🔴 Onde Investir 2º semestre está no ar – CONFIRA AS PRINCIPAIS RECOMENDAÇÕES

Seu Dinheiro

Seu Dinheiro

No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.

QUEM VAI FICAR COM ELE?

Banco Master: Reunião do Banco Central indica soluções para a compra pelo BRB — propostas envolvem o BTG

Apesar do Banco Central ter afirmado que a reunião tratou de “temas atuais”, fontes afirmam que o encontro foi realizado para discutir soluções para o Banco Master

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
6 de abril de 2025
12:13 - atualizado às 8:47
Celular com o aplicativo do Banco Master aberto.
Imagem: Montagem: Seu Dinheiro com reprodução redes sociais Banco Master

A compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB), em um negócio avaliado em R$ 2 bilhões, vem causando barulho no mercado financeiro nacional. Neste fim de semana, a operação ganhou um novo capítulo: o presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, realizou uma reunião extraordinária com banqueiros das principais instituições financeiras do país para discutir a operação.

Apesar do BC ter afirmado a jornalistas que a reunião tratou de assuntos como a "estabilidade do sistema financeiro" e "temas atuais", fontes afirmam que o encontro foi realizado para discutir soluções para o Banco Master.

Os banqueiros teriam chegado a três propostas possíveis, que envolvem o BTG Pactual e uso de uma linha emergencial do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

Solução para o Banco Master: as propostas no detalhe

A primeira proposta já é conhecida no mercado: o BRB compraria 49% das ações ordinárias, aquelas com direito a voto, e 100% das preferenciais do Banco Master — o que dará ao banco estatal do Distrito Federal 60% do capital total.

Vale lembrar que a operação seria uma das maiores aquisições de bancos dos últimos tempos no Brasil. Porém foram discutidas outras duas alternativas.

De acordo com apuração do Estadão Conteúdo, uma das hipóteses discutidas durante a reunião do Banco Central foi que o BTG assuma uma segunda fatia do Master, que não seria adquirida pelo BRB.

Leia Também

O veículo afirma que o BTG estaria de olho nos ativos do banco em precatórios, dívidas da União, Estados e municípios que precisam ser pagas por determinação judicial. O banco, que atua no segmento de crédito de difícil recuperação, está interessado especialmente nos direitos creditórios de uma ação dos anos 1980.

Entre os direitos creditórios (uma espécie de pré-precatório) que estão na carteira do Master, há o resultado de uma ação já julgada no TRF-1 e que aguarda apenas a ordem de pagamento. O caso envolve indenizações de afetados por decisão do governo ao Instituto do Açúcar e do Álcool, de pagamento aproximado em R$ 14 bilhões pela União.

Não se sabe quanto o Master teria a receber individualmente nessa causa, mas tanto o banco quanto o BTG têm expectativa de recebimento no curto prazo.

A previsão de agentes do mercado era a de que a ordem de pagamento ocorresse no fim de 2024, mas acabou interrompida por uma questão política: o impasse na escolha do indicado do TRF-1 para uma vaga no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Ainda de acordo com o Estadão Conteúdo, a terceira hipótese apresentada por André Esteves, principal acionista da instituição, é de que o BTG avance sozinho sobre os ativos do Master, incorporando — além da carteira de precatórios — a operação de crédito consignado no Credcesta (linha para servidores públicos).

Neste caso, o FGC entraria com a oferta de uma linha de crédito para prover liquidez para honrar os compromissos do Master.

Vale lembrar que na sexta-feira o BTG encaminhou comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informando que nunca fez due diligence nos ativos do Banco Master nem proposta para aquisição dos ativou ou participação na instituição.

O FGC na operação

O balanço do Banco Master, divulgado na última semana, mostra que a instituição tem R$ 16 bilhões em CDBs vencendo neste ano, dos quais R$ 7,6 bilhões ainda no primeiro semestre.

Os ativos do banco, por sua vez, estão concentrados em precatórios e em fundos de investimentos multimercados e de direitos creditórios, que não têm liquidez rápida e estão cercados de dúvidas sobre como foram quantificados pelo Master.

Segundo o Estadão Conteúdo, para que a hipótese saia do papel e o BTG entre no negócio com apoio do FGC seria preciso que os grandes bancos dessem aval, uma vez que são os principais contribuidores do fundo. O FGC é mantido com 0,01% dos depósitos bancários.

Além disso, seria necessário um apoio das instituições financeiras, porque um cenário extremo de liquidação poderia ocasionar perdas tanto para o fundo — que seria levado a indenizar investidores que compraram CDBs do Master — quanto para o sistema bancário.

Isso porque poderia provocar uma aversão de investidores a papéis de bancos menores, asfixiando o financiamento dos bancos médios.

Já no cenário em que o BRB entra sozinho na operação, ficam para trás R$ 23 bilhões em ativos que não interessaram ao banco estatal na análise do Master.

O restante ficaria com o Master, que buscaria liquidez através do ganho com a atuação conjunta com o Banco de Brasília. Este cenário afastaria acionar imediatamente o FGC, uma vez que o BRB afirma ter condições de prover fôlego à atuação do Banco Master que comprou.

Essa saída está sendo tratada como uma chance de não envolver o FGC, pelo menos no curto prazo, o que poderia adiar o problema em um ano. 

Segundo fontes, os controladores de Itaú, Bradesco e Santander fizeram chegar ao governo federal a mensagem de que aceitam a solução por meio do BRB.

Porém, de acordo com o Estadão Conteúdo, André Esteves estaria tentando articular uma alternativa, com o argumento de que é preciso conter o avanço de um banco estatal sobre o mercado bancário privado - vale lembrar que o BRB é controlado pelo governo do Distrito Federal.

Só há uma saída: BC, bancos e FGC avaliam cisão do Banco Master como necessária

Com a situação do Banco Master ainda indefinida, o único consenso é que o Master precisará passar por uma cisão.

Isso porque o banco cresceu fortemente nos últimos anos, através de captações junto a investidores de varejo com rendimentos de 140% do CDI, em média.

Em geral, os bancos captam com investidores para conceder crédito. No entanto, o Master investiu em empresas em dificuldades e comprou precatórios, ativos que são menos líquidos do que o crédito que os bancos costumam conceder. Com isso, há um descasamento de liquidez que entrou no radar do setor, e agora, também do Banco Central.

Segundo o Estadão Conteúdo, fontes do setor afirmam que a compra pelo BRB não resolveria sozinha o problema do Master — e o banco do Distrito Federal já vem pagando o preço pela oferta.

Depois de a Moody’s e S&P Global levantarem dúvidas sobre a operação, outra agência de classificação de risco também questionar o negócio: a Fitch Ratings colocou em observação os ratings do Banco de Brasília e do Master na última sexta-feira (4).

Isso significa que os ratings dos bancos têm chances de ser rebaixados pela agência. Atualmente, a instituição financeira do Distrito Federal tem rating "B-" de emissor de longo prazo em moeda estrangeira e local. Já na nota nacional, o banco tem rating 'BBB+(bra)'.

Em relação ao Master, a Fitch classifica o banco com ratings B+ de emissor de longo prazo em moedas estrangeira e local, enquanto a nota nacional é A-(bra).

*Com informações do Estadão Conteúdo.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
VOANDO ALTO

Embraer (EMBR3) lidera ganhos do Ibovespa depois de acordo multibilionário para venda de 45 jatos

1 de julho de 2025 - 11:21

A Embraer assinou acordo de US$ 4 bilhões com a Scandinavian Airlines (SAS) para a venda de 45 jatos E195-E2 da companhia brasileira

DE CASA NOVA

Agora é oficial! Nubank (ROXO34) anuncia chegada de Campos Neto para os cargos de diretor e conselheiro do banco

1 de julho de 2025 - 10:59

O ex-presidente do Banco Central irá atuar na expansão internacional e no relacionamento com reguladores globais

AGORA VAI?

CSN (CSNA3) recebe ultimato do Cade para mostrar como pretende vender participação na Usiminas (USIM5)

1 de julho de 2025 - 10:31

Há onze anos, a CSN ganhou um prazo para vender sua fatia de quase 13% na rival. Ele não foi cumprido. Agora, ela tem 60 dias para apresentar um plano de venda das ações

MUDANÇAS APROVADAS

Casas Bahia (BHIA3) avança em reestruturação financeira e fica mais perto de ter um novo controlador

1 de julho de 2025 - 9:31

Debenturistas aprovaram as alterações propostas pela varejista, mas ainda precisa do aval do Cade

SEGREDOS REVELADOS

Ambipar (AMBP3): CVM vê atuação coordenada de controlador, Tanure e Banco Master em disparada das ações

30 de junho de 2025 - 17:49

As compras em conjunto e a consequente valorização das ações da Ambipar têm relação com a privatização da EMAE, segundo a xerife do mercado; entenda o caso

AGRADOU

Ações da Tecnisa (TCSA3) chegam a disparar 42% com negócio de R$ 450 milhões com a Cyrela (CYRE3)

30 de junho de 2025 - 16:48

A conclusão do negócio, anunciado na sexta-feira (27), depende da celebração dos documentos definitivos e de aprovação pelos órgãos societários da Windsor, além da obtenção dos consentimentos de credores

RENDA FIXA BRILHA

Fundos ESG no Brasil crescem 28% em 2025, mas segmento de ações perde espaço

30 de junho de 2025 - 16:20

Levantamento do Itaú BBA mostra que, no longo prazo, os fundos de ações ESG performam melhor em comparação com o mercado em geral

DINHEIRO NO BOLSO

Cemig (CMIG4) paga R$ 1,8 bilhão em dividendos nesta segunda; veja se tem direito à bolada

30 de junho de 2025 - 11:46

Dividendos e JCP da Cemig (CMIG4) são referentes ao exercício fiscal de 2024 e serão distribuídos em duas partes

INVESTIMENTO NOS ARES

Eve Air Mobility: Fabricante do ‘carro voador’ da Embraer fecha acordo para até 50 aeronaves eVTOLs na Costa Rica

30 de junho de 2025 - 11:35

A operação tem como objetivo desenvolver um ecossistema de Mobilidade Aérea Avançada no país

HISTÓRIA DE UM CASAMENTO

Depois de um ‘quase divórcio’ na Azzas 2154 (AZZA3), mudanças no conselho levantam bandeira branca

30 de junho de 2025 - 10:24

Na manhã desta segunda-feira (30), a companhia anunciou mudanças no conselho de administração; entenda a situação e veja como ficou o quadro

ENTREVISTA EXCLUSIVA

Guararapes (GUAR3): CFO Miguel Cafruni fala da dor e delícia de ter a cadeia completa, e da virada de chave na gestão da dona da Riachuelo

30 de junho de 2025 - 6:04

No cargo há pouco mais de um ano, executivo aponta desafio de buscar mais receita e margem e reduzir o endividamento da companhia

AGORA VAI?

Trump afirma já ter um novo dono para o TikTok, mas venda ainda não saiu do papel; entenda o que falta

29 de junho de 2025 - 18:01

Com novo prazo, a ByteDance precisa chegar a um acordo até 17 de setembro para evitar um banimento nos EUA

NOVO DONO NA ÁREA

IMC conclui parceria milionária com KFC no Brasil e ajusta estrutura operacional

28 de junho de 2025 - 15:38

A operação, que vinha rondando os mercados desde março, cria uma joint venture entre a empresa e uma afiliada da Kentucky Foods Chile

NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS

Tecnisa (TCSA3) mira venda de sete terrenos à Cyrela (CYRE3) por R$ 450 milhões; confira o que falta para a operação sair do papel

28 de junho de 2025 - 9:53

Além dos terrenos, a operação envolve a venda de CEPACs — títulos que permitem construir acima do limite urbano

PREPAREM O BOLSO

Dividendos e JCP: Lojas Renner (LREN3) vai distribuir mais de R$ 200 milhões aos acionistas; confira os detalhes

27 de junho de 2025 - 19:01

A varejista de roupas pagará o valor bruto de R$ 0,203061 por ação ordinária, e o dinheiro deve cair na conta dos acionistas em 15 de julho deste ano

ALINHAMENTO ESTRATÉGICO

Dança das cadeiras: Engie Brasil faz mudanças na diretoria e cria nova área de energias renováveis

27 de junho de 2025 - 17:24

Alterações visam alinhamento ao modelo operacional global do grupo

UNIÃO EM RISCO

Fale agora ou cale-se para sempre: Minerva (BEEF3) entra com recurso no Cade contra fusão de Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3)

27 de junho de 2025 - 17:22

A companhia alega ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica que o aval ao “casamento” desconsidera impactos relevantes à concorrência

GIGANTE DOS SHOPPINGS

Argo e Replan se juntam para criar terceira maior administradora de shoppings do Brasil; conheça

27 de junho de 2025 - 17:21

Com 30 shoppings distribuídos pelo país e cerca de R$ 10 bilhões em vendas por ano, conheça a nova gigante do setor

NADA RESOLVIDO

Compra do Banco Master pelo BRB: Galípolo diz que Banco Central precisa de mais informações para avaliar

27 de junho de 2025 - 16:03

Operação já foi aprovada pela Superintendência-Geral do Cade e agora aguarda aval da autoridade monetária

MUDANÇA DE ROTA

Cashback ou BTC: afinal, qual é o modelo de negócios do Méliuz? Falamos com o head da Estratégia Bitcoin da empresa

27 de junho de 2025 - 14:45

A empresa diz que o foco em cashback continua valendo como forma de gerar receita; desde o ano passado, porém, a maior parte de seu caixa vem sendo alocado em criptomoedas

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar