🔴 ONDE INVESTIR EM NOVEMBRO: AÇÕES, DIVIDENDOS, FIIS E CRIPTOMOEDAS – CONFIRA

Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

DESTAQUES DA BOLSA

Não é só o short squeeze: Casas Bahia (BHIA3) triplica de valor em 2025. Veja três motivos que impulsionam as ações hoje

Além do movimento técnico, um aumento da pressão compradora na bolsa e o alívio no cenário macroeconômico ajudam a performance da varejista hoje; entenda o movimento

Camille Lima
Camille Lima
25 de março de 2025
16:10 - atualizado às 9:51
Fachada de uma loja das Casas Bahia
Casas Bahia é uma das redes de lojas operadas pela Via Varejo - Imagem: Divulgação

Outra vez, as ações da Casas Bahia (BHIA3) conquistam as alturas na bolsa brasileira, com ganhos de dois dígitos fora do Ibovespa nesta terça-feira (25). E não, não se trata de um déjà vu.

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Os papéis BHIA3 subiram 18,47% hoje, negociados a R$ 9,75. Nas máximas do dia, a empresa do varejo chegou a ultrapassar a cotação de R$ 10 pela primeira vez desde março do ano passado.

Desde o início do ano, a varejista mais do que triplicou de valor na B3, com ganhos acumulados de 240%. O valor de mercado hoje é estimado em pouco mais de R$ 920 milhões.

Nas últimas semanas, a principal razão por trás do movimento estelar foi o desenrolar de um short squeeze, que se estende ao pregão de hoje. 

O movimento acontece quando investidores com posições vendidas (short) precisam desfazer suas apostas na queda do papel recomprando as ações no mercado, consequentemente elevando ainda mais os preços do ativo.

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No entanto, o short squeeze não é o único fator a impulsionar as ações da Casas Bahia hoje. 

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Além do movimento essencialmente técnico, resultado de operações de aluguel de papéis acontecendo no mercado, há ainda uma pressão compradora sobre BHIA3 e uma ajudinha do cenário macroeconômico favorecendo a performance nesta tarde.

1 - Pressão compradora em ações da Casas Bahia (BHIA3)

Para Rafael Ragazi, sócio e analista de ações da Nord Investimentos, boa parte do movimento da Casas Bahia (BHIA3) hoje pode ser atribuída a uma forte pressão compradora na varejista.

“Trata-se de um investidor montando uma posição em um papel que está com uma capitalização de mercado pequena, com baixa liquidez e muito alugada”, disse.

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Vale lembrar que o investidor Rafael Ferri pode ter influenciado o mercado recentemente ao abocanhar mais de 5% da varejista em meados de março.

Muito conhecido dos pequenos investidores da bolsa nas redes sociais, Ferri já popularizou entre os 'sardinhas' teses de investimento como a da empresa de educação Cogna, além da própria Casas Bahia quando ainda se chamava Via Varejo. 

No passado, Ferri chegou a ser condenado pela CVM por manipulação de mercado no caso da chamada "bolha do alicate", como ficou conhecida a valorização e posterior queda da empresa de utensílios domésticos Mundial.

A tese de que a alta das ações BHIA3 possa ser atribuída outra vez a uma compra relevante de papéis por algum investidor na bolsa brasileira é baseada no volume atípico de negociação com a varejista. 

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Hoje, há cerca de 14,9 milhões de papéis da Casas Bahia negociados na B3, bem acima do volume médio dos últimos três meses, de pouco mais de 5 milhões de ativos.

Uma fonte de mercado afirma que a entrada de Ferri acabou por atrair investidores que estão de fora e acreditavam que ele poderia saber de alguma informação nova, elevando as compras do papel.

“O movimento visto no pregão do dia 10, que marcou a entrada do Ferri, é muito semelhante ao de hoje: a Genial, o JP Morgan e o UBS são, mais uma vez, as três corretoras com maior volume de compra. Isso não significa necessariamente que o Rafael esteja comprando de novo, mas a coincidência da característica da movimentação poderia sinalizar um aumento de posição”, disse o sócio da Nord.

2 - Short squeeze na Casas Bahia

Analistas de mercado destacam que a recente intensificação do fluxo positivo para as ações potencialmente tem acentuado a pressão sobre os investidores shorteados nos papéis.

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“Houve uma corrida dos vendidos recomprando suas posições para poder zerar e estancar as perdas”, ponderou o analista da Nord.

No começo do mês, havia cerca de 25% das ações BHIA3 em circulação alugadas no mercado. Hoje, esse percentual beira os 15%.

Para uma gestora com posição comprada na varejista, há semanas, o short squeeze impulsiona as cotações de BHIA3 na tela de forma acentuada devido ao baixo valor de mercado da Casas Bahia, que tende a multiplicar as cotações em caso de oscilações tão significativas. 

A Genial Investimentos também ressalta a pressão vinda do aumento dos custos de manter uma posição vendida em BHIA3 desde fevereiro, que fez com que os investidores que ainda desejavam manter suas posições passassem a enfrentar um custo cada vez mais elevado para continuar apostando na queda da varejista na bolsa.

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3 - Uma ajudinha do macro

Há ainda um terceiro fator que impulsiona não só a Casas Bahia, como também outros players do varejo hoje: o alívio na curva de juros futuros (DIs) após a ata do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central.

Hoje, o Copom reiterou seu compromisso com a convergência da inflação para a meta. Para tanto, é importante que a atividade desacelere, mas os sinais ainda não são tão claros quanto gostariam os diretores do BC.

“Para além da próxima reunião, o comitê reforça que a magnitude total do ciclo de aperto monetário será ditada pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta e dependerá da evolução da dinâmica da inflação, em especial dos componentes mais sensíveis à atividade econômica e à política monetária, das projeções de inflação, das expectativas de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos”, diz o documento.

A ata do Copom desencadeou movimentos mistos na curva de juros, com ganhos entre os títulos mais curtos, mas com a ponta mais longa operando em queda hoje.

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Isso gera um efeito positivo para setores mais cíclicos da economia, como é o caso do varejo, já que os juros mais baixos no horizonte reduzem o custo de financiamento das empresas e tornam os investimentos em renda variável mais atrativos frente à renda fixa.

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