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Bia Azevedo

Bia Azevedo

Jornalista pela Universidade de São Paulo (USP), já trabalhou como coordenadora e editora de conteúdo das redes sociais do Seu Dinheiro e Money Times. Além disso, é pós-graduada em Comunicação digital e Business intelligence pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

MERCADOS HOJE

Ibovespa renova máxima histórica e dólar vai ao menor nível desde julho de 2024 após dados de inflação nos EUA; Wall Street também festeja

Números de inflação e de emprego divulgados nesta quinta-feira (11) nos EUA consolidam a visão do mercado de que o Fed iniciará o ciclo de afrouxamento monetário na reunião da próxima semana; por aqui, há chances de queda da Selic

Bia Azevedo
Bia Azevedo
11 de setembro de 2025
13:29 - atualizado às 13:51
Touro da B3 andando de conversível na Faria Lima cheio de marra ibovespa
Imagem: Touro da B3. Imagem gerada por inteligência artificial

Os mercados tiveram um dia de bonança aqui e lá fora depois da divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos EUA, que veio levemente acima do esperado na variação mensal, mas não foi capaz de conter as expectativas de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) na semana que vem. O Ibovespa renovou máxima histórica e Wall Street também bateu recorde intradia.

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O principal índice da bolsa brasileira superou pela primeira vez no intradia os 144 mil pontos, chegando a 144.012,50 pontos no ponto mais alto da sessão, mas fechou as negociações com alta de 0,56%, a 143.150,03 pontos, nova máxima histórica. O dólar à vista caiu 0,31%, a R$ 5,3895, depois de atingir o menor valor desde julho de 2024 e ir a R$ 5,3751 nas mínimas do dia.

Em Nova York, as bolsas também subiram forte, com destaque para o Dow Jones, que avançou mais de 600 pontos, ou 1,36%, depois de bater recordes ao longo do dia, enquanto S&P 500 e Nasdaq avançaram de 0,85% e 0,72%, respectivamente.

Os investidores aguardavam a divulgação do CPI para entender se a inflação poderia adiar o corte de juros pelo Fed. Os dados do Departamento do Trabalho norte-americano mostraram uma alta de 0,4% em agosto, depois de o índice avançar 0,2% em julho. Nos últimos 12 meses, o indicador saltou 2,9%, o maior aumento desde janeiro, após ter subido 2,7% em julho.

Economistas consultados pela Reuters previam aumento de 0,3% no mês e 2,9% em 12 meses. O núcleo do CPI, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, avançou 0,3% no mês passado e foi a 3,1% em um ano, em linha com o apresentado em julho.

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A aceleração da inflação medida pelo CPI não foi capaz de frear as expectativas dos investidores sobre o início do afrouxamento monetário a partir da próxima semana. Dados de emprego também divulgados hoje reforçaram os sinais de fraqueza do mercado de trabalho norte-americano.

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Os pedidos iniciais de seguro-desemprego somaram 263 mil na semana encerrada no dia 6 de setembro. Este é o nível mais alto de solicitações desde 23 de outubro de 2021.

A leitura do mercado

Assim que os dados de inflação foram divulgados, os investidores correram para ajustar posições sobre o corte de juros nos EUA. A taxa referencial vem sendo mantida na faixa entre 4,25% e 4,50% ao ano desde dezembro.

De acordo com os dados do CME, o mercado consolidou o início dos cortes na reunião do Fed da semana que vem, com a probabilidade de redução de 0,25 pp subindo de 89,1% para 91,8% logo após o CPI. A chance de um afrouxamento de 0,50 pp no encontro dos dias 16 e 17 teve uma alta marginal, de 8,2% antes do CPI para 10,9%.

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Além disso, a probabilidade de corte de 0,75 pp até o fim do ano nos EUA passou de 63,2% para 82,1%, enquanto a chance de uma redução menor, de 0,50 pp, caiu de 28,2% para 7,8%.

“Uma das leituras que vieram um pouco acima do esperado foi a variação do índice cheio em termos mensais; de resto ficou tudo em linha. Isso tirou o receio do mercado de que viria um dado muito acima do esperado”, afirma o economista e estrategista-chefe da Avenue, Will Castro, em participação no programa Giro do Mercado, do Money Times.

Para ele, o dado de inflação e os números fracos do mercado de trabalho norte-americano reforçam a expectativa de que o Fed corte os juros nos EUA em 0,25 pp já na próxima semana.

A economista-chefe do ASA, Andressa Durão, explica que a divulgação dos números de hoje do Departamento de Trabalho levou a uma revisão significativa das projeções de mercado para o índice de preços para gastos pessoais (PCE, na sigla em inglês). Vale lembrar que o PCE é a medida preferida do Fed para a inflação, embora não seja a única.

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“Isso ocorreu em grande parte por efeito de composição: o PCE atribui pesos bem maiores a categorias que apresentaram fraqueza e pesos relativamente menores a preços de itens que vieram fortes no mês. Assim, mesmo com um CPI alto, a ‘tradução’ para o núcleo do PCE resultou em uma leitura mais benigna no mês de agosto”, afirma Durão.

Para a economista, apesar de as tarifas seguirem como um risco importante de alta para os preços de bens nos próximos meses e de a inflação de serviços medida pelo CPI indicar uma desaceleração mais lenta rumo à meta de 2%, o efeito de composição observado em agosto contribui para projeções de inflação mais favoráveis e para a expectativa de corte nos juros já na semana que vem. O ASA projeta um corte de 25 pb no encontro do Fed da próxima semana.

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De acordo com o analista da Empiricus Research, Matheus Spiess, o início do ciclo de cortes nos EUA amplia o diferencial de taxas em relação ao Brasil. Esse movimento tende a sustentar o fortalecimento do real frente ao dólar, o que favorece a dinâmica inflacionária e abre espaço para cortes na Selic já em dezembro.

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