Vivara (VIVA3) brilha na B3 após praticamente dobrar lucro no 4T24 e anunciar expansão de lojas em 2025. É hora de comprar as ações?
Junto ao balanço forte, a Vivara também anunciou a expansão da rede de lojas em 2025, com a previsão de 40 a 50 aberturas de unidades das marcas Vivara e Life

A rede de joalherias Vivara (VIVA3) brilha na bolsa brasileira nesta quarta-feira (19) após mais um balanço operacional forte no quarto trimestre de 2024.
Por volta das 12h, as ações VIVA3 subiam 6,23% e lideravam a ponta positiva do Ibovespa, negociadas a R$ 18,94. No acumulado de 12 meses, porém, os papéis ainda amargam perdas de 27% na B3.
A empresa registrou um lucro líquido de R$ 299,4 milhões nos últimos três meses de 2024, o que representa um crescimento de 91,9% ante o registrado no mesmo intervalo do ano anterior.
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Vale destacar que o indicador foi positivamente impactado por adequações de critérios contábeis, o que afeta a comparabilidade com exercícios anteriores.
Excluindo esses efeitos, o lucro da Vivara teria chegado a R$ 558,6 milhões no 4T24, um crescimento de 51,3% na base anual, com margem líquida de 21,7%.
No acumulado de 2024, o lucro líquido chegou ao recorde de R$ 653,393 milhões, alta de 71,4% em relação ao ano anterior.
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Veja os destaques do balanço da Vivara (VIVA3):
- Ebitda do 4T24: R$ 338,584 milhões (+50,4% a/a);
- Ebitda de 2024: R$ 833,227 milhões (+42,5% a/a);
- Margem Ebitda de 2024: recorde de 25,5% (+3,6 pontos percentuais a/a)
- Receita líquida do 4T24: R$ 913,301 milhões (+17,4% a/a);
- Receita líquida de 2024: R$ 2,577 bilhões (+17,8% a/a);
O CEO da Vivara, Icaro Borrello, classifica o resultado como histórico, com o maior Ebitda e o maior lucro líquido da série histórica desde a abertura de capital da companhia.
“Sabemos que 2024 foi um ano bastante intenso, um ano de mudanças, mas também de avanços muito significativos e resultados expressivos”, disse o CEO, em nota.
Expansão de lojas da Vivara (VIVA3)
Junto ao balanço forte, a Vivara (VIVA3) também anunciou a expansão da rede de lojas em 2025.
A rede de joalherias prevê a abertura de 40 a 50 lojas das marcas Vivara e Life, para o exercício social de 2025.
Segundo a empresa, a projeção “se ancora na consistência dos retornos obtidos pelas lojas inauguradas nos últimos anos e pelo potencial das marcas de seguirem se consolidando na posição de liderança absoluta do mercado de joias do Brasil”.
“A companhia segue focando sua estratégia na expansão orgânica das marcas Vivara e Life, mantendo a diligência na escolha dos melhores pontos e shoppings do país”, disse a empresa.
Vale destacar que, nos últimos três meses de 2024, foram inauguradas 23 lojas da Vivara, totalizando 72 novos pontos de vendas no acumulado do ano passado.
Ao todo são 456 no Brasil (265 Lojas Vivara, 180 Lojas Life e 11 Quiosques) e 1 loja Vivara no Panamá.
Segundo a empresa, houve um aumento de 14,7% na base de clientes ativos no ano passado ante 2023, atingindo 2 milhões de clientes.
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O que os analistas dizem sobre o balanço?
Para o BTG Pactual, o balanço da Vivara (VIVA3) no quarto trimestre mostrou “números operacionais decentes” e em linha com o esperado, apesar da desaceleração da expansão da receita líquida em relação ao trimestre anterior.
O destaque negativo, porém, ficou com o capital de giro foi um destaque negativo. A Vivara viu seu ciclo de caixa aumentar em 174 dias.
Segundo a equipe de analistas liderada por Luiz Guanais, a deterioração deve-se ao aumento dos níveis de estoque, impulsionados principalmente pelo aumento dos preços de prata e ouro no período.
“O nível 70% mais alto de estoques, impulsionado principalmente pelo aumento de 59% nos preços do ouro e um aumento de 54% a/a nos preços da prata durante o período, também pode ser explicado pelas maiores compras de matérias-primas da empresa para se proteger contra futuros aumentos de preços, bem como um volume maior de produtos acabados”, avaliaram os analistas.
A empresa teve um fluxo de caixa operacional negativo após capex de R$ 197 milhões no trimestre, contra uma geração de R$ 87 milhões no 4T23, com capital de giro significativamente pior no período, apesar de ter sido ajudada por um menor capex.
O banco avalia que a otimização das despesas de vendas, gerais e administrativas (SG&A) foi mais do que suficiente para compensar a pressão na margem bruta.
“Embora os resultados ainda tenham sido decentes e os números operacionais tenham ficado em linha com o esperado, sinalizamos que o mercado deve monitorar o espaço para a expansão da margem bruta este ano, bem como o ritmo de recuperação do capital de giro e a maturação das iniciativas de reestruturação – todos pontos fundamentais para uma expansão de múltiplos das ações”, disse o banco.
O BTG manteve recomendação de compra para as ações VIVA3, com preço-alvo de R$ 32,00 para os próximos 12 meses, o que implica uma valorização de quase 80% em relação ao fechamento anterior.
“Com as ações VIVA3 sendo negociadas a um múltiplo de 8 vezes o preço/lucro estimado para 2025, o valuation atual ainda oferece um potencial de valorização atraente”, avaliou.
*Com informações do Estadão Conteúdo.
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