Agente de investimentos 24/7: Itaú vai começar a testar ‘robô assessor’ com 10 mil clientes Uniclass e Personnalité
Inteligência artificial foi treinada somente com conteúdos do próprio banco e vai levar em conta perfil do investidor e composição da sua carteira
Um agente de investimento especializado, individual e disponível 24 horas por dia, 7 dias da semana. A solução de inteligência artificial do Itaú promete ser totalmente personalizada para o cliente e seu perfil de investidor, com um modelo conversacional, sem roteiros e instruído para tirar dúvidas e oferecer recomendações de investimentos.
Em conversa com a imprensa nesta quinta-feira (5), Renato Cunha, diretor de produtos e soluções para investidores do Itaú Unibanco, afirmou que a solução será liberada na próxima semana, para um período de testes iniciais, para 10 mil clientes selecionados dos perfis Uniclass e Personnalité.
- SAIBA MAIS: ‘Onde Investir em Junho’ está no ar: conheça os ativos mais promissores para investir neste mês
O agente financeiro de IA generativa do Itaú será incorporado às soluções de assessoria que o banco já tem, como o serviço de assessoria digital, assessoria humana e curadoria de produtos.
O diferencial será a parte conversacional livre, que permitirá ao cliente tirar dúvidas sobre produtos, questionar os motivos daquela indicação, pedir instruções para investir ou indicações de alocação financeira em cada investimento.
“Em nossa avaliação interna com clientes percebemos que conversacional livre, mas com o contexto individual de perfil de investimento é importante. Muitas dúvidas que às vezes as pessoas têm vergonha de tirar com um assessor humano, não terá essa barreira com a IA”, disse Cunha.
O diretor deu exemplos de dúvidas simples, como “o que é CDI?”, “como funciona o Tesouro Direto?”, “o que é a Selic?”, entre outras perguntas.
Leia Também
O agente de investimentos está programado para responder esses questionamentos mais simples, mas também falar sobre questões mais complexas, como funcionamento de fundos de investimento, diferença entre um ativo e outro, informações sobre liquidez, prazo de investimento, risco para a carteira, entre outros.
IA especializada em conteúdo do Itaú
De acordo com o banco, nenhuma das recomendações e informações dadas pela IA generativa são da internet. Todo o treinamento do robô foi feito dentro do banco, com conteúdo próprio de assessores, gestores e funcionários do Itaú.
As recomendações de ativos de investimentos ou produtos específicos vêm de conteúdos do próprio banco.
A alocação adequada para cada perfil de investidor vem da carteira de alocação mensal do Itaú. O mesmo se aplica para as carteiras de investimentos de ações, fundos imobiliários, títulos públicos e renda fixa.
Cunha considera esse um fator importante que diferencia o agente de investimentos de outras IAs disponíveis no mercado.
“Você pode perguntar ao Gemini onde investir e ele responde, mas ele não sabe o seu perfil de investidor, como está a alocação da sua carteira, nem o seu nível de risco. A IA geral também não tem uma curadoria de produto, que avalia dados qualitativos e quantitativos, como o time do Itaú avalia”, disse Carlos Eduardo Mazzei, diretor de tecnologia do Itaú Unibanco.
- E MAIS: Onde investir para buscar ‘combo’ de dividendos + valorização? Estes 11 ativos (ações, FIIs e FI-Infras) podem gerar renda passiva atrativa
Neste primeiro momento, o agente de investimentos conseguirá tirar dúvidas sobre produtos e alocação de carteira e dar recomendações.
O investimento, de fato, deverá ser feito pelo investidor, no aplicativo do banco — a solução ainda não tem a parte transacional integrada. Neste momento, somente o investimento em CDBs poderá ser feito pelo robô após comando no chat.
Aprofundamento de alguns produtos, como ações, também deverá ficar para uma atualização posterior. Segundo Cunha, o agente de IA conseguirá dar uma recomendação baseada na carteira de investimentos do Itaú e no portfólio do cliente, mas ele não conseguirá trazer detalhamentos sobre aquela ação ou sobre balanços da empresa.
O diretor de produtos do Itaú disse que o aumento de conteúdo da IA para falar de ações é uma ambição do banco, mas que precisa ser feito aos poucos para não esbarrar em questões regulatórias.
Quem vai testar o "robô assessor"?
O Itaú selecionou um perfil específico de clientes para fazer os primeiros testes.
Serão 10 mil clientes divididos entre os perfis Uniclass (com mais de R$ 50 mil investidos) e Personnalité (que tenham até R$ 300 mil investidos), com uma carteira pouco diversificada, com um perfil de investimentos ativo.
Outro detalhe é que nenhum desses clientes tem um assessor de investimentos individual.
“É um perfil que identificamos que tem esse interesse em aumentar a diversificação da carteira, mas não sabe como. Que tem essa vontade de ter uma assessoria zelando pela sua carteira, com conhecimento sobre seus interesses e seus hábitos”, afirmou o diretor do Itaú.
Segundo o banco, todo o período de testes será acompanhado para entender como o público interage com as soluções, se a IA está se comportando dentro do adequado e quais as principais dúvidas dos clientes.
O objetivo é evoluir a IA do agente de investimentos, verificar possíveis falhas para consertar e, então, abrir a solução para todos os clientes do Itaú.
Antes deste teste, 2.500 funcionários do Itaú testaram as funcionalidades da IA.
“Já temos a inteligência artificial integrada a muitas funcionalidades e soluções do Itaú, mas esse é um passo, uma solução sem custo para o cliente e que tem uma capacidade grande de atender uma demanda difícil, que é a de aprendizado sobre investimentos”, afirmou Cunha.
Bancos oferecem uma mãozinha para socorrer os Correios, mas proposta depende do sinal verde do Tesouro Nacional
As negociações ganharam fôlego após a entrada da Caixa Econômica Federal no rol de instituições dispostas a emprestar os recursos
Mais de R$ 9 bilhões em dividendos e JCP: Rede D’Or (RDOR3) e Engie (EGIE3) preparam distribuição de proventos turbinada
Os pagamentos estão programados para dezembro de 2025 e 2026, beneficiando quem tiver posição acionária até as datas de corte
BRK Ambiental: quem é a empresa que pode quebrar jejum de IPO após 4 anos sem ofertas de ações na bolsa brasileira
A BRK Ambiental entrou um pedido na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar um IPO; o que esperar agora?
Os bastidores da nova fase da Riachuelo (GUAR3), segundo o CEO. Vale comprar as ações agora?
Em entrevista ao Money Times, André Farber apresenta os novos projetos de expansão da varejista, que inaugura loja-conceito em São Paulo
O rombo de R$ 4,3 bilhões que quase derrubou o império de Silvio Santos; entenda o caso
Do SBT à Tele Sena, o empresário construiu um dos maiores conglomerados do país, mas quase perdeu tudo no escândalo do Banco Panamericano
Citi corta recomendação para Auren (AURE3) e projeta alta nos preços de energia
Banco projeta maior volatilidade no setor elétrico e destaca dividendos como diferencial competitivo
De sucos naturais a patrocínio ao campeão da Fórmula 1: quem colocou R$ 10 mil na ação desta empresa hoje é milionário
A história da Monster Beverage, a empresa que começou vendendo sucos e se tornou uma potência mundial de energéticos, multiplicando fortunas pelo caminho
Oi (OIBR3) ganha mais fôlego para pagamentos, mas continua sob controle da Justiça, diz nova decisão
Esse é mais um capítulo envolvendo a Justiça, os grandes bancos credores e a empresa, que já está em sua segunda recuperação judicial
Larry Ellison, cofundador da Oracle, perdeu R$ 167 bilhões em um só dia: veja o que isso significa para as ações de empresas ligadas à IA
A perda vem da queda do valor da empresa de tecnologia que oferece softwares e infraestrutura de nuvem e da qual Ellison é o maior acionista
Opportunity acusa Ambipar (AMBP3) de drenar recursos nos EUA com recuperação judicial — e a gestora não está sozinha
A gestora de recursos a acusa a Ambipar de continuar retirando recursos de uma subsidiária nos EUA mesmo após o início da RJ
Vivara (VIVA3) inicia novo ciclo de expansão com troca de CEO e diretor de operações; veja quem assume o comando
De olho no plano sucessório para acelerar o crescmento, a rede de joalherias anunciou a substituição de sua dupla de comando; confira as mudanças
Neoenergia (NEOE3), Copasa (CSMG3), Bmg (BMGB4) e Hypera (HYPE3) pagam juntas quase R$ 1,7 bilhão em dividendos e JCP
Neoenergia distribui R$ 1,084 bilhões, Copasa soma R$ 338 milhões, Bmg paga R$ 87,7 milhões em proventos e Hypera libera R$ 185 milhões; confira os prazos
A fome pela Petrobras (PETR4) acabou? Pré-sal é o diferencial, mas dividendos menores reduzem apetite, segundo o Itaú BBA
Segundo o banco, a expectativa de que o petróleo possa cair abaixo de US$ 60 por barril no curto prazo, somada à menor flexibilidade da estatal para cortar capex, aumentou preocupações sobre avanço da dívida bruta
Elon Musk trilionário? IPO da SpaceX pode dobrar o patrimônio do dono da Tesla
Com avaliação de US$ 1,5 trilhão, IPO da SpaceX, de Elon Musk, pode marcar a maior estreia da história
Inter mira voo mais alto nos EUA e pede aval do Fed para ampliar operações; entenda a estratégia
O Banco Inter pediu ao Fed autorização para ampliar operações nos EUA. Entenda o que o pedido representa
As 8 ações brasileiras para ficar de olho em 2026, segundo o JP Morgan — e 3 que ficaram para escanteio
O banco entende como positivo o corte na taxa de juros por aqui já no primeiro trimestre de 2026, o que historicamente tende a impulsionar as ações brasileiras
Falta de luz causa prejuízo de R$ 1,54 bilhão às empresas de comércio e serviços em São Paulo; veja o que fazer caso tenha sido lesado
O cálculo da FecomercioSP leva em conta a queda do faturamento na quarta (10) e quinta (11)
Nubank busca licença bancária, mas sem “virar banco” — e ainda pode seguir com imposto menor; entenda o que está em jogo
A corrida do Nubank por uma licença bancária expõe a disputa regulatória e tributária que divide fintechs e bancões
Petrobras (PETR4) detalha pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos e JCP e empolga acionistas
De acordo com a estatal, a distribuição será feita em fevereiro e março do ano que vem, com correção pela Selic
Quem é o brasileiro que será CEO global da Coca-Cola a partir de 2026
Henrique Braun ocupou cargos supervisionando a cadeia de suprimentos da Coca-Cola, desenvolvimento de novos negócios, marketing, inovação, gestão geral e operações de engarrafamento
