Depois de queda acentuada, Eneva (ENEV3) lança programa de recompra de ações; papel tem forte alta na bolsa
Segundo comunicado, o programa de recompra de ações da Eneva busca ampliar a geração de ganhos aos acionistas
A Eneva (ENEV3) não começou 2025 bem: no primeiro pregão do ano, na quinta-feira (2), as ações da companhia registraram queda de quase 10%. Porém, a empresa já está correndo atrás do prejuízo e quer ampliar os retornos aos investidores – que parecem ter aprovado a iniciativa.
Isso porque, no último domingo (5), o conselho de administração da Eneva aprovou um programa de recompra de até 50 milhões de ações. Após o anúncio, os papéis da companhia abriram o dia em forte alta
Por volta das 11h10, ENEV3 subia 5,76%, cotada a R$ 10,65 e posicionando-se entre as maiores altas do dia na bolsa.
Segundo comunicado enviado ao mercado, o objetivo do programa é “maximizar a geração de valor ao acionista”.
Na cotação de hoje, o programa de recompra custaria à Eneva cerca de R$ 532,5 milhões.
A empresa ainda afirmou que “o programa de recompra poderá proporcionar aos acionistas um eventual aumento do percentual de participação na companhia, na hipótese de cancelamento das ações a serem mantidas em tesouraria”.
Leia Também
Um final de ano desastroso para a Oracle: ações caminham para o pior trimestre desde a bolha da internet
Vale lembrar que, com o cancelamento de ações, o acionista passa a ter uma participação proporcionalmente maior, o que gera um aumento dos ganhos dos investidores.
No entanto, os papéis perdem um pouco de liquidez na bolsa, já que há menos ações em circulação.
No detalhe: o programa de recompra de ações da Eneva
O programa de recompra de ações da Eneva terá duração de 18 meses. Assim, o prazo máximo para a aquisição de ações por meio da iniciativa vai até 5 de julho de 2026.
De acordo com o comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os 50 milhões de ações ordinárias equivalem a 2,587% dos papéis em circulação.
A empresa ainda informou que o programa não trará impactos na composição societária ou estrutura administrativa da Eneva.
ENEV3 em queda-livre: O que motivou a queda das ações?
Na última quinta-feira (2), a Eneva liderou as perdas do Ibovespa durante praticamente todo o dia. As ações fecharam em queda de 9,31%.
Os papéis foram pressionados por uma portaria do Ministério de Minas e Energia com regras para um leilão de capacidade para térmicas e hidrelétricas.
Segundo o documento, poderão ser contratadas usinas térmicas já existentes por meio do leilão nos anos de 2025, 2026 e 2027. Porém, após o período, apenas térmicas novas poderiam participar. A regra valeria para 2028, 2029 e 2030.
Considerando que a Eneva encerra os contratos dos ativos Parnaíba 1, Paraíba 2 e Parnaíba 3 em 2027, o mercado entendeu que a norma impediria a companhia de participar do novo leilão, ficando de fora até 2030. Por outro lado, a Petrobras seria beneficiada.
Porém, nesta segunda-feira (6), o Ministério de Minas e Energia voltou atrás e publicou alterações na portaria. Com a mudança, as termelétricas existentes também poderão disputar os leilões de 2028, 2029 e 2030.*
*Matéria atualizada com informações sobre regras de leilões a partir de 2027.
BNDES lidera oferta de R$ 170 milhões em fundo de infraestrutura do Patria com foco no Nordeste; confira os detalhes
Oferta pública fortalece projetos de logística, saneamento e energia, com impacto direto na região
FII BRCO11 fecha contrato de locação com o Nubank (ROXO34) e reduz vacância a quase zero; XP recomenda compra
Para a corretora, o fundo apresenta um retorno acumulado muito superior aos principais índices de referência
OPA da Ambipar (AMBP3): CVM rejeita pedido de reconsideração e mantém decisão contra a oferta
Diretoria da autarquia rejeitou pedido da área técnica para reabrir o caso e mantém decisão favorável ao controlador; entenda a história
Azul (AZUL54) chega a cair mais de 40% e Embraer (EMBJ3) entra na rota de impacto; entenda a crise nos ares
Azul reduz encomenda de aeronaves com a Embraer, enquanto ações despencam com a diluição acionária prevista no plano de recuperação
Corrida por proventos ganha força: 135 empresas antecipam remuneração; dividendos e JCP são os instrumentos mais populares
Recompras ganham espaço e bonificação de ações resgatáveis desponta como aposta para 2026, revela estudo exclusivo do MZ Group
IG4 avança na disputa pela Braskem (BRKM5) e leva operação bilionária ao Cade; ações lideram altas na B3
A petroquímica já havia anunciado, em meados deste mês, que a gestora fechou um acordo para assumir a participação da Novonor, equivalente a 50,1% das ações com direito a voto
Nvidia fecha acordo de US$ 20 bilhões por ativos da Groq, a maior aquisição de sua história
Transação em dinheiro envolve licenciamento de tecnologia e incorporação de executivos, mas não a compra da startup
Banco Mercantil (BMEB4) fecha acordo tributário histórico, anuncia aumento de capital e dividendos; ações tombam na B3
O banco fechou acordo com a União após mais de 20 anos de disputas tributárias; entenda o que isso significa para os acionistas
Kepler Weber (KEPL3) e GPT: minoritários questionam termos da fusão e negócio se complica; entenda o que está em jogo
Transações paralelas envolvendo grandes sócios incomodou os investidores e coloca em dúvida a transparência das negociações
Itaúsa (ITSA4) eleva aposta em Alpargatas (ALPA4) em meio à polêmica com a dona da Havaianas
Nos últimos dias, a Itaúsa elevou sua fatia e passou a deter cerca de 15,94% dos papéis ALPA4; entenda a movimentação
Presente de Natal? Tim Cook compra ações da Nike e sinaliza apoio à recuperação da empresa
CEO da Apple investe cerca US$ 3 milhões em papéis da fabricante de artigos esportivos, em meio ao plano de reestruturação comandado por Elliott Hill
Ampla Energia aprova aumento de capital de R$ 1,6 bilhão
Operação envolve capitalização de créditos da Enel Brasileiro e eleva capital social da empresa para R$ 8,55 bilhões
Alimentação saudável com fast-food? Ela criou uma rede de franquias que deve faturar R$ 240 milhões
Camila Miglhorini transformou uma necessidade pessoal em rede de franquias que conta com 890 unidades
Dinheiro na conta: Banco pagará R$ 1,82 por ação em dividendos; veja como aproveitar
O Banco Mercantil aprovou o pagamento de R$ 180 milhões em dividendos
Azul (AZUL54) perde 58% de valor no primeiro pregão com novo ticker — mas a aérea tem um plano para se recuperar
A Azul fará uma oferta bilionária que troca dívidas por ações, na tentativa de limpar o balanço e sair do Chapter 11 nos EUA
O alinhamento dos astros para a Copasa (CSMG3): revisão tarifária, plano de investimento bilionário e privatização dão gás às ações
Empresa passa por virada estratégica importante, que anima o mercado para a privatização, prevista para 2026
B3 (B3SA3) e Mills (MILS3) pagam mais de R$ 2 bilhões em dividendos e JCP; confira prazos e condições
Dona da bolsa brasileira anunciou R$ 415 milhões em JCP e R$ 1,5 bilhão em dividendos complementares, enquanto a Mills aprovou dividendos extraordinários de R$ 150 milhões
2026 será o ano do Banco do Brasil (BBAS3)? Safra diz o que esperar e o que fazer com as ações
O Safra estabeleceu preço-alvo de R$ 25 para as ações, o que representa um potencial de valorização de 17%
Hasta la vista! Itaú (ITUB4) vende ativos na Colômbia e no Panamá; entenda o plano por trás da decisão
Itaú transfere trilhões em ativos ao Banco de Bogotá e reforça foco em clientes corporativos; confira os detalhes da operação
Virada de jogo para a Cosan (CSAN3)? BTG vê espaço para ação dobrar de valor; entenda os motivos
Depois de um ano complicado, a holding entra em 2026 com portfólio diversificado e estrutura de capital equilibrada. Analistas do BTG Pactual apostam em alta de 93% para CSAN3