Ibovespa tropeça em Galípolo e na taxação de Trump ao Brasil e cai 1,31%; dólar sobe a R$ 5,5024
Além da sinalização do presidente do BC de que a Selic deve ficar alta por mais tempo do que o esperado, houve uma piora generalizada no mercado local depois que Trump mirou nos importados brasileiros
Era perto do meio-dia quando o Ibovespa renovou a mínima da sessão e perdeu os 138 mil pontos — um desempenho que foi na contramão da bolsa de Nova York, que, após dois dias de perdas, se recupera e opera no azul. São dois os vilões das perdas por aqui: Gabriel Galípolo e Donald Trump.
O presidente do Banco Central deu declarações nesta quarta-feira (9), na Câmara, que reforçam a busca pela convergência da meta de inflação — o que é bem visto por analistas no sentido de credibilidade, mas também é um sinal de que a Selic pode ficar no patamar atual de 15% por mais tempo do que o imaginado.
A indicação atingiu em cheio as ações de primeira linha. Vale (VALE3) cedeu 0,99% e Petrobras caiu 0,62% (PN) e 1,45% (ON). Entre os grandes bancos, Itaú Unibanco (ITUB4) foi o que mais recuou durane o dia, encerrando com queda de -2,07%.
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Na mínima do dia, o Ibovespa foi mergulhou nos 137.288,04 pontos e acabou fechando a sessão com baixa de 1,31%, aos 137.480,79 pontos. O dólar à vista subiu 1,04%, cotado a R$ 5,5024.
Houve uma piora generalizada no mercado brasileiro depois que o presidente norte-americano, Donald Trump, disse que taxaria o Brasil. O anúncio foi feito depois que as negociações regulares foram encerradas e você pode conferir todos os detalhes aqui.
"O Brasil não tem sido bom para nós", disse Trump em coletiva durante almoço multilateral com líderes africanos na Casa Branca.
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O comportamento do dólar ante o real esteve em linha com o observado no exterior em relação a outras moedas emergentes — com as incertezas sobre as novas tarifas comerciais do governo Trump pesando sobre o câmbio.
Embora tenha postergado a entrada em vigor das tarifas recíprocas para 1 de agosto, perto de 12h45 de hoje, o presidente norte-americano anunciou tarifas sobre Brunei, Líbia, Iraque, Algéria, Filipinas, Moldávia.
No dia anterior, Trump enviou cartas estabelecendo novas tarifas para os líderes de outros 14 países, incluindo Coreia do Sul e Japão.
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No mesmo dia, o republicano anunciou uma taxa de 50% sobre as importações de cobre e insinuou que novas tarifas setoriais serão anunciadas em breve — ele ameaçou impor tarifas de até 200% sobre produtos farmacêuticos importados para os EUA.
Ainda assim, as bolsas em Nova York fecharam em alta, se recuperando de dois dias de perdas. O Dow Jones avançou 0,49%, enquanto o S&P 500 e Nasdaq subiram de 0,61% e 0,95%, respectivamente.
O destaque do pregão em foi a Nvidia, cujas ações deram um salto de 1,88% e transformaram a fabricante de chips na primeira empresa a atingir valor de mercado de US$ 4 trilhões.
Outros grandes nomes da tecnologia também avançaram — incluindo Meta, Microsoft e Alphabet — sinalizando um reavivamento do apetite pelo tema da inteligência artificial.
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