Embraer (EMBR3) pode fechar o maior contrato da sua história com a Índia — e o Citi vê bons horizontes para a fabricante brasileira de aeronaves
O C-390 Millennium é cotado para substituir a frota de transporte militar de médio porte da Força Aérea Indiana, com a possibilidade de venda de até 80 unidades

A Embraer (EMBR3) está pronta para uma possível "decolagem" rumo ao maior negócio de sua história, com foco voltado para a Índia, de acordo com relatório do Citi desta sexta-feira (8).
Durante o Fórum LIDE Brasil-Índia, realizado em Mumbai, a fabricante brasileira de aeronaves apresentou uma visão audaciosa de suas operações no país, destacando os planos para o cargueiro militar C-390 Millennium.
O modelo é cotado para substituir a frota de transporte militar de médio porte da Força Aérea Indiana. O potencial contrato pode representar a maior transação já registrada pela Embraer, com a possibilidade de venda de até 80 unidades do C-390 Millennium.
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Estimativas indicam que o preço de mercado por aeronave fica entre US$ 70 milhões e US$ 80 milhões.
Se concretizado, este negócio representaria cerca de 20% do atual backlog total da Embraer, avaliado em US$ 30 bilhões.
O Citi Research mantém sua recomendação de compra para as ADRs (American Depositary Receipt) da Embraer, com preço-alvo de US$ 59, o que representa um upside de 1% em relação ao fechamento de hoje.
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Cenário global de defesa favorece Embraer
A busca da Embraer por um negócio robusto na Índia ocorre em um momento de crescentes investimentos globais no setor de Defesa, afirma o Citi.
A reeleição do presidente dos EUA, Donald Trump, por exemplo, elevou as expectativas em torno dos investimentos em Defesa por parte das nações da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
Outro exemplo dado pelo banco norte-americano é o do Reino Unido, que se comprometeu a destinar 2,5% do seu Produto Interno Bruto (PIB) para a defesa até 2027, com uma ambição de alcançar 5% até 2035.
Esse movimento global é visto como positivo para a unidade de negócios de Defesa da Embraer, na visão do Citi.
É claro que há riscos na visão do banco norte-americano, que incluem:
- Margens mais baixas, associadas a descontos excessivos em pedidos de aeronaves comerciais e/ou executivas;
- Ajustes materiais na política governamental aeroespacial;
- Aumento da concorrência.
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