Ibovespa retoma ganhos com Petrobras (PETR4) e sobe 2% na semana; dólar cai a R$ 5,2973
Na semana, MBRF (MBRF3) liderou os ganhos do Ibovespa com alta de mais de 32%, enquanto Hapvida (HAPV3) foi a ação com pior desempenho da carteira teórica do índice, com tombo de 40%
O Ibovespa retomou o ritmo de ganhos e encostou nos 158 mil pontos após duas sessões de correção. O avanço foi patrocinado pela forte valorização do petróleo no mercado internacional e recuperação dos índices de Wall Street.
O principal índice da bolsa brasileira terminou as negociações desta sexta-feira (14) com alta de 0,37%, aos 157.738,69 pontos. Na semana, acumulou valorização de 2,39%.
Já o dólar à vista encerrou as negociações a R$ 5,2973, com leve queda de 0,02%. No acumulado das últimas cinco sessões, a moeda norte-americana recuou 0,73% ante o real.
LEIA TAMBÉM: Quer saber onde investir com mais segurança? Confira as recomendações exclusivas do BTG Pactual liberadas como cortesia do Seu Dinheiro
No cenário doméstico, os investidores acompanharam as movimentações corporativas, com destaque para os resultados trimestrais.
Altas e quedas do Ibovespa
Entre as companhias listadas no Ibovespa, as ações da MBRF (MBRF3) lideraram os ganhos com salto de 11,98%, cotadas a R$ 24,40.
Leia Também
Depois do balanço devastador da Hapvida (HAPV3) no 3T25, Bradesco BBI entra ‘na onda de revisões’ e corta preço-alvo em quase 50%
Depois de escapar da falência, Oi (OIBR3) volta a ser negociada na bolsa e chega a subir mais de 20%
A Braskem (BRKM5) também avançou e tocou os R$ 8 após 35 pregões com expectativa de um acordo entre bancos e a Novonor para a venda do controle da petroquímica à gestora IG4 Capital. As ações subiram 7,85%, a R$ 7,97.
Entre os pesos-pesados, Petrobras deu apoio ao Ibovespa: PETR3 subiu 0,78% e PETR4 avançou 0,65%. Os papéis da estatal pegaram carona no forte desempenho do petróleo e expectativas da divulgação do novo plano de negócios.
Segundo a Bloomberg, a petroleira estuda reduzir seu orçamento de investimentos para cerca de US$ 106 bilhões no plano estratégico de 2026 a 2030.
Já Vale (VALE3) encerrou a sessão em queda de 0,61%, na contramão do minério do ferro. A mineradora foi pressionada pela condenação da BHP na Justiça inglesa pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana–MG, operada pela Samarco (joint venture entre Vale e BHP) em 2015.
A companhia brasileira anunciou a provisão adicional de aproximadamente US$ 500 milhões em suas demonstrações financeiras de 2025 para cumprir com obrigações.
A ponta negativa, porém, foi liderada por Yduqs (YDUQ3) em reação ao balanço do terceiro trimestre (3T25). Os analistas avaliaram os números da educacional como “razoavelmente” em linha com as expectativas.
Na semana, MBRF (MBRF3) liderou os ganhos do Ibovespa com alta de mais de 32%, enquanto Hapvida (HAPV3) foi a ação com pior desempenho da carteira teórica do índice, com tombo de 40%.
Ainda dá tempo de investir em ouro? Aqui estão as melhores opções de ativos
Bolsas no exterior
Os índices de Wall Street recuperaram parte das perdas da sessão anterior e encerraram sem direção única.
Os investidores reagiram a novas declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), que aumentaram as apostas de manutenção dos juros em dezembro.
O presidente da unidade do Fed de Kansas City, Jeffrey Schmid, disse que suas preocupações com a inflação “muito quente” vão muito além dos efeitos restritos das tarifas.
Segundo ele, o esfriamento observado no mercado de trabalho dos EUA se deve a mudanças estruturais que não podem ser apoiadas por juros mais baixos e, na leitura do dirigente, os cortes na taxa poderão prejudicar a convergência da inflação à meta de 2% do Fed.
“Essa foi a justificativa que me levou a discordar do corte dos juros na última reunião e que continua a guiar meus pensamentos na reunião de dezembro”, disse Schmid.
Ele foi um dos dissidentes que votaram contra a redução da taxa de juros em 0,25 ponto percentual, para a faixa de 3,75% a 4,00%, na decisão do Fed de outubro.
Perto do fechamento, a ferramenta FedWatch, do CME Group, indicava 54,1% de chance de o BC manter os juros na faixa de 3,75% a 4,00% ao ano. Já a probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual era de 45,9%.
Por outro lado, o alívio foi dado pelo reagendamento dos indicadores atrasados após o ‘shutdown‘. Nesta sexta-feira (14), o Departamento de Estatística do Trabalho do país, conhecido pela sigla BLS, informou que divulgará o relatório sobre a situação do emprego referente ao mês de setembro na próxima quinta-feira (20), em 20 de novembro.
Confira o fechamento dos índices de Wall Street:
- Dow Jones: -0,65%, aos 47.147,48 pontos;
- S&P 500: -0,05%, aos 6.734,11 pontos;
- Nasdaq: +0,13%, aos 22.900,58 pontos.
Na Europa, os mercados fecharam em queda, estendendo as perdas da sessão anterior em meio ao temor de uma ‘bolha’ da inteligência artificial e incertezas sobre a política monetária dos EUA. O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou com baixa de 0,61%, aos 580,67 pontos. Apesar da baixa, o saldo semanal foi positivo, sendo o melhor desempenho desde o final de setembro.
Na Ásia, os índices também encerraram em tom negativo. O índice Nikkei, do Japão, caiu 1,77%, aos 50.376,53 pontos. Já o índice Hang Seng, de Hong Kong, teve perda de 1,85%, aos 26.572,46 pontos.
A bolha da IA pode estourar onde ninguém está olhando, alerta Daniel Goldberg: o verdadeiro perigo não está nas ações
Em participação no Fórum de Investimentos da Bradesco Asset, o CIO da Lumina chamou atenção para segmento que está muito exposto aos riscos da IA… mas parece que ninguém está percebendo
A bolsa ainda está barata depois da disparada de 30%? Pesquisa revela o que pensam os “tubarões” do mercado
Empiricus ouviu 29 gestoras de fundos de ações sobre as perspectivas para a bolsa e uma possível bolha em inteligência artificial
De longe, a maior queda do Ibovespa: o que foi tão terrível no balanço da Hapvida (HAPV3) para ações desabarem mais de 40%?
Os papéis HAPV3 acabaram fechando o dia com queda de 42,21%, cotados a R$ 18,89 — a menor cotação e o menor valor de mercado (R$ 9,5 bilhões) desde a entrada da companhia na B3, em 2018
A tormenta do Banco do Brasil (BBAS3): ações caem com balanço fraco, e analistas ainda não veem calmaria no horizonte
O lucro do BB despencou no 3T25 e a rentabilidade caiu ao pior nível em décadas; analistas revelam quando o banco pode começar a sair da tempestade
Seca dos IPOs na bolsa vai continuar mesmo com Regime Fácil da B3; veja riscos e vantagens do novo regulamento
Com Regime Fácil, companhias de menor porte poderão acessar a bolsa, por meio de IPOs ou emissão dívida
Na onda do Minha Casa Minha Vida, Direcional (DIRR3) tem lucro 25% maior no 3T25; confira os destaques
A rentabilidade (ROE) anualizada chegou a 35% no entre julho e setembro, mais um recorde para o indicador, de acordo com a incorporadora
O possível ‘adeus’ do Patria à Smart Fit (SMFT3) anima o JP Morgan: “boa oportunidade de compra”
Conforme publicado com exclusividade pelo Seu Dinheiro na manhã desta quarta-feira (12), o Patria está se preparando para se desfazer da posição na rede de academias, e o banco norte-americano não se surpreende, enxergando uma janela para comprar os papéis
Forte queda no Ibovespa: Cosan (CSAN3) desaba na bolsa depois de companhia captar R$ 1,4 bi para reforçar caixa
A capitalização visa fortalecer a estrutura de capital e melhorar liquidez, mas diluição acionária preocupa investidores
Fundo Verde diminui exposição a ações de risco no Brasil, apesar de recordes na bolsa de valores; é sinal de atenção?
Fundo Verde reduz exposição a ações brasileiras, apesar de recordes na bolsa, e adota cautela diante de incertezas globais e volatilidade em ativos de risco
Exclusivo: Pátria prepara saída da Smart Fit (SMFT3); leilão pode movimentar R$ 2 bilhões, dizem fontes
Venda pode pressionar ações após alta de 53% no ano; Pátria foi investidor histórico e deve zerar participação na rede de academias.
Ibovespa atinge marca histórica ao superar 158 mil pontos após ata do Copom e IPCA; dólar recua a R$ 5,26 na mínima
Em Wall Street, as bolsas andaram de lado com o S&P 500 e o Nasdaq pressionados pela queda das big techs que, na sessão anterior, registraram fortes ganhos
Ação da Isa Energia (ISAE4) está cara, e dividendos não saltam aos olhos, mas endividamento não preocupa, dizem analistas
Mercado reconhece os fundamentos sólidos da empresa, mas resiste em pagar caro por uma ação que entrega mais prudência do que empolgação; veja as projeções
Esfarelando na bolsa: por que a M.Dias Branco (MDIA3) cai mais de 10% depois do lucro 73% maior no 3T25?
O lucro de R$ 216 milhões entre julho e setembro não foi capaz de ofuscar outra linha do balanço, que é para onde os investidores estão olhando: a da rentabilidade
Não há mais saída para a Oi (OIBR3): em “estado falimentar irreversível”, ações desabam 35% na bolsa
Segundo a 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, a Oi está em “estado falimentar” e não possui mais condições de cumprir o plano de recuperação ou honrar compromissos com credores e fornecedores
Ibovespa bate mais um recorde: bolsa ultrapassa os 155 mil pontos com fim do shutdown dos EUA no radar; dólar cai a R$ 5,3073
O mercado local também deu uma mãozinha ao principal índice da B3, que ganhou fôlego com a temporada de balanços
Adeus ELET3 e ELET5: veja o que acontece com as ações da Axia Energia, antiga Eletrobras, na bolsa a partir de hoje
Troca de tickers nas bolsas de valores de São Paulo e Nova York coincide com mudança de nome e imagem, feita após 60 anos de empresa
A carteira de ações vencedora seja quem for o novo presidente do Brasil, segundo Felipe Miranda
O estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual diz quais papéis conseguem suportar bem os efeitos colaterais que toda votação provoca na bolsa
Ibovespa desafia a gravidade e tem a melhor performance desde o início do Plano Real. O que esperar agora?
Em Wall Street, as bolsas de Nova York seguiram voando às cegas com relação à divulgação de indicadores econômicos por conta do maior shutdown da história dos EUA, enquanto os valuations esticados de empresas ligadas à IA seguiram como fonte de atenção
Dólar em R$ 5,30 é uma realidade que veio para ficar? Os 3 motivos para a moeda americana não subir tão cedo
A tendência de corte de juros nos EUA não é o único fato que ajuda o dólar a perder força com relação ao real; o UBS WM diz o que pode acontecer com o câmbio na reta final de 2025
Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa e Minerva (BEEF3) fica na lanterna; confira o sobe e desce das ações
O principal índice da bolsa brasileira acumulou valorização de 3,02% nos últimos cinco pregões e encerrou a última sessão da semana no nível inédito dos 154 mil pontos