aumento de capital e dividendos; ações tombam na B3
O banco fechou acordo com a União após mais de 20 anos de disputas tributárias; entenda o que isso significa para os acionistas
Kepler Weber (KEPL3) e GPT: minoritários questionam termos da fusão e negócio se complica; entenda o que está em jogo
Transações paralelas envolvendo grandes sócios incomodou os investidores e coloca em dúvida a transparência das negociações
Itaúsa (ITSA4) eleva aposta em Alpargatas (ALPA4) em meio à polêmica com a dona da Havaianas
Nos últimos dias, a Itaúsa elevou sua fatia e passou a deter cerca de 15,94% dos papéis ALPA4; entenda a movimentação
Presente de Natal? Tim Cook compra ações da Nike e sinaliza apoio à recuperação da empresa
CEO da Apple investe cerca US$ 3 milhões em papéis da fabricante de artigos esportivos, em meio ao plano de reestruturação comandado por Elliott Hill
Ampla Energia aprova aumento de capital de R$ 1,6 bilhão
Operação envolve capitalização de créditos da Enel Brasileiro e eleva capital social da empresa para R$ 8,55 bilhões
Alimentação saudável com fast-food? Ela criou uma rede de franquias que deve faturar R$ 240 milhões
Camila Miglhorini transformou uma necessidade pessoal em rede de franquias que conta com 890 unidades
Dinheiro na conta: Banco pagará R$ 1,82 por ação em dividendos; veja como aproveitar
O Banco Mercantil aprovou o pagamento de R$ 180 milhões em dividendos
Azul (AZUL54) perde 58% de valor no primeiro pregão com novo ticker — mas a aérea tem um plano para se recuperar
A Azul fará uma oferta bilionária que troca dívidas por ações, na tentativa de limpar o balanço e sair do Chapter 11 nos EUA
O alinhamento dos astros para a Copasa (CSMG3): revisão tarifária, plano de investimento bilionário e privatização dão gás às ações
Empresa passa por virada estratégica importante, que anima o mercado para a privatização, prevista para 2026
B3 (B3SA3) e Mills (MILS3) pagam mais de R$ 2 bilhões em dividendos e JCP; confira prazos e condições
Dona da bolsa brasileira anunciou R$ 415 milhões em JCP e R$ 1,5 bilhão em dividendos complementares, enquanto a Mills aprovou dividendos extraordinários de R$ 150 milhões
2026 será o ano do Banco do Brasil (BBAS3)? Safra diz o que esperar e o que fazer com as ações
O Safra estabeleceu preço-alvo de R$ 25 para as ações, o que representa um potencial de valorização de 17%
Hasta la vista! Itaú (ITUB4) vende ativos na Colômbia e no Panamá; entenda o plano por trás da decisão
Itaú transfere trilhões em ativos ao Banco de Bogotá e reforça foco em clientes corporativos; confira os detalhes da operação
Virada de jogo para a Cosan (CSAN3)? BTG vê espaço para ação dobrar de valor; entenda os motivos
Depois de um ano complicado, a holding entra em 2026 com portfólio diversificado e estrutura de capital equilibrada. Analistas do BTG Pactual apostam em alta de 93% para CSAN3
Atraso na entrega: empreendedores relatam impacto da greve dos Correios às vésperas do Natal
Comunicação clara com clientes e diversificação de meios de entregas são estratégias usadas pelos negócios
AUAU3: planos da Petz (PETZ3) para depois da fusão com a Cobasi incluem novo ticker; confira os detalhes
Operação será concluída em janeiro, com Paulo Nassar no comando e Sergio Zimerman na presidência do conselho
IPO no horizonte: Aegea protocola pedido para alterar registro na CVM; entenda a mudança
A gigante do saneamento solicitou a migração para a categoria A da CVM, passo que abre caminho para uma possível oferta pública inicial
Nelson Tanure cogita vender participação na Alliança (ALLR3) em meio a processo sancionador da CVM; ações disparam na B3
Empresa de saúde contratou assessor financeiro para estudar reorganização e possíveis mudanças no controle; o que está em discussão?
Pílula emagrecedora vem aí? Investidores esperam que sim e promovem milagre natalino em ações de farmacêutica
Papéis dispararam 9% em Nova York após agência reguladora aprovar a primeira pílula de GLP-1 da Novo Nordisk
