Até onde pode ir o Banco Inter? CEO afirma que é possível triplicar de tamanho mesmo sem conquistar novos clientes
Em entrevista coletiva, o CEO Alexandre Riccio detalha os pilares da estratégia para a expansão do Banco Inter nos próximos anos
Com planos ambiciosos de continuar a trajetória de expansão, a meta do Banco Inter (INBR33) é manter um ritmo de crescimento dos negócios de cerca de 30% ao ano — o que está longe de ser uma tarefa simples. No entanto, de acordo com Alexandre Riccio, CEO do banco no Brasil, cumprir com esse objetivo ousado não dependerá apenas da conquista de novos clientes.
"Dá para triplicar de tamanho a companhia sem precisar trazer novos clientes", afirmou Riccio, em entrevista coletiva na sede do banco, em Minas Gerais.
A busca do Banco Inter (INBR33) pela principalidade
Embora a aquisição de novos usuários ainda seja um objetivo central no Inter, que mira alcançar a marca de 60 milhões de clientes até 2027, o verdadeiro motor por trás da expansão será na busca pela principalidade dos 40 milhões de clientes que o banco já possui.
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“Desde 2018, temos conseguido crescer a uma taxa muito expressiva, de 30% ou mais ao ano. É um crescimento expressivo, mas esperamos que se mantenha em 2025 e vemos potencial para acontecer ainda por muitos anos”, disse o executivo.
Mas como manter um crescimento de 30% se a base de clientes já não acompanha o mesmo ritmo de expansão?
Segundo Riccio, será “justamente aumentando a profundidade do relacionamento com os clientes existentes”.
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Ou seja, o foco agora está em expandir a presença dos clientes dentro do ecossistema do banco, incentivando-os a transferir mais recursos para o Inter, ao invés de manterem o dinheiro em outros bancos.
“Tem toda a questão da experimentação. Os clientes vão ganhando mais confiança, conhecendo os produtos e trazendo recursos que eles têm eventualmente em algum incumbente ou outra plataforma”, afirmou o CEO do Inter no Brasil.
De correntistas a investidores
Atualmente, cerca de 20% dos clientes do Inter já possuem uma relação de investimento com o banco. Ou seja, hoje, a fintech conta com cerca de 8 milhões de investidores em sua base.
Esse número é consideravelmente mais alto do que a média observada em bancos tradicionais, de 10%, mas Riccio acredita que o potencial ainda é vasto. Segundo ele, existe um grande contingente de clientes que ainda não utilizam os produtos de investimento da plataforma.
Monica Saccarelli, diretora de investimentos do banco, afirma que a base de investidores acompanha o ritmo de evolução do número de clientes do banco.
“À medida que a base de clientes cresce, proporcionalmente, estamos atraindo mais investidores. Hoje, o nosso principal atrativo é o ‘porquinho’, que é o primeiro passo para começar a investir. Depois, temos o trabalho de diversificar e apresentar outros produtos para o cliente”, afirmou Saccarelli.
*O Seu Dinheiro viajou a convite do Inter.
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