Nubank (ROXO34) reconquista o otimismo do BTG Pactual, mas analistas alertam: não há almoço grátis
Após um período de incertezas, BTG Pactual vê sinais de recuperação no Nubank. O que isso significa para as ações do banco digital?
Nos últimos trimestres, um temor se espalhou entre os investidores do Nubank (ROXO34): o medo de que o banco digital teria chegado ao topo de seu crescimento e, com isso, os lucros começariam a encolher daqui para frente.
No entanto, após alguns sinais de alerta, o BTG Pactual surpreendeu ao acender as luzes roxas e dar um novo voto de confiança à fintech, sinalizando uma possível virada positiva no horizonte.
Para os analistas, o Nu enfrentou um "estrangulamento" no crescimento ao longo de 2024, com a desaceleração do volume total de pagamentos (TPV) de cartões de crédito no Brasil.
Mas, ao contrário do que muitos temiam, o BTG agora vê uma virada positiva para o Nubank.
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De onde virá o novo impulso do Nubank (ROXO34)
Apesar de uma pequena frustração nos lucros do primeiro trimestre de 2025, os analistas adotaram uma perspectiva mais otimista devido ao desempenho crescente da margem financeira e das receitas do Nubank Brasil.
Além disso, o financiamento do Pix, um dos principais motores do banco digital, começou a mostrar sinais de recuperação mais cedo do que o esperado, segundo os analistas.
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“Estamos mais confiantes porque acreditamos em uma forte aceleração do TPV de cartões de crédito no Brasil, o que, para nós, é o motor por trás do crescimento acelerado do Nubank”, destacaram os analistas do BTG.
O aumento do limite de crédito já começou para o público de massa desde o final de abril e deve impulsionar os resultados nos próximos trimestres, segundo o banco.
Para o BTG, a aceleração do crescimento do Nubank é ainda mais relevante no atual cenário econômico. Mesmo com a desaceleração da economia e o alto nível de endividamento da população, os analistas acreditam que o banco conquistou o “benefício da dúvida”.
“O Nubank conquistou o benefício da dúvida, já que, no passado, sempre que enfrentaram algum tipo de problema, desaceleraram. Se ele está acelerando agora, é porque a inadimplência está provando ser consistente ou até menor do que o esperado”, afirmou.
Dessa forma, a recuperação no crescimento dos empréstimos aparece como um grande gatilho para as ações da fintech no curto prazo.
Outros pilares da tese otimista
O otimismo do BTG sobre o Nubank também se estende a outros fatores além das perspectivas otimistas no crédito.
Apesar do desempenho abaixo de concorrentes como Mercado Livre, a fintech tem mostrado crescimento sólido, mesmo em um cenário desafiador.
A melhoria do cenário macroeconômico no Brasil, com a valorização do real e a queda da inflação, também tem sido um combustível extra para o Nubank. Esses fatores, somados ao desempenho do mercado de crédito local, reforçam a visão otimista dos analistas do BTG.
"Com tudo isso, nossa visão sobre a ação do Nubank se tornou mais otimista. Não foi surpresa incluirmos o Nubank nas nossas preferências", afirmaram os analistas.
O retorno de David Vélez ao “modo fundador” no Nubank (ROXO34)
Outro fator que agrada o BTG é o retorno de David Vélez, fundador do Nubank, ao controle direto das operações no Brasil.
Apesar da incerteza sobre o que motivou essa mudança, os analistas acreditam que Vélez entrou no “modo fundador” e agora está mais focado no núcleo do negócio.
“Nossa sensação é que o foco de David agora está 95% no negócio atual, e ele está ainda mais envolvido nas operações diárias da empresa. Gostamos disso”, escreveram os analistas.
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Não existe almoço grátis
Apesar da confiança crescente, o BTG lembra que não existe almoço grátis.
Ao acelerar o crescimento em um cenário onde muitos concorrentes — especialmente os grandes bancos tradicionais — estão mais cautelosos, o Nubank pode estar assumindo riscos que, se não forem bem administrados, podem impactar o futuro da fintech.
Por ora, a visão do BTG é de uma aposta tática no curto prazo. Se a recuperação continuar conforme o esperado, as ações do Nubank devem reagir positivamente.
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