Escolha de Gleisi para articulação política “atravessa o samba” da bolsa: Ibovespa amplia queda e dólar vai às máximas
Nova responsável pela articulação política do governo Lula, Gleisi Hoffmann expôs em vários momentos divergências com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad

Os mercados atravessaram o samba nesta sexta-feira pré-carnaval. O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa brasileira, já não estava para folia, mas ampliou as perdas a partir do início da tarde. Já o dólar comercial foi na direção oposta e passou a testar as máximas do dia.
Analistas atribuem a piora dos mercados às notícias vindas de Brasília. Mais precisamente à escolha da deputada Gleisi Hoffmann para o cargo de ministra de Relações Institucionais (SRI).
Assim, a atual presidente do PT será a nova responsável pela articulação política do governo, no lugar de Alexandre Padilha, que vai para o Ministério da Saúde.
A decisão do presidente Lula foi uma reviravolta, já que o mundo da política dava como certo que Gleisi assumiria a Secretaria-Geral da Presidência.
O Ibovespa encerrou o dia com queda de 1,60%, aos 122.799,09 pontos. Já o dólar terminou o dia cotado a R$ 5,9163 (+1,50%), depois de atingir a máxima do dia (R$ 5,9178).
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Por que o mercado teme Gleisi
Na visão do mercado, a indicação da Gleisi pode dificultar o andamento das pautas do governo no Congresso. Afinal, a deputada é conhecida pelo perfil combativo, enquanto a área exigiria um perfil de negociação mais flexível.
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Além disso, a Gleisi expôs em vários momentos divergências com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
“Ela é sempre crítica ao que se fala de ajuste fiscal. Ela tem um estilo mais combativo, um tom mais panfletário. Tudo isso gera muitas dúvidas sobre como ficará a articulação do governo, que já é considerada ruim", disse Gustavo Jesus, da RGW Investimento.
Vale destacar que os investidores já não estavam em clima de folia antes mesmo da nomeação de Gleisi. A cautela é maior por aqui, já que as bolsas locais não funcionam na segunda e na terça-feira de carnaval.
O cenário externo tampouco estimula apostas mais ousadas. Lá fora, os mercados reagem à divulgação da queda inesperada nos gastos dos consumidores nos Estados Unidos.
Por outro lado, índice de preços de despesas com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) mostrou resiliência, com alta de 0,3%, o que pode dar argumento para que o Federal Reserve (o Banco Central norte-americano) adie o corte dos juros por algum tempo.
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*Com informações do Money Times e do Estadão Conteúdo.
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