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Monique Lima

Monique Lima

Repórter de finanças pessoais e investimentos no Seu Dinheiro. Formada em Jornalismo, também escreve sobre mercados, economia e negócios. Já passou por redações de VOCÊ S/A, Forbes e InfoMoney.

MAIS UM PASSO

Acionistas aprovam fusão entre BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3); entenda o que acontece agora com as ações e o que falta para a criação da MBRF

Aprovada com ampla maioria pelos acionistas, a operação que dará origem à nova gigante de alimentos está agora na mão do Cade

Monique Lima
Monique Lima
5 de agosto de 2025
19:18
Marfrig BRF Logo
Logos da Marfrig e da BRF. - Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Os acionistas da BRF (BRFS3) e da Marfrig (MRFG3) deram luz verde nesta terça-feira (5) à fusão entre as duas companhias. A aprovação foi expressiva: 86,71% dos acionistas da Marfrig e 78,39% dos acionistas da BRF votaram a favor da incorporação das ações em assembleias gerais extraordinárias quase simultâneas. 

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A adesão de grande parte dos minoritários indica confiança no processo de fusão e fortalece a tese da operação. Entretanto, a próxima fase é a mais importante, pois se trata do aval do órgão regulador. 

Marfrig e Minerva (BEEF3) travam uma disputa no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) que dificulta a avaliação da operação pelo órgão.

Contudo, com a aprovação dos acionistas, a Marfrig dá mais um passo para incorporar a totalidade das ações da BRF. Ou seja: a BRF deixará de existir como companhia independente, e os seus acionistas passarão a ser acionistas da Marfrig, nos termos definidos no protocolo da transação.

A fusão ainda precisa passar por trâmites finais — alou, Cade —, mas agora entra em fase de conclusão. 

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A partir de agora, o mercado deve acompanhar o desfecho no órgão regulador para entender se e quando a fusão se concretizará de fato e quando haverá a mudança nos sistemas de negociação das ações.

Leia Também

Direito de retirada: as regras para sair da operação

Quem é acionista da BRF ou da Marfrig e não concordou com a fusão pode exercer o direito de retirada — também chamado de direito de recesso.

Para ter direito ao reembolso do valor das ações, é preciso cumprir três condições:

  • Ser acionista da BRF ou Marfrig desde 15 de maio de 2025 — sem ter vendido os papéis até o fechamento da operação;
  • Ter votado contra a fusão, se abstido ou não comparecido à assembleia;
  • Manifestar expressamente a intenção de exercer o direito de retirada no prazo de 30 dias após a publicação da ata da assembleia nesta terça-feira (5).

As duas empresas devem divulgar, nos próximos dias, avisos aos acionistas com os valores de reembolso e as instruções detalhadas sobre como solicitar a saída.

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Para investidores, o direito de retirada funciona como uma saída formal caso não concordem com a incorporação. Entretanto, é importante avaliar bem antes de decidir, pois os valores de reembolso nem sempre refletem o preço de tela das ações.

Os próximos passos de BRF e Marfrig 

A próxima etapa para a conclusão da fusão é a análise do Cade, que avaliará os impactos concorrenciais da nova companhia no mercado brasileiro. 

Até lá, a operação segue em transição, e os papéis de BRF e Marfrig continuam sendo negociados normalmente com seus respectivos códigos: BRFS3 e MRFG3

Analistas afirmam que é improvável que haja uma conclusão da avaliação do Cade até o fim de 2025, devido à complexidade das operações de ambas as empresas e a relação de concorrência com a Minerva. 

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A avaliação do caso já tinha caminhado para um parecer favorável da superintendência em 3 de junho. No entanto, o Cade aprovou em 12 de junho a inclusão da Minerva como terceira interessada na análise da fusão.

A Minerva também fez uma petição pela reavaliação da fusão sob argumentos que incluem os riscos de concentração excessiva em alimentos processados, a ampliação indevida do poder de compra e a atuação cruzada da Salic nas empresas.

  • A Salic é um fundo de investimentos soberano da Arábia Saudita, que tem 24,5% das ações da Minerva e cerca de 11% da Marfrig. Com a fusão, essa fatia seria diluída para 10%.

Diante de todo o imbróglio, é importante que os investidores acompanhem nos próximos dias a publicação dos avisos de direito de retirada, com datas e valores, e os comunicados do Cade, que pode impor condições ou vetar a operação.

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