BB-BI reduz preço-alvo da Casas Bahia (BHIA3) quase à metade e mantém recomendação de venda; saiba o que esperar da varejista
Ação da varejista caiu 65% nos últimos 12 meses por conta da alta da taxa Selic, que afeta principalmente empresas endividadas e mais sensíveis à economia
A Casas Bahia (BHIA3) pretende divulgar seu balanço do quarto trimestre de 2024 apenas em 12 de março. Mesmo assim, o BB Investimentos (BB-BI) já decidiu cortar o preço-alvo da ação pela metade, levando em consideração os resultados do 3T24 e as perspectivas para a varejista, cujas ações caíram 65% nos últimos 12 meses.
Em relatório divulgado nesta terça-feira (25) e assinado pela analista Andréa Aznar, o banco reiterou a recomendação de venda para o papel e cortou o preço-alvo, de R$ 6,70 para R$ 3,80. Ainda assim, o valor equivale a um potencial de 33% sobre o fechamento anterior da ação.
VEJA TAMBÉM: Petrobras (PETR4), Weg (WEGE3) e Localiza (RENT3) divulgam seus resultados do 4T24 nesta semana; saiba o que esperar
Um caminho difícil para a Casas Bahia (BHIA3)
Aznar pontua que a ação da varejista vem caindo principalmente por conta da alta da taxa Selic, que afeta empresas endividadas e mais sensíveis à economia.
Além disso, a empresa passou por um momento difícil no ano passado. A Casas Bahia pediu recuperação extrajudicial e também viu sua operação encolher, o que provocou uma queda na receita e fechamento de lojas devido a uma nova estratégia da empresa.
“É importante mencionar que, desde o anúncio do Plano de Transformação em agosto de 2023, a companhia tem feito ajustes importantes em sua operação e em sua estrutura administrativa, apresentando melhorias de rentabilidade, mas cujo caminho para que a mesma retome patamares históricos ainda é longo e repleto de desafios”, afirma o BB-BI.
Leia Também
A analista mencionou o início operacional do Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) da varejista, que estava sendo aguardado desde agosto de 2023.
De acordo com a companhia, o objetivo do novo fundo é captar até R$ 500 milhões com o para financiar os clientes que fazem compras pelo carnê da rede de lojas.
LEIA MAIS: É hoje: CEO Conference 2025 vai reunir grandes nomes da economia, política e tecnologia; veja como participar
O que esperar da varejista
Em relação ao balanço do quarto trimestre, a analista do BB-BI ainda acredita que os resultados da varejista podem ser melhores do que os períodos anteriores, impulsionados principalmente pela Black Friday e o Natal, e pela alta concessão de crédito no país.
“Apesar da vasta experiência nesse tipo de operação, acreditamos que o cenário de alta taxa de juros pode fazer com que a preocupação em relação ao aumento da inadimplência se aprofunde ao longo do ano”, diz Andréa Aznar.
Para 2025, a expectativa é de um crescimento bem abaixo da inflação na receita líquida, já que o cenário econômico continua desafiador para empresas como a Casas Bahia.
O aumento da Selic, a restrição de crédito e o possível aumento do desemprego também devem afetar o setor de bens duráveis e o consumo das famílias, segundo o banco.
Para o BB-BI, a companhia está em um momento mais favorável operacionalmente, mas que ainda exige cautela, uma vez que os resultados provenientes do Plano de Transformação ainda demandam mais tempo para se consolidarem.
“Apesar de a recuperação extrajudicial realizada no ano passado ter trazido significativo alongamento do prazo da dívida, é importante mencionar que ainda entendemos o endividamento da companhia como um ponto de atenção”, afirma a analista do banco.
Petrobras (PETR4) ignora projeção, tem lucro 2,7% maior no 3T25 e ainda pagará R$ 12,6 bilhões em dividendos
Nos cálculos dos analistas ouvidos pela Bloomberg, haveria uma queda do lucro entre julho e setembro, e os proventos viriam na casa dos R$ 10 bilhões
Banco ABC Brasil (ABCB4) quer romper o teto histórico de rentabilidade e superar os 15% de ROE: “nunca estamos satisfeitos”, diz diretor
Mesmo com ROE de 15,5%, o diretor financeiro, Ricardo Moura, afirma que está “insatisfeito” e mapeia as alavancas para entregar retornos maiores
Magazine Luiza (MGLU3) tem lucro quase 70% menor no 3T25 e CFO culpa a Selic: “ainda não estamos imunes”
A varejista registrou lucro líquido ajustado de R$ 21 milhões entre julho e setembro; executivo coloca o desempenho do período na conta dos juros elevados
“Estamos vivendo um filme de evolução”, diz CFO da Espaçolaser (ESPA3). Receita e Ebitda crescem, mas 3T25 ainda é de prejuízo
A rede de depilação fechou o trimestre no vermelho, mas o diretor Fabio Itikawa vê 2025 como um ano de reconstrução: menos dívida, mais caixa e expansão apoiada em franquias
Cogna (COGN3) acerta na lição de casa no 3T25 e atinge menor alavancagem em 7 anos; veja os destaques do balanço
A companhia atribui o resultado positivo do terceiro trimestre ao crescimento e desempenho sólido das três unidades de negócios da empresa: a Kroton, a Vasta e a Saber
Axia (ELET3): após o anúncio de R$ 4,3 bilhões em dividendos, ainda vale comprar a ação da antiga Eletrobras?
Bancos consideraram sólido o desempenho da companhia no terceiro trimestre, mas um deles alerta para a perda de valor do papel; saiba o que fazer agora
Adeus home office: Nubank (ROXO34) volta ao escritório por “custos invisíveis”; funcionários terão tempo para se adaptar ao híbrido
O Nubank se une a diversas empresas que estão chamando os funcionários de volta para os escritórios
Minerva (BEEF3) tem receita líquida e Ebitda recordes no 3T25, mas ações desabam na bolsa. Por que o mercado torce o nariz para o balanço?
Segundo o BTG Pactual, com um trimestre recorde para a Minerva, o que fica na cabeça dos investidores é: o quão sustentável é esse desempenho?
Rede D’Or (RDOR3) brilha com lucro 20% acima das expectativas, ação é a maior alta da bolsa hoje e ainda pode subir mais
No segmento hospitalar, a empresa vem conseguindo manter uma alta taxa de ocupação dos leitos, mesmo com expansão
Vai caber tudo isso na Raposo Tavares? Maior empreendimento imobiliário do Brasil prepara “cidade própria”, mas especialistas alertam para riscos
Reserva Raposo prevê 22 mil moradias e até 80 mil moradores até 2030; especialistas alertam para mobilidade, infraestrutura e risco de sobrecarga urbana
iPhone, iPad, MacBook e mais: Black Friday da iPlace tem produtos da Apple com até 70% de desconto, mas nem tudo vale a pena
Rede autorizada Apple anuncia descontos em iPhones, MacBooks, iPads e acessórios, mas valores finais ainda exigem avaliação de custo-benefício
Banco ABC Brasil (ABCB4) corta guidance e adota tom mais cauteloso para 2025, mesmo com lucro e rentabilidade em alta no 3T25
O banco entregou mais um trimestre previsível, mas decidiu ajustar as metas para o ano; veja os principais números do resultado
O melhor está por vir para a Petrobras (PETR4)? Balanço do 3T25 pode mostrar que dividendo de mais de R$ 10 bilhões é apenas o começo
A produção de petróleo da estatal deve seguir subindo, de acordo com bancos e corretoras, abrindo caminho para novas distribuições robustas de proventos aos acionistas
Empreender na América Latina exige paciência, mas o país menos burocrático da região vai deixar você de queixo caído
Estudo internacional mostra que este país reduziu o tempo para abrir empresas e agora lidera entre os países latino-americanos, enquanto outro enfrenta o maior nível de burocracia
Serena Energia (SRNA3) está mais perto de se unir à lista de empresas que deram adeus à bolsa, após Ventos Alísios comprar 65% da empresa
A operação é resultado do leilão realizado no âmbito da oferta pública de aquisição (OPA) para fechamento de capital e saída da Serena do segmento Novo Mercado da B3
C&A (CEAB3) dá close no Ibovespa: ações figuram entre as maiores altas do dia, e bancos apontam a tendência do 4T25
A expectativa é de que a C&A continue reduzindo a diferença em relação à sua maior concorrente, a Lojas Renner — e os números do terceiro trimestre de 2025 mostram isso
RD Saúde (RADL3), dona da Raia e Drogasil, é vítima do próprio sucesso: ação chegou a ser a maior queda do Ibovespa e agora se recupera do tombo
Receita com medicamentos como Ozempic e Mounjaro engordou os resultados da rede de farmácias, mas essas vendas podem emagrecer quando genéricos chegarem ao mercado
Itaú (ITUB4) não quer juros altos e seguirá com ROE acima de 20%, diz CEO: “A barra subiu faz tempo”
Milton Maluhy Filho afirma que o banco segue confortável com o atual nível de rentabilidade e projeta cortes na Selic a partir de 2026; veja o que esperar daqui para frente
Black Friday 2025: Americanas promete até 80% de desconto e aposta em programa de fidelidade
A campanha transforma cada sexta-feira de novembro em um dia de ofertas, com novas modalidades de compra e parcelamento sem juros
Itaú Unibanco (ITUB4) supera expectativas com lucro de R$ 11,8 bilhões no 3T25; rentabilidade segue em 23%
O resultado veio acima das expectativas de analistas de mercado; confira os indicadores