Cosan (CSAN3) anuncia captação de R$ 10 bi com BTG Pactual e Perfin para reduzir dívida
Rubens Ometto permanece como sócio majoritário, com 50,01% de participação nas ações ordinárias, e mantém sua posição como presidente do conselho

Uma bola que estava quicando nas últimas semanas finalmente recebeu uma tacada de respeito. A Cosan (CSAN3) anunciou, na noite de domingo (21), uma captação bilionária junto ao BTG Pactual e à empresa de investimentos Perfin.
Dona da Raízen, da Rumo Logística e da empresa de gás Compass, entre outros negócios, a Cosan vinha sofrendo com o alto endividamento. No fim do ano passado, a empresa tinha dívidas de R$ 23,5 bilhões e registrou prejuízo de R$ 9,4 bilhões, para uma receita anual de R$ 44 bilhões.
A injeção de R$ 10 bilhões na holding de Rubens Ometto se dará por meio de duas grandes ofertas de ações.
A primeira oferta será de 1,45 bilhão de novas ações ordinárias. Existe ainda a possibilidade de um acréscimo de até 25% nesse volume, caso haja demanda. Os investidores-âncora — BTG, Perfin e a holding da família Ometto — já garantiram a compra desse lote inicial, o que representa uma captação de R$ 7,25 bilhões, considerando o preço fixado em R$ 5 por ação.
Haverá ainda uma outra oferta, de R$ 1,8 bilhão, ao mesmo preço. Os acionistas que aderirem a essa oferta não poderão vender metade das ações compradas por dois anos.
Ao se considerar o fechamento do papel na sexta-feira (19), a R$ 7,50, há um deságio de um terço no preço informado pela companhia no fato relevante. Além disso, haverá grande diluição dos acionistas: segundo o jornal Valor Econômico, será de 77,5% considerando apenas a primeira oferta e pode superar os 100% com o lote adicional.
Leia Também
Ometto permanece no controle
Rubens Ometto permanece como sócio majoritário, com 50,01% de participação nas ações ordinárias, e mantém sua posição como presidente do conselho. Já BTG e Perfin ingressam com participação combinada de 49,99%.
Os três sócios firmaram acordo de acionistas e em conjunto passam a deter 55% do capital social da Cosan. Para Ometto, a transação "mostra nossa capacidade de se readaptar e a nossa preocupação com a perenidade do grupo."
"A operação tem como objetivo aprimorar a estrutura de capital, dando continuidade aos processos de desalavancagem, fortalecimento da governança e otimização contínua de custos", afirmou a empresa, em nota.
A empresa afirmou ainda que os recursos serão usados apenas "para renegociação e repagamento de suas dívidas financeiras, de forma a efetivamente reduzir a sua alavancagem financeira".
"Estamos seguros da nossa decisão de capitalizar a companhia neste momento, o que nos dará condições de aliar desalavancagem com a retomada da trajetória de crescimento da Cosan", afirmou Marcelo Martins, CEO da Cosan, também em nota.
* Com informações de Estadão Conteúdo
JHSF (JHSF3) mira R$ 4,6 bilhões com venda de imóveis de luxo e pode destravar preço das ações na Bolsa
Recursos da venda devem turbinar projetos futuros e trazer maior segurança financeira à empresa, com impacto positivo potencial nas ações
Adeus, Pão de Açúcar (PCAR3): por que o Casino quer se livrar da fatia na varejista e o que o impede de fazer isso logo
O grupo francês precisa vender sua participação para finalmente se concentrar nas operações em seu país — mas as coisas não são tão simples
Até onde pode ir o Banco Inter? CEO afirma que é possível triplicar de tamanho mesmo sem conquistar novos clientes
Em entrevista coletiva, o CEO Alexandre Riccio detalha os pilares da estratégia para a expansão do Banco Inter nos próximos anos
Ações do Nubank (NU) batem novos recordes de preço na bolsa de valores de NY; saiba de quanto foi a máxima histórica
Papéis negociados na NYSE atingiram novas máximas intradiária e de fechamento nesta sexta (19), acumulando quase 80% de alta desde o IPO em 2021
Qualicorp (QUAL3), Fleury (FLRY3) e Rede D’Or (RDOR3) saltam na bolsa brasileira após decisão do STF sobre lista de procedimentos da ANS
O julgamento na Suprema Corte alterou a Lei dos Planos de Saúde ao definir que o rol da agência regulatória é apenas exemplificativo e não taxativo
Vale (VALE3) conclui acordo de R$ 1 bilhão para criar joint venture na Aliança Energia
O negócio estipula que a mineradora deterá 30% de participação na parceria entre empresas, com a Global Infrastructure Partners ficando com a parcela restante
Braskem (BRKM5) queimou o caixa e a conta veio: S&P corta nota de crédito e mantém perspectiva negativa
A agência classificadora de risco afirma que as melhoras nos resultados não devem ser suficientes para reverter o prejuízo no curto prazo
Pão de Açúcar (PCAR3) nega capitalização milionária em prestação de contas à CVM — mas diz que há demissões no radar
A xerife dos mercados também pediu explicações sobre uma aceleração no enxugamento de custos na companhia
B3 (B3SA3) abocanha fatia da CRDC e ainda coloca R$ 402,5 milhões no bolso dos acionistas
Com a aquisição, a dona da bolsa brasileira amplia a atuação no segmento de registro de ativos — e com um parceiro de peso
Dividendos e JCP: Bradesco (BBDC4), Rede D’Or (RDOR3), B3 (B3SA3) e Lojas Renner (LREN3) vão distribuir mais de R$ 4 bilhões em proventos; confira os detalhes
Todas as empresas pagaram proventos aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio; confira as datas
Por que a Oncoclínicas (ONCO3) está atrás do terceiro aumento de capital desde 2023 — e os pontos polêmicos da proposta a que o investidor deveria estar atento
Depois de uma série de erros estratégicos, os problemas financeiros na Oncoclínicas foram se empilhando e, agora, a empresa propõe um novo aporte bilionário
Natura (NATU3): Por que o mercado está tão feliz com a venda da Avon Internacional por 1 libra e o que esperar das ações
A Natura irá se desfazer do braço internacional da Avon por uma libra, preço simbólico que enterra o sonho de se tornar uma gigante global, mas agrada o mercado
Dois fatores devem dar à Petrobras (PETR4) a combinação perfeita para dividendos adicionais e valorização da ação; veja quais são, segundo o BTG
Na visão do banco, a estatal tem uma assimetria positiva que justifica a visão fora do consenso — e que ainda não atingiu seu ápice
Intel (INTC34) recebe uma ‘forcinha’ bilionária da Nvidia (NVDC34) e ações disparam 30% nesta quinta-feira (18)
A empresa mais valiosa do mundo investirá US$ 5 bilhões na Intel para o desenvolvimento de infraestruturas ligadas à inteligência artificial
Robotáxi: como vai funcionar o serviço que estreia nos EUA em 2026 — e veja como ele já roda na China
Lyft e Waymo lançam robotáxis em Nashville; enquanto isso, a Baidu já roda com o Yichi 06 na China e pressiona a Tesla a tirar o Cybercab do papel
“Migração para a bolsa pode chegar a R$ 1 trilhão com melhora de juros e inflação”, diz CEO da B3
Em participação no AGF Day, Gilson Finkelsztain afirmou que esse volume é possível com a volta de institucionais locais e estrangeiros
Natura (NATU3) anuncia a tão esperada venda da Avon International — e vai receber 1 libra por ela
A empresa fechou na quarta-feira (17) um acordo vinculante para vender a holding dos negócios da Avon International; confira os detalhes do negócio
Por que essa empresa ‘queridinha’ de Luiz Barsi e em recuperação judicial quer engordar o capital em até R$ 1 bilhão
Essa companhia prevê uma capitalização por subscrição privada de ações, ao preço de emissão de R$ 1,37 por ação, e por conversão de dívidas
“Desinteresse dos jovens pela faculdade é papo de redes sociais, não realidade”, diz CEO da Cogna (COGN3), dona da Anhanguera e outras
Em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, o CEO da Cogna, Roberto Valério, questina a narrativa de que a Geração Z estaria “largando a faculdade” e fala sobre o avanço da inteligência artificial no mercado de trabalho
“Se não fosse pela nova regulação do EaD, a ação da Cogna (COGN3) teria subido mais”, diz CEO da empresa — que triplicou na bolsa em 2025
Em entrevista ao Seu Dinheiro, Roberto Valério falou sobre o impacto do novo marco regulatório para o ensino à distância (EaD), as avenidas de crescimento e preocupações do mercado sobre a recente aquisição da Faculdade de Medicina de Dourados