Dona da Vivo (VIVT3) se tornará novamente uma história de dividendos; por que o Santander ainda acredita na Telefônica Brasil
Banco reiterou que empresa é a sua preferida do setor de telecomunicações no Brasil e reforçou recomendação de compra, elevando preço-alvo
As ações da Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, continuam sendo as preferidas do Santander no setor de telecomunicações brasileiro, mesmo tendo apresentado um desempenho 12 pontos percentuais inferior ao dos papéis da sua principal concorrente, a TIM (TIMS3), no acumulado deste ano.
Em um relatório divulgado nesta semana, o banco reforça sua recomendação de "Outperform" (desempenho acima da média do mercado, equivalente a compra) e elevou o preço-alvo para os papéis para o fim de 2025 de R$ 31,50 para R$ 33 por ação. Trata-se de um potencial de alta de cerca de 12% ante o fechamento de ontem.
Esta revisão ocorre após os fortes resultados da Vivo no primeiro trimestre de 2025. A mudança no preço-alvo também leva em consideração um desdobramento de ações (stock split) realizado em 13 de março, quando o preço-alvo anterior de R$ 63 foi ajustado para R$ 31,50.
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O Santander considera que o desempenho inferior da Telefônica em relação à TIM neste ano é injustificada. No ano, VIVT3 sobe cerca de 28%, enquanto TIMS3 avança 40%.
Um dos principais fatores de desincentivo para a tese de investimento na Vivo tem sido o baixo dividend yield (retorno em dividendos). No entanto, o banco acredita que a Vivo está no caminho certo para se tornar novamente uma história de alto dividend yield.
Por que a aposta nos dividendos da Telefônica / Vivo (VIVT3)?
O Santander projeta que a Vivo voltará a ter um dividend yield de dois dígitos em 2026, passando de aproximadamente 7% estimados em 2025 para 9,8% estimados em 2026.
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Essa expectativa é impulsionada por revisões para cima nas estimativas de lucro líquido da empresa. O banco aumentou sua projeção de lucro líquido para a Telefônica em 2026 em 11%, chegando a R$ 8,7 bilhões. Essa projeção está cerca de 11% acima do consenso da Bloomberg para o mesmo período.
As razões para essa projeção otimista de lucro líquido incluem:
- Menos despesas de depreciação e amortização (D&A): A Vivo divulgou que a depreciação de seus ativos de cobre, que atualmente soma R$ 300 milhões por trimestre, será finalizada até o segundo trimestre de 2026. Isso levará a uma redução significativa nas despesas.
- Venda de ativos: A empresa espera levantar R$ 4,5 bilhões com a venda de ativos de cobre e imóveis nos próximos quatro anos, com a maior parte desses desinvestimentos concentrada entre 2026 e 2027. Isso fortalecerá a linha de "outras receitas".
A política de dividendos da Telefônica é baseada no lucro líquido, com a empresa pagando mais de 100% de seu lucro líquido em dividendos. O Santander assume um payout de 105% para 2026, o que implicaria em aproximadamente R$ 9,2 bilhões em dividendos para o ano.
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Além disso, o Santander destaca outros pontos positivos para a Vivo, como:
- Tendências de crescimento: A empresa tem reportado fortes tendências tanto nos segmentos móvel quanto fixo.
- Geração de fluxo de caixa livre (FCF): Expectativas de uma evolução positiva contínua na geração de FCF.
- Avaliação atraente: A Telefônica está sendo negociada abaixo de sua média histórica de cinco anos de EV/EBITDA (valor de firma sobre Ebitda, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), apesar das expectativas de crescimento e aumento da rentabilidade.
Em suma, o Santander mantém a Vivo como a principal recomendação no setor de telecomunicações brasileiro, confiante de que a empresa retomará sua posição como uma sólida pagadora de dividendos, impulsionada por melhorias operacionais e pela estratégia de otimização de ativos.
Matéria escrita com auxílio de ferramentas de inteligência artificial.
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