Ibovespa renova máxima histórica após Trump dizer que se encontrará com Lula; dólar cai abaixo de R$ 5,30
A expectativa dos investidores é que um encontro entre os dois mandatários possa resultar num afrouxamento do tarifaço contra o Brasil

Estamos ficando mal-acostumados com o Ibovespa batendo recorde atrás de recorde. Após ter fechado em baixa ontem (22), o principal índice da bolsa brasileira voltou a operar em alta nesta terça-feira (23). E o ritmo de festa acelerou por volta do meio-dia.
O Ibovespa chegou a atingir 146.886,44 pontos, renovando a máxima histórica ao longo da sessão e desbancando o melhor nível alcançado até então, que era o do sexta-feira passada (19).
Por volta das 14h, o índice avançava 1,22%, aos 146.887 pontos. No mesmo horário, o dólar operava em baixa de 0,88%, a R$ 5,2882.
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A reação se intensificou após as falas do presidente dos EUA, Donald Trump, e do brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, na Assembleia Geral da ONU.
O mercado também digere o detalhamento da decisão do último Comitê de Política Monetária (Copom), cuja ata foi divulgada mais cedo. O documento reforçou o tom vigilante do Banco Central e reiterou que, diante das incertezas fiscais e da pressão das expectativas de inflação, a política monetária precisará permanecer em patamar contracionista por um período prolongado.
As falas que animaram os investidores
Abrindo o encontro de líderes dos países-membros das Nações Unidas, a fala de Lula teve um tom considerado moderado. Ele afirmou que a soberania brasileira é inegociável, além de criticar medidas unilaterais impostas ao país e ataques ao Poder Judiciário nacional.
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Em seguida, Trump deu a entender que conheceu o líder brasileiro e que “rolou uma química”. "Lula e eu nos abraçamos e concordamos em nos encontrar", afirmou o republicano. “Me encontrarei com Lula na próxima semana."
E prosseguiu: “Ele pareceu um homem muito agradável. Na verdade, ele gostou de mim e eu gostei dele. E eu só faço negócio com quem eu gosto.”
A expectativa dos investidores é que um encontro entre os dois mandatários possa resultar num afrouxamento do tarifaço contra o Brasil.
"O que é muito positivo é esse encontro dos dois", disse Bruno Takeo, estrategista da Potenza Capital. "Tendo negociação e resolvendo todos esses ruídos, podemos ter uma melhora ainda maior do mercado", acrescenta.
Alta do petróleo puxa a Petrobras
O petróleo opera em alta nesta terça, após quatro sessões consecutivas de baixa, ajudando a impulsionar os papéis da petroleira brasileira.
Por volta das 13h30, os papéis preferenciais da Petrobras (PETR4) subiam 2,14%, a R$ 32,04, enquanto o petróleo tipo Brent tinha valorização de 1,97%.
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Em seu discurso na ONU, Trump também pediu o fim imediato da guerra em Gaza, alegando que aqueles que apoiam a paz devem se unir para exigir a libertação dos reféns israelenses.
Falas sobre o assunto tendem a influenciar a percepção de risco geopolítico no Oriente Médio, região estratégica para a oferta global do petróleo.
* Com informações do Estadão Conteúdo e do Money Times
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