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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de empresas no Seu Dinheiro. Formada em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

À PROVA DE SELIC?

Magazine Luiza (MGLU3) vai acelerar oferta de crédito em 2025 mesmo com juros em alta, diz Fred Trajano

O CEO do Magalu afirma que, diante de patamares controlados de inadimplência e níveis elevados de rentabilidade, “não há por que não acelerar mais o crédito”

Camille Lima
Camille Lima
14 de março de 2025
12:18 - atualizado às 13:25
Fred Trajano, CEO do Magazine Luiza (MGLU3)
Fred Trajano, CEO do Magazine Luiza (MGLU3) - Imagem: Reprodução/Facebook/Montagem Seu Dinheiro

Remando contra a maré, o Magazine Luiza (MGLU3) traçou uma nova missão para 2025: acelerar a concessão de crédito aos consumidores mesmo com a taxa de juros (Selic) nas alturas.

Segundo o CEO Frederico Trajano, a ampliação da carteira de crédito do Magalu deverá acontecer por meio de dois principais produtos: cartões de crédito da Luizacred, sua joint venture com o Itaú, e crediário, com o CDC físico e digital.

O Magalu lançou no fim de 2024 o crédito direto ao consumidor (CDC) digital, a versão do “carnêzinho” para o canal online

“Com a inadimplência controlada e ROE [retorno sobre o patrimônio líquido] de 30% na Luizacred, não temos por que não acelerar mais o crédito”, afirmou o executivo, em teleconferência com analistas. 

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É importante lembrar que a venda a prazo é uma estratégia necessária e comum entre as varejistas, em especial as que trabalham com produtos de maior valor. Além disso, o crediário é visto como um produto com potencial significativo de aumento de margens e contribuição para o Ebitda da empresa.

“Os indicadores do quarto trimestre confirmaram que chegou a hora de acelerar o crédito. Essa estratégia será uma das grandes alavancas de crescimento para 2025”, acrescentou Trajano.

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No quarto trimestre de 2024, a Luizacred atingiu um faturamento em cartões de crédito de R$ 16 bilhões, com mais de 6 milhões cartões de crédito ativos e R$ 20 bilhões em carteira de crédito. 

A unidade de negócios encerrou o trimestre com um lucro líquido de R$ 145 milhões e uma rentabilidade anualizada de 30,8% 

Quanto à inadimplência, os indicadores de atrasos de curto prazo caíram 0,4 pontos percentuais, para 2,7%, enquanto os de longo prazo recuaram 1,7 p.p na base anual, para 8,1%.

A carteira de crédito do Magazine Luiza (MGLU3)

O diretor financeiro (CFO) do Magazine Luiza (GLU3), Roberto Belissimo, afirma que o portfólio de crédito “já é muito rentável” e tende a evoluir ainda mais nos próximos meses devido à aprovação, pelo Banco Central, da nova financeira do grupo, a Magalupay SCFI.

Segundo o CFO, o sinal verde para a financeira abre caminho para uma operação de CDC mais eficiente e rentável, tanto em termos fiscais, com redução da elevada carga tributária do varejo para os patamares de instituições financeiras, como também no custo de funding (financiamento). 

“Nós evoluímos a carteira do crediário de forma consistente há quase 2 anos, com inadimplência super baixa e portfólio super rentável. Esse portfólio já é muito rentável e, uma vez que fizermos a migração para a nova financeira, a tendência é continuar acelerando cada vez mais a carteira”, disse o CFO.

O Magalu também afirma que a nova instituição financeira também permitirá o lançamento de novos serviços, como o empréstimo para sellers (vendedores) e novas opções de investimentos, como o saldo remunerado, para os clientes da conta digital. 

Apesar do objetivo de ampliar a concessão de crédito em 2025, o Magalu pretende manter a qualidade da carteira de forma conservadora, com foco em clientes de menor risco.

“É uma estratégia segura e correta para o ano, estamos num bom momento de resultado”, avaliou o CEO.

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