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Micaela Santos

Micaela Santos

É repórter do Seu Dinheiro. Formada pela Universidade São Judas Tadeu (USJT), já passou pela Época Negócios e Canal Meio.

DESAFIOS CLIMÁTICOS

Chuvas e atraso na colheita preocupam, mas SLC Agrícola (SLCE3) deve atravessar a tempestade com bons resultados, segundo o BofA

Apesar dos desafios climáticos enfrentados por produtores no Mato Grosso e outros estados, a empresa é vista como uma das mais resilientes do setor

Micaela Santos
Micaela Santos
4 de fevereiro de 2025
19:05 - atualizado às 13:53
SLC Agrícola
Colheita de soja de 2024 da SLC Agrícola na Fazenda Planeste (MA). - Imagem: Eduardo Rocha/Divulgação

As chuvas fortes em janeiro podem dar trabalho para a agricultura brasileira, principalmente para a colheita de soja no Mato Grosso, maior produtor do país. Com isso algumas empresas do setor também serão afetadas. Mas uma gigante do setor pode atravessar essa tempestade praticamente “ilesa”: a SLC Agrícola (SLCE3).

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Em relatório publicado nesta terça-feira (4), o Bank of America (BofA) afirma que o atraso na colheita pode levar a preços mais baixos para o agricultor, sendo um risco para o plantio da segunda safra de milho e algodão, que serão plantadas nas próximas semanas. 

Para o milho, as chuvas dos próximos meses são críticas para a produtividade.

Ao mesmo tempo, o banco destaca que os rendimentos de 60% da safra de soja no estado do Rio Grande do Sul foram afetados por uma seca recente.

“O RS responde por 12% da produção brasileira. Este cenário, combinado com menor oferta nos Estados Unidos, deve dar suporte aos preços do milho, que já subiram 10% em dólar em Chicago”, explicam os analistas.

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LEIA MAIS: Ibovespa pode alcançar até 142 mil pontos este ano, aponta EQI – veja os investimentos mais promissores para 2025, segundo a corretora

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Bank of America reforça compra para SLC Agrícola (SLCE3)

“Na SLC Agrícola, reforçamos compra e vemos risco limitado para a mistura de safras e produtividade, dada a sólida execução e eficiência da empresa, que ainda sustentam forte crescimento dos lucros em 2025”, afirma o BofA. 

Para os papéis SLCE3, o preço-alvo é de R$ 24 e potencial de alta de 36,13%. 

Em relatório recente, o BTG Pactual também enfatizou a preferência pela ação da SLC, classificando o papel como “top pick”, ao lado de São Martinho (SMTO3), 3tentos (TTEN3) e JBS (JBSS3).

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Com a estabilização dos preços dos grãos — com alta de médio prazo — juntamente com um real mais fraco, essas empresas apresentam uma forte combinação de potencial de crescimento, execução eficaz e balanços patrimoniais robustos, segundo analistas. 

Para o BofA, os preços dos grãos “atingiram o fundo” no terceiro trimestre de 2024 e os analistas veem riscos de alta devido aos desenvolvimentos recentes nas safras no Brasil e nos EUA. Fora isso, o real mais fraco começou a pressionar os custos da ração no Brasil.

Por conta disso, o banco espera que as margens do frango comecem a cair gradualmente após atingir o pico em 2024, favorecendo a JBS (JBSS3) em relação à BRF (BRFS3) devido à sua diversificação. 

Para as ações JBSS3, o banco tem recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 50 e potencial de alta de 40,29% sobre o fechamento anterior. Para BRFS3, no entanto a recomendação é neutra, com preço-alvo de R$ 29 e potencial de alta de 39,56%.

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LEIA MAIS: Guia gratuito do BTG sobre a temporada de balanços – saiba os destaques das maiores empresas da bolsa no 4º tri de 2024

Para a XP Investimentos, toda rosa tem seu espinho

Em uma recente visita a Mato Grosso, os analistas da XP Investimentos observaram uma possível revisão para cima nas estimativas de produtividade da safra de soja no Brasil. 

“Por outro lado, antecipamos que a SLC revisará positivamente suas expectativas de produtividade”, o que pode impulsionar as ações da empresa na bolsa, diz a XP. 

No entanto, analistas destacam que, apesar do cenário favorável, esse aumento na produtividade pode não resultar necessariamente em bons resultados financeiros, uma vez que a pressão de oferta aumentada tende a gerar uma queda nos preços dos grãos.

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O plantio de algodão se aproxima do prazo e milho depende de chuvas

Os analistas reforçam que o plantio da segunda safra de algodão está atrasado justamente por conta da colheita da soja no Mato Grosso. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), 53% da área 2024/25 foi semeada até 31 de janeiro.

Embora seja uma aceleração em relação aos 28% da semana anterior, ainda está bem abaixo dos 95% da última temporada e da média histórica de 72%.

“Acreditamos que esta seja uma semana crítica para o plantio de algodão, que historicamente atinge 80%-90% na primeira semana de fevereiro, e para a produtividade. O Brasil responde por 30% do comércio global de algodão”, dizem os analistas. 

Já o plantio de milho segunda safra também está atrasado, com apenas 6,3% da área em Mato Grosso plantada até 31 de janeiro, contra 28,7% no ano passado e média de 22%. 

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O plantio historicamente deve ser concluído até a primeira semana de março.

“O plantio do milho ‘safrinha’ atrasou em 2/3 das temporadas em que o plantio da soja foi adiado. No entanto, o risco de queda na produtividade depende das chuvas no final do primeiro trimestre, início do segundo trimestre, que devem estar em linha com a média histórica, a partir de agora”.

*Com informações do Money Times

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