Magazine Luiza (MGLU3) tem lucro 54,3% menor no primeiro trimestre, mas segue firme na estratégia da rentabilidade
Segundo a varejista, a estratégia de priorizar a rentabilidade e não apenas o volume de vendas está começando a dar frutos

O Magazine Luiza encerrou o primeiro trimestre de 2025 com lucro, mas o resultado líquido representa uma queda de 54,3% com relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 12,8 milhões. No ajustado, que desconsidera efeitos não recorrentes, a perda é ainda maior: 62,2%, para R$ 11,2 milhões.
O desempenho do Magalu veio abaixo das expectativas de mercado compiladas pela Bloomberg, que apontavam para R$ 34,067 milhões nessa linha do balanço.
- E MAIS: Temporada de balanços do 1T25 - confira em quais ações vale a pena investir
A receita líquida do Magazine Luiza chegou a R$ 9,389 bilhões nos primeiros três meses do ano, uma cifra 1,6% maior do que o obtido no mesmo intervalo do ano anterior. O valor veio acima dos US$ 5,503 bilhões esperados, de acordo com a Bloomberg.
O ebitda (lucros antes de juros, tributos, depreciação e amortização), ajustado subiu 10,3% na comparação anual, atingindo R$ 759 milhões, com margem ebitda de 8,1%, um aumento de 0,7 ponto percentual (p.p.) em relação ao mesmo período do ano anterior. Já a geração de caixa operacional foi de R$ 2,4 bilhões.
O Magalu atribui os resultados ao conjunto de esforços aplicados para a criação do ecossistema da empresa, que envolve uma série de serviços — como MagaluPay, MagaluAds, o Magalu Cloud e outros.
Ainda de acordo com a empresa, a estratégia de priorizar a rentabilidade e não apenas o volume de vendas está começando a dar frutos.
Leia Também
“O Magalu mudou muito. Há cinco anos, nossa dependência em bens duráveis era muito maior, assim como as operações de estoque próprio. Hoje, temos um marketplace robusto. Além disso, todos os serviços que mencionamos: como a fintech, o Fulfillment e a Cloud”, disse o CFO do Magazine Luiza, Roberto Bellissimo, em entrevista ao Seu Dinheiro.
Outros destaques do balanço
As vendas totais do Magalu atingiram R$ 16 bilhões no primeiro trimestre, praticamente no zero a zero em relação aos primeiros três meses de 2024.
Segundo a companhia, o desempenho foi marcado pela queda de 2,3% no e-commerce total, compensada por um avanço de 6,2% nas lojas físicas. Confira a performance no primeiro trimestre de 2025:
- Lojas físicas: R$ 4,86 bilhões
- E-commerce tradicional (1P): R$ 6,63 bilhões
- Marketplace (3P): R$ 4,56 bilhões, queda de
- E-commerce total: R$ 11,19 bilhões
O MagaluAds manteve forte crescimento nos três primeiros meses do ano, com alta de 53% na receita total, impulsionada por melhorias de produto, maior engajamento (CTR) e novas parcerias com marcas. O avanço reflete a maior proximidade com agências e o novo posicionamento da plataforma no mercado.
Na Luizacred, o faturamento em cartões de crédito atingiu R$14 bilhões no primeiro trimestre e R$20 bilhões em carteira de crédito. Destaque para a queda nas taxas de inadimplência e o lucro líquido de R$ 84 milhões no trimestre (ROE anualizado de 17%).
Alívio para o BRB (BSLI4): com polêmica compra do Master fora do jogo, Moody’s retira alerta de rebaixamento
Com o sinal vermelho do BC para a aquisição de ativos do Master pelo BRB, a Moody’s confirmou as notas de crédito e estabeleceu uma perspectiva estável para o Banco de Brasília
SLC Agrícola (SLCE3) divulga novo guidance e projeta forte expansão na produção — mas BTG não vê gatilhos no horizonte de curto prazo
Apesar do guidance não ter animado os analistas, o banco ainda mantém a recomendação de compra para os papéis
Ações da Santos Brasil (STBP3) dão adeus para a bolsa brasileira nesta sexta-feira (3)
A despedida das ações acontece após a conclusão de compra pela francesa CMA Terminals
OpenAI, dona do ChatGPT, atinge valor de US$ 500 bilhões após venda de ações para empresas conhecidas; veja quais
Funcionários antigos e atuais da dona do ChatGPT venderam quase US$ 6,6 bilhões em ações
Mercado Livre (MELI34) é o e-commerce favorito dos brasileiros, segundo UBS BB; Shopee supera Amazon (AMZO34) e fica em segundo lugar
Reputação e segurança, custos de frete, preços, velocidade de entrega e variedade de produtos foram os critérios avaliados pelos entrevistados
‘Novo Ozempic’ chega ao Brasil graças a parceira entre farmacêuticas
Novo Nordisk e Eurofarma se unem para lançar no Brasil o Poviztra e o Extensior, versões injetáveis da semaglutida voltadas ao tratamento da obesidade
Ambipar (AMBP3) volta a desabar e chega a cair mais de 65%; entenda o que está por trás da queda
Desde segunda-feira (29), a ação já perdeu quase 60% no valor. Com isso, o papel, uma das grandes estrelas em 2024, quando disparou mais de 1.000%, voltou ao patamar de um ano atrás
Banco do Brasil alerta para golpes em meio a notícias sobre possível concurso
Comunicado oficial alerta candidatos, mas expectativa por novo concurso cresce — mesmo sem previsão confirmada pelo banco
De São Paulo a Wall Street: Aura Minerals (AURA33) anuncia programa de conversão de BDRs em ações na Nasdaq
Segundo a empresa, o programa faz parte da estratégia de consolidar e aumentar a negociação de suas ações na bolsa de Nova York
Oncoclínicas (ONCO3) traça planos para restaurar caixa e sair da crise financeira. Mercado vai dar novo voto de confiança?
Oncoclínicas divulgou prévias e projeções financeiras para os próximos anos. Veja o que esperar da rede de tratamentos oncológicos
Mais uma derrota para a Oi (OIBR3): Justiça nega encerrar Chapter 15 nos EUA. O que isso significa para a tele?
Para a juíza responsável pelo caso, o encerramento do processo “não maximizará necessariamente o valor nem facilitará o resgate da companhia”; entenda a situação
Oi (OIBR3) falha na tentativa de reverter intervenção na alta gestão, mas Justiça abre ‘brecha’ para transição
A decisão judicial confirma afastamento de diretores da empresa de telecomunicações, mas abre espaço para ajustes estratégico
Retorno da Petrobras (PETR3, PETR4) à distribuição é ‘volta a passado não glorioso’ e melhor saída é a privatização, defende Adriano Pires
Especialista no setor de energia que quase assumiu o comando da petroleira na gestão Bolsonaro critica demora para explorar a Margem Equatorial e as MPs editadas pelo governo para tentar atrair data centers ao país
Diretora revela os planos do Bradesco (BBDC4) para atingir 1 milhão de clientes de alta renda no Principal até 2026
Ao Seu Dinheiro, Daniela de Castro, diretora do Principal, detalhou os pilares da estratégia de crescimento do banco no segmento de alta renda
WEG (WEGE3) vive momento sombrio, com queda de 32% em 2025 e descrença de analistas; é hora de vender?
Valorização do real, tarifas de Trump e baixa demanda levam bancos a cortarem preços-alvos das ações da WEG
A Oi (OIBR3) vai falir? Decisão inédita no Brasil pôs a tele de cara com a falência, mas é bastante polêmica; a empresa recorreu
A decisão que afastou a diretoria da empresa e a colocou prestes a falir é inédita no Brasil e tem como base atualização na Lei das Falências; a Oi já recorreu
Azul (AZUL4) apresenta números mais fracos em agosto, com queda na receita líquida e no resultado operacional; entenda o que aconteceu
A companhia aérea, que enfrenta uma recuperação judicial nos Estados Unidos, encerrou agosto com R$ 1,671 bilhão no caixa
Dasa (DASA3) se desfaz de operações ‘prejudiciais à saúde’ e dispara até 10% na bolsa; o que avaliam os analistas?
Ações da rede ficaram entre as maiores altas da B3 após o anúncio da venda das suas operações na Argentina por mais de R$ 700 milhões
Ambipar (AMBP3) tem pregão amargo após contratar BR Partners (BRBI11) para tentar sair da crise sem recuperação judicial
A contratação da assessoria vem na esteira de dias difíceis para a Ambipar, que precisou recorrer à Justiça para evitar cobranças de credores. O que fazer com as ações agora?
Americanas (AMER3) fecha acordo para venda da Uni.Co à BandUP! por R$ 152,9 milhões
Operação prevê pagamento inicial de R$ 20 milhões e parcelas anuais corrigidas pelo CDI