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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

GLOBAL MANAGERS CONFERENCE

Excepcionalismo da bolsa brasileira? Não é o que pensa André Esteves. Por que o Brasil entrou no radar dos gringos e o que esperar agora

Para o sócio do BTG Pactual, a chave do sucesso do mercado brasileiro está no crescente apetite dos investidores estrangeiros por mercados além dos EUA

Camille Lima
Camille Lima
26 de junho de 2025
16:48
André Esteves, sócio sênior do BTG Pactual, discursa na CEO Conference 2022
André Esteves, sócio sênior do BTG Pactual, discursa na CEO Conference 2022 - Imagem: BTG Pactual/Divulgação

Ao observar o desempenho surpreendente do Ibovespa em 2025, a pergunta que fica no ar é: como um país marcado por tantas incertezas pode estar atraindo tanto interesse dos investidores? Para André Esteves, presidente do conselho e sênior partner do BTG Pactual, a resposta está longe de ser o “excepcionalismo” da bolsa brasileira. 

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Na realidade, a chave do sucesso está no crescente apetite dos investidores estrangeiros por mercados além dos Estados Unidos.

“Durante este ano, o que tem ocorrido no exterior tem sido mais relevante para os preços dos ativos brasileiros do que o que acontece internamente. O grande formador de preços no mercado local tem sido o ambiente internacional. Contudo, o que nos surpreendeu foi o número de investidores estrangeiros se aproximando do Brasil”, revelou Esteves durante a Global Managers Conference, evento promovido pela BTG Pactual Asset Management.

O banqueiro comparou os EUA a um “buraco negro financeiro” nos últimos dois anos, um período marcado pela concentração dos recursos globais no país e no dólar. “A maioria dos mercados de capitais globais perdeu liquidez para o mercado americano”, explicou.

No entanto, com o cenário geopolítico turbulento, a exuberância do mercado norte-americano foi questionada, e os investidores começaram a buscar diversificação, indo além de ativos como dólar e Treasury

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“Essa busca por diversificação fez com que os investidores passassem por aqui, porque, com toda a confusão global, as nossas confusões parecem estar dentro de um contexto mais controlado, ou talvez até melhores do que o resto do mundo”, disse Esteves.

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O executivo destacou que, curiosamente, os investidores internacionais — muitos deles mais sofisticados — têm uma visão mais positiva sobre o mercado brasileiro do que os próprios investidores locais. 

“Aqui temos oportunidades de sobra: uma NTN-B com taxa de juros real de 7% a 7,5%, a bolsa com múltiplos muito mais baixos que os dos Estados Unidos, e empresas de qualidade excepcional. Longe do Brasil estar no melhor momento, mas a comunidade global vê o país com bons olhos, reconhecendo o potencial de entrega de resultados”, afirmou.

O que esperar da bolsa brasileira daqui para frente

Para Esteves, a capacidade do Brasil de crescer acima das expectativas por cinco anos consecutivos — apesar de uma expansão fiscal maior do que seria ideal —, mesmo em meio a juros tão restritivos, mostra que a economia brasileira tem potencial. 

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“Isso não significa que não há muito a ser melhorado. Mas a boa notícia é que o Brasil entrou no radar dos investidores, os valuations estão baratos e não é difícil corrigir aquilo que precisa ser ajustado”, afirmou o sócio do BTG.

EUA x China: como fica o Brasil no meio disso tudo?

O sócio do BTG acredita que, no contexto das incertezas geopolíticas e da guerra comercial entre China e Estados Unidos, o Brasil está em uma posição vantajosa. 

“Estamos seguindo uma política externa de neutralidade. O Brasil é uma potência regional e consegue fazer negócios com todos, o que é fundamental. Somos um dos poucos países com escala global que podem se dar ao luxo manter boas relações com Oriente Médio, China, Índia, Europa e Estados Unidos, por exemplo. Se continuarmos por esse caminho sem cometer bobagens e erros infantis, o ambiente parece extremamente favorável”, projetou Esteves.

Sobre a guerra tarifária, o banqueiro avalia que o Brasil pode sentir alguns impactos, mas, como as tarifas são mais voltadas para a política industrial, e não para commodities, o país estaria mais protegido caso essa disputa se intensificasse. 

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Por outro lado, a Europa, que é um exportador industrial superavitário tanto com a China quanto com os EUA, pode ser mais vulnerável nesse cenário, segundo Esteves.

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