Diretor operacional do JP Morgan se aposenta e embaralha linha sucessória do banco: quem será o próximo CEO no lugar de Jamie Dimon?
O argentino Daniel Pinto ficou 40 anos no banco norte-americano; ele renuncia à função de COO em junho
Depois de 40 anos no banco norte-americano JP Morgan, o diretor executivo de operações (COO, na sigla em inglês), Daniel Pinto anunciou a aposentadoria. O argentino, que era um dos cotados para substituir o CEO Jamie Dimon, vai deixar as funções do cargo em junho deste ano e sair do banco, de fato, no final de 2026.
Quem entra no lugar de Pinto é a atual co-CEO do segmento comercial e de investimentos, Jennifer Piepszak. Com três décadas na instituição, ela desempenhou o papel de diretora financeira entre 2019 e 2021.
Em efeito escada, o posto de Piepszak agora será ocupado por Doug Petno, co-diretor da área global do banco.
Em janeiro do ano passado, Dimon havia feito uma série de mudanças na liderança sênior do banco, o que desencadeou várias saídas de executivos próximos a Pinto.
À época, isso gerou especulações de que Piepszak seria a sucessora do CEO. No entanto, segundo comunicado do banco ao Financial Times, este não era o objetivo da executiva.
"Jenn deixou claro que prefere um cargo operacional sênior, trabalhando em estreita colaboração com Jamie e apoiando a equipe de liderança daqui para frente, e afirmou que não deseja ser considerada para o cargo de CEO neste momento", disse a instituição.
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Quem pode ser o próximo CEO do JP Morgan?
A “linha de sucessão” no banco norte-americano segue um enigma.
No encontro anual da empresa, em maio de 2024, Dimon afirmou que “o prazo não é mais de cinco anos”. Ele que o diga: no final deste ano, o executivo completa 15 anos no cargo de CEO.
Como a declaração de que Piepszak não almeja o cargo de CEO, são três os principais nomes cotados para substituir Dimon:
- Troy Rohrbaugh, head da área comercial e de investimentos;
- Marianne Lake, CEO do banco comercial;
- Mary Erdoes, CEO da área de wealth management (gestão de fortunas).
* Com informações da Reuters e do Financial Times.
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