Elon Musk diz que Tesla pode ser mais valiosa que as 5 maiores empresas do mundo: o que explica o otimismo do bilionário?
Empresário deixou o mercado com falas bem otimistas e ‘spoilers’ dos futuros projetos; mas resultado do 4T24 foi aquém do esperado
Entre os vários adjetivos que poderiam ser usados para descrever Elon Musk, “ambicioso” é um dos que aparecem no topo da lista, sem dúvidas. Não satisfeito em ser o homem mais rico do planeta (e provavelmente da história) e ter feito um foguete dar ré, o bilionário quer que a Tesla seja a companhia mais valiosa do mundo.
Mais que isso: ele não acha impossível que a Tesla supere o valor total das cinco maiores empresas globais.
A Tesla é atualmente a sétima empresa mais valiosa no S&P 500, com um valor de mercado de US$ 1,25 trilhão.
Em conferência hoje (29), após a divulgação do balanço do quarto trimestre de 2024, o empresário reconheceu que este não seria um caminho fácil, mas é “alcançável”.
- LEIA MAIS: Atividade feita em casa pode gerar até R$ 25 mil por mês – o equivalente ao salário médio de um diretor; entenda
O que pode levar a fabricante de automóveis a atingir tal marco, na visão de Musk? Os investimentos atuais em robótica e veículos autônomos, que são o foco atual da Tesla. A expectativa, inclusive, é de que esses carros cheguem às ruas dos Estados Unidos neste ano.
Musk aproveitou a oportunidade para dar alguns “spoilers” sobre os planos da companhia. Ele afirmou que um crescimento de 20% a 30% já seria possível em 2025, com o estabelecimento de linhas de manufatura para esses novos produtos altamente tecnológicos.
Leia Também
Para 2026, o empresário espera um “ano épico”, assim como há expectativas de grande sucesso também para 2027 e 2028.
O bilionário também anunciou a meta interna de construir 10 mil robôs humanoides Optimus até o final do ano.
Como foi o balanço da Tesla?
A receita da fabricante de automóveis subiu 2% no último trimestre de 2024, impulsionada pela demanda mais forte dos produtos de armazenamento de energia e aumento das vendas de créditos regulatórios.
Esses créditos, essencialmente lucro puro para a Tesla, são vendidos para outras montadoras que os compram para atender aos requisitos de emissões de escapamento definidos pelo governo dos Estados Unidos.
No entanto, para o negócio automotivo central, a receita caiu 8%, em parte porque a Tesla ofereceu uma série de incentivos durante o trimestre, incluindo empréstimos para a compra dos veículos com juros e preços mais baixos.
Apesar de ter entregado um resultado aquém da estimativa dos analistas, o otimismo das falas de Elon Musk animou o mercado e as ações seguem em nota positiva no dia de hoje.
- LEIA TAMBÉM: Chuva de balanços das big techs, PIB dos EUA abaixo do esperado e juros: como a bolsa reage a esse combo
Quais são os desafios para 2025?
Neste ano, Musk terá a atenção dividida entre a Tesla, as outras empresas que possui (como o X e a SpaceX) e também o trabalho como conselheiro do presidente Donald Trump.
A relação próxima com Trump só foi mencionada uma vez na call com Wall Street, quando um analista perguntou qual seria a política certa para apoiar o transporte sustentável nos EUA. Musk evitou a pergunta, respondendo: "neste ponto, acho que o transporte sustentável é inevitável".
O negócio automotivo da companhia também enfrenta pressão, com a demanda mais fraca pelos veículos – incluindo a nova picape Cybertruck –, e a concorrência maior na China, onde uma guerra de preços no mercado de carros elétricos se intensificou.
* Com informações do Estadão Conteúdo, da AP News e do Investing.
Neoenergia (NEOE3), Copasa (CSMG3), Bmg (BMGB4) e Hypera (HYPE3) pagam juntas quase R$ 1,7 bilhão em dividendos e JCP
Neoenergia distribui R$ 1,084 bilhões, Copasa soma R$ 338 milhões, Bmg paga R$ 87,7 milhões em proventos e Hypera libera R$ 185 milhões; confira os prazos
A fome pela Petrobras (PETR4) acabou? Pré-sal é o diferencial, mas dividendos menores reduzem apetite, segundo o Itaú BBA
Segundo o banco, a expectativa de que o petróleo possa cair abaixo de US$ 60 por barril no curto prazo, somada à menor flexibilidade da estatal para cortar capex, aumentou preocupações sobre avanço da dívida bruta
Elon Musk trilionário? IPO da SpaceX pode dobrar o patrimônio do dono da Tesla
Com avaliação de US$ 1,5 trilhão, IPO da SpaceX, de Elon Musk, pode marcar a maior estreia da história
Inter mira voo mais alto nos EUA e pede aval do Fed para ampliar operações; entenda a estratégia
O Banco Inter pediu ao Fed autorização para ampliar operações nos EUA. Entenda o que o pedido representa
As 8 ações brasileiras para ficar de olho em 2026, segundo o JP Morgan — e 3 que ficaram para escanteio
O banco entende como positivo o corte na taxa de juros por aqui já no primeiro trimestre de 2026, o que historicamente tende a impulsionar as ações brasileiras
Falta de luz causa prejuízo de R$ 1,54 bilhão às empresas de comércio e serviços em São Paulo; veja o que fazer caso tenha sido lesado
O cálculo da FecomercioSP leva em conta a queda do faturamento na quarta (10) e quinta (11)
Nubank busca licença bancária, mas sem “virar banco” — e ainda pode seguir com imposto menor; entenda o que está em jogo
A corrida do Nubank por uma licença bancária expõe a disputa regulatória e tributária que divide fintechs e bancões
Petrobras (PETR4) detalha pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos e JCP e empolga acionistas
De acordo com a estatal, a distribuição será feita em fevereiro e março do ano que vem, com correção pela Selic
Quem é o brasileiro que será CEO global da Coca-Cola a partir de 2026
Henrique Braun ocupou cargos supervisionando a cadeia de suprimentos da Coca-Cola, desenvolvimento de novos negócios, marketing, inovação, gestão geral e operações de engarrafamento
Suzano (SUZB3) vai depositar mais de R$ 1 bilhão em dividendos, anuncia injeção de capital bilionária e projeções para 2027
Além dos proventos, a Suzano aprovou aumento de capital e revisou estimativas para os próximos anos. Confira
Quase R$ 3 bilhões em dividendos: Copel (CPLE5), Direcional (DIRR3), Minerva (BEEF3) e mais; confira quem paga e os prazos
A maior fatia dessa distribuição é da elétrica, que vai pagar R$ 1,35 bilhão em proventos aos acionistas
Cade aprova fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi com exigência de venda de lojas em SP
A união das operações cria a maior rede pet do Brasil. Entenda os impactos, os “remédios” exigidos e a reação da concorrente Petlove
Crise nos Correios: Governo Lula publica decreto que abre espaço para recuperação financeira da estatal
Novo decreto permite que estatais como os Correios apresentem planos de ajuste e recebam apoio pontual do Tesouro
Cyrela (CYRE3) propõe aumento e capital e distribuição bilionária de dividendos, mas ações caem na bolsa: o que aconteceu?
A ideia é distribuir esses dividendos sem comprometer o caixa da empresa, assim como fizeram a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, e a Localiza, locadora de carros (RENT3)
Telefônica Brasil (VIVT3) aprova devolução de R$ 4 bilhões aos acionistas e anuncia compra estratégica em cibersegurança
A Telefônica, dona da Vivo, vai devolver R$ 4 bilhões aos acionistas e ainda reforça sua presença em cibersegurança com a compra da CyberCo Brasil
Brasil registra recorde em 2025 com abertura de 4,6 milhões de pequenos negócios; veja quais setores lideram o crescimento
No ano passado, pouco mais de 4,1 milhões de empreendimentos foram criados
Raízen (RAIZ4) vira penny stock e recebe ultimato da B3. Vem grupamento de ações pela frente?
Com RAIZ4 cotada a centavos, a B3 exige plano para subir o preço mínimo. Veja o prazo que a bolsa estipulou para a regularização
Banco Pan (BPAN4) tem incorporação pelo BTG Pactual (BPAC11) aprovada; veja detalhes da operação e vantagens para os bancos
O Banco Sistema vai incorporar todas as ações do Pan e, em seguida, será incorporado pelo BTG Pactual
Dividendos e JCP: Ambev (ABEV3) anuncia distribuição farta aos acionistas; Banrisul (BRSR6) também paga proventos
Confira quem tem direito a receber os dividendos e JCP anunciados pela empresa de bebidas e pelo banco, e veja também os prazos de pagamento
Correios não devem receber R$ 6 bilhões do Tesouro, diz Haddad; ajuda depende de plano de reestruturação
O governo avalia alternativas para reforçar o caixa dos Correios, incluindo a possibilidade de combinar um aporte com um empréstimo, que pode ser liberado ainda este ano
