B3 (B3SA3) abocanha fatia da CRDC e ainda coloca R$ 402,5 milhões no bolso dos acionistas
Com a aquisição, a dona da bolsa brasileira amplia a atuação no segmento de registro de ativos — e com um parceiro de peso
					A B3 (B3SA3) tirou do papel uma aquisição que está no radar dos investidores há mais de um ano. A dona da bolsa brasileira fechou a compra de 60% do capital social da Central de Registro de Direitos Creditórios (CRDC), empresa especializada em prover serviços de tecnologia para agentes do setor de concessão de crédito, que também opera como infraestrutura de mercado. A negociação havia sido antecipada pelo Seu Dinheiro.
Segundo fato relevante divulgado ao mercado, a aquisição prevê o desembolso de R$ 15 milhões na data de fechamento da operação. Com isso, a B3 fecha uma parceria de longo prazo com a CRDC e a ACSP (Associação Comercial de São Paulo), que era a única acionista da empresa até então e seguirá detendo participação na plataforma.
O acordo também inclui a possibilidade de exercer opção de compra do restante do capital social a partir de 2030, a depender do atingimento de determinadas metas.
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De acordo com a B3, o objetivo é fortalecer os produtos e serviços oferecidos pela CRDC e pela bolsa de valores brasileira.
“A aquisição da CRDC faz parte da estratégia de posicionamento da B3 como solução de infraestrutura na jornada de crédito, com foco em desenvolvimento de produtos e serviços para o novo mercado de duplicatas escriturais, aproveitando a atuação da CRDC como provedora de tecnologia no mercado de Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDCs) e na economia real”, diz a B3.
Por que a CRDC entrou na mira da B3?
A empresa que entrou no alvo da B3 em agosto do ano passado atua no registro de ativos financeiros, duplicatas e apólices de seguros. Em outras palavras, a CRDC é responsável por verificar tanto a existência como a disponibilidade dos ativos para serem usados, por exemplo, como garantia de financiamentos.
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Esses são os dois principais riscos de bancos e fundos (FIDCs) que operam na concessão de crédito com lastro em recebíveis.
Ao contrário do negócio de bolsa, no qual a B3 ainda é a única plataforma em operação no país, o serviço de registro de ativos conta com vários competidores.
A própria B3 já atua no registro das operações de recebíveis com cartão — quando o lojista antecipa os recursos que têm a receber das vendas no crédito.
Porém, com a aquisição da CRDC, a dona da bolsa amplia a atuação nesse segmento — e com um parceiro de peso: a Associação Comercial de São Paulo.
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Dinheiro no bolso dos acionistas
A aquisição estratégica não é a única novidade para os investidores da B3. O conselho de administração da empresa também aprovou a distribuição de juros sobre capital próprios (JCP) aos acionistas no valor de R$ 402,5 milhões, equivalentes ao valor bruto de R$ 0,0778.
Como há incidência de Imposto de Renda na fonte, com alíquota de 15%, o valor líquido por ação será de R$ 0,0661, considerando o número de ações em circulação em 29 de agosto.
A B3 afirma que os valores são estimativas. Dessa maneira, podem passar por modificações devido à venda de papéis em tesouraria para atender ao plano de concessão de ações da companhia, ou aquisição de ações no programa de recompra.
Os investidores que contarem com papéis da B3 na carteira até a próxima terça-feira (23) terão direito a receber os juros sobre o capital próprio. A partir do dia seguinte, as negociações ocorrerão “ex-direito” ao JCP. O pagamento está marcado para o dia 7 de outubro.
*Com informações do Money Times.
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