Compra do Banco Master pelo BRB é barrada pela Justiça do Distrito Federal; confira o que falta para a operação ser concluída
A decisão indica que a direção do banco teria desrespeitado exigências legais necessárias para a conclusão da compra
A compra do banco Master pelo Banco de Brasília (BRB) ganhou um novo impasse. Após a operação passar a ser alvo de investigações do Ministério Público Federal (MPF), agora o novo obstáculo é a Justiça do Distrito Federal (DF), que barrou a aquisição através de uma medida judicial.
O tribunal acatou pedido do Ministério Público do DF e proibiu liminarmente que o BRB assine o contrato de compra do Master.
A decisão indica que a direção do banco teria desrespeitado exigências legais, como a autorização prévia da assembleia de acionistas da instituição e a autorização legislativa para a aquisição.
Já o BRB, que foi ouvido previamente pela Justiça, alegou que não seria necessário cumprir esses ritos.
“Embora o BRB, na sua manifestação preliminar, defenda que todos os normativos estatutários e internos foram cumpridos e que a operação está sujeita a condições suspensivas precedentes, incluindo-se aprovações do Banco Central do Brasil e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica, alguma cautela deve ser adotada, evitando-se eventuais prejuízos futuros à coletividade”, disse o juiz Carlos Fernando Fecchio dos Santos, na decisão.
“Afinal, apesar da discussão em torno da necessidade ou não daquelas autorizações (de Assembleia e da Lei), elas não foram obtidas”, reforçou.
Leia Também
O BRB informou ao Seu Dinheiro ter tomado conhecimento da decisão judicial de suspender a assinatura do contrato de aquisição.
“A decisão, contudo, autoriza a continuidade dos atos preparatórios necessários à operação”, afirmou a instituição.
O BRB reforçou em nota que a transação permanece condicionada ao cumprimento de etapas e aprovações regulatórias.
Já o Master não respondeu ao pedido de pronunciamento até a publicação desta matéria.
O juiz pediu explicações às partes e que o BRB informe o prazo para a eventual deliberação da compra do Master.
- VEJA MAIS: A temporada de balanços do 1T25 começou – veja como receber análises dos resultados das empresas e recomendações de investimentos
A aquisição do Master pelo BRB na mira do MPF
Não é de hoje que a aquisição do Banco Master pelo BRB vem sendo questionada. No início de abril, a compra passou a ser alvo de uma investigação preliminar pelo MPF.
A investigação vai apurar eventual ocorrência de “crime contra o sistema financeiro nacional”, conforme informado em primeira mão pela Reuters.
Segundo a agência de notícias, ainda não há detalhes sobre a investigação preliminar, já que ela não foi tornada pública.
Após a análise inicial, o procurador responsável pelo caso vai decidir se a investigação terá prosseguimento ou será arquivada.
Além da procuradoria, o caso também é investigado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e o Ministério Público de Contas do Distrito Federal.
No MPDFT, foi aberto um inquérito civil para apurar as circunstâncias da operação de compra e venda das ações pelo BRB.
Já no MP de Contas distrital, o processo de aquisição do Banco Master pode resultar em uma representação ao Tribunal de Contas do DF (TCDF).
Além das investigações, o que ainda falta para a compra
Os interesses do BRB sobre o Master vieram a público em março deste ano, quando a instituição revelou a intenção de adquirir o banco por R$ 2 bilhões.
A proposta prevê que o BRB detenha 58% do capital total e 49% das ações ordinárias do Master. A concretização da operação está sujeita à aprovação do Banco Central.
Porém, o Master ainda aguarda o fim da auditoria realizada pelo BRB em seus ativos. A expectativa é de que o negócio seja analisado pelo Banco Central (BC) até o fim de maio.
A autarquia ainda precisa esperar o término da análise para só então ter um quadro completo do desenho da operação feita pelo BRB.
Ainda assim, o Banco Master continua negociando com “vários grupos” os seus ativos que o Banco de Brasília (BRB) não tem interesse em comprar. Entre eles estariam a família Batista, do grupo J&F, os bancos Safra e BTG, além da Prisma Capital e da Jive Mauá.
*Com informações do MoneyTimes e Agência Brasil.
“Estamos vivendo um filme de evolução”, diz CFO da Espaçolaser (ESPA3). Receita e Ebitda crescem, mas 3T25 ainda é de prejuízo
A rede de depilação fechou o trimestre no vermelho, mas o diretor Fabio Itikawa vê 2025 como um ano de reconstrução: menos dívida, mais caixa e expansão apoiada em franquias
Cogna (COGN3) acerta na lição de casa no 3T25 e atinge menor alavancagem em 7 anos; veja os destaques do balanço
A companhia atribui o resultado positivo do terceiro trimestre ao crescimento e desempenho sólido das três unidades de negócios da empresa: a Kroton, a Vasta e a Saber
Axia (ELET3): após o anúncio de R$ 4,3 bilhões em dividendos, ainda vale comprar a ação da antiga Eletrobras?
Bancos consideraram sólido o desempenho da companhia no terceiro trimestre, mas um deles alerta para a perda de valor do papel; saiba o que fazer agora
Adeus home office: Nubank (ROXO34) volta ao escritório por “custos invisíveis”; funcionários terão tempo para se adaptar ao híbrido
O Nubank se une a diversas empresas que estão chamando os funcionários de volta para os escritórios
Minerva (BEEF3) tem receita líquida e Ebitda recordes no 3T25, mas ações desabam na bolsa. Por que o mercado torce o nariz para o balanço?
Segundo o BTG Pactual, com um trimestre recorde para a Minerva, o que fica na cabeça dos investidores é: o quão sustentável é esse desempenho?
Rede D’Or (RDOR3) brilha com lucro 20% acima das expectativas, ação é a maior alta da bolsa hoje e ainda pode subir mais
No segmento hospitalar, a empresa vem conseguindo manter uma alta taxa de ocupação dos leitos, mesmo com expansão
Vai caber tudo isso na Raposo Tavares? Maior empreendimento imobiliário do Brasil prepara “cidade própria”, mas especialistas alertam para riscos
Reserva Raposo prevê 22 mil moradias e até 80 mil moradores até 2030; especialistas alertam para mobilidade, infraestrutura e risco de sobrecarga urbana
iPhone, iPad, MacBook e mais: Black Friday da iPlace tem produtos da Apple com até 70% de desconto, mas nem tudo vale a pena
Rede autorizada Apple anuncia descontos em iPhones, MacBooks, iPads e acessórios, mas valores finais ainda exigem avaliação de custo-benefício
Banco ABC Brasil (ABCB4) corta guidance e adota tom mais cauteloso para 2025, mesmo com lucro e rentabilidade em alta no 3T25
O banco entregou mais um trimestre previsível, mas decidiu ajustar as metas para o ano; veja os principais números do resultado
O melhor está por vir para a Petrobras (PETR4)? Balanço do 3T25 pode mostrar que dividendo de mais de R$ 10 bilhões é apenas o começo
A produção de petróleo da estatal deve seguir subindo, de acordo com bancos e corretoras, abrindo caminho para novas distribuições robustas de proventos aos acionistas
Empreender na América Latina exige paciência, mas o país menos burocrático da região vai deixar você de queixo caído
Estudo internacional mostra que este país reduziu o tempo para abrir empresas e agora lidera entre os países latino-americanos, enquanto outro enfrenta o maior nível de burocracia
Serena Energia (SRNA3) está mais perto de se unir à lista de empresas que deram adeus à bolsa, após Ventos Alísios comprar 65% da empresa
A operação é resultado do leilão realizado no âmbito da oferta pública de aquisição (OPA) para fechamento de capital e saída da Serena do segmento Novo Mercado da B3
C&A (CEAB3) dá close no Ibovespa: ações figuram entre as maiores altas do dia, e bancos apontam a tendência do 4T25
A expectativa é de que a C&A continue reduzindo a diferença em relação à sua maior concorrente, a Lojas Renner — e os números do terceiro trimestre de 2025 mostram isso
RD Saúde (RADL3), dona da Raia e Drogasil, é vítima do próprio sucesso: ação chegou a ser a maior queda do Ibovespa e agora se recupera do tombo
Receita com medicamentos como Ozempic e Mounjaro engordou os resultados da rede de farmácias, mas essas vendas podem emagrecer quando genéricos chegarem ao mercado
Itaú (ITUB4) não quer juros altos e seguirá com ROE acima de 20%, diz CEO: “A barra subiu faz tempo”
Milton Maluhy Filho afirma que o banco segue confortável com o atual nível de rentabilidade e projeta cortes na Selic a partir de 2026; veja o que esperar daqui para frente
Black Friday 2025: Americanas promete até 80% de desconto e aposta em programa de fidelidade
A campanha transforma cada sexta-feira de novembro em um dia de ofertas, com novas modalidades de compra e parcelamento sem juros
Itaú Unibanco (ITUB4) supera expectativas com lucro de R$ 11,8 bilhões no 3T25; rentabilidade segue em 23%
O resultado veio acima das expectativas de analistas de mercado; confira os indicadores
Ligou o alerta? Banco Central quer impor novas regras para bancos que operam com criptomoedas
A proposta funciona como um farol para para o sistema financeiro e pode exigir mais capital de bancos expostos a bitcoin, tokens e outros ativos digitais
O homem que previu a crise de 2008 aposta contra a febre da IA — e mira Nvidia e outra gigante de tecnologia
Recentemente, a Nvidia atingiu US$ 5 trilhões em valor de mercado; nesta terça-feira (4), os papéis operam com queda de mais de 2% em Nova York
O golpe do cashback: como consultores aproveitaram uma falha no sistema para causar prejuízo milionário à Natura (NATU3)
Uma fraude sofisticada, que explorava falhas no sistema de cashback e distribuição de brindes da Natura, causou um prejuízo estimado em R$ 6 milhões à gigante brasileira de cosméticos