Dólar a R$ 5,40: UBS revisa para baixo projeções para o câmbio, com eleições de 2026 e corte de juros nos EUA entrando na conta
Banco destaca que o ciclo de afrouxamento monetário global fortalece moedas emergentes, mas lembra que as urnas do próximo ano podem trazer turbulência ao mercado. A expectativa é de dólar a R$ 5,40 no final deste ano

A “tesoura mágica” de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA), inaugurou nesta semana o início do tão esperado corte dos juros norte-americanos. A expectativa por esse momento vinha derrubando as cotações do dólar ante o real, que chegou a ficar abaixo dos R$ 5,30 pela primeira vez desde 2024, numa queda de 1,7% nos últimos cinco dias.
Esse movimento fez o UBS BB revisar para baixo a projeção para o câmbio no final de 2025 e 2026, para R$ 5,40 — ante aos R$ 5,80 e R$ 5,86 anteriores. Isso porque, segundo relatório do banco, o ciclo de afrouxamento monetário na maior economia do mundo seguirá impulsionando moedas emergentes, como o real.
Isso deve ocorrer principalmente se levarmos em consideração que os juros por aqui seguem em uma patamar bastante elevado, com expectativa de flexibilização só a partir do ano que vem, segundo o UBS BB.
- VEJA TAMBÉM: Descubra como os gigantes do mercado estão investindo: o podcast Touros e Ursos traz os bastidores toda semana; acompanhe aqui
O que mais mexe com o dólar
Para a projeção, o banco também colocou na conta a volatilidade esperada com as eleições presidenciais do ano que vem.
“Em outubro de 2026, cerca de 160 milhões de brasileiros irão às urnas para eleger deputados estaduais, governadores, os 513 assentos da Câmara dos Deputados, dois terços dos 81 senadores e decidir pela reeleição ou não do presidente Lula. Períodos eleitorais costumam ser voláteis, como mostra nosso agregador em tempo real”, escreveram os analistas.
Mas um fator que foi levado em consideração como detrator do dólar ante o real foi a expectativa de queda no déficit brasileiro com a desaceleração da economia.
Leia Também
“O déficit em conta corrente gira em torno de US$ 75 bilhões e US$ 80 bilhões por ano, ou 3,5% do PIB, acima da média de longo prazo de 2,2%. Isso reflete uma economia crescendo em média 3% entre 2022 e 2024, contra nossa estimativa de crescimento potencial na faixa de 2% e 2,5%. Também está ligado à taxa de desemprego atual de 5,5% e 6,0%, enquanto estimamos cerca de 8%”, destaca o banco.
Na visão do UBS BB, se a desaceleração econômica em andamento continuar, é razoável esperar que o déficit se estabilize e até retorne para algo próximo da média histórica, de 2,2%, nos próximos trimestres e em 2026.
A diminuição da necessidade de dólares para financiar as contas externas, por sua vez, tende a aliviar a pressão sobre o câmbio e favorecer o real, já que um déficit menor sinaliza maior equilíbrio macroeconômico e melhora a percepção de investidores estrangeiros sobre a sustentabilidade das contas brasileiras.
BB Seguridade (BBSE3) lidera ranking de melhores pagadoras de dividendos, mas ação cai no ano; demais campeãs se valorizaram até 90%
Com exceção da seguradora do Banco do Brasil, todas as demais ações do top 10 se valorizaram no ano; duas construtoras de baixa renda figuram na lista
Ouro renova (de novo) as máximas históricas na véspera da decisão do Fed sobre juros dos EUA
A queda dos juros dos Treasurys e do dólar no exterior, assim como o clima de cautela em mercados acionários, contribuem para os ganhos do ouro hoje
Confiança em xeque: mercado de capitais brasileiro recebe nota medíocre em pesquisa da CVM e especialistas acendem alerta
Percepção de impunidade, conflitos de interesse e falhas de supervisão reforçam a desconfiança de investidores e profissionais no mercado financeiro brasileiro
Prio (PRIO3) sobe no Ibovespa após receber licença final para a instalação dos poços de Wahoo
A petroleira projeta que o início da produção na Bacia do Espírito Santo será entre março e abril de 2026
Dólar vai abaixo dos R$ 5,30 e Ibovespa renova máximas (de novo) na expectativa pela ‘tesoura mágica’ de Jerome Powell
Com um corte de juros nos EUA amplamente esperado para amanhã, o dólar fechou o dia na menor cotação desde junho de 2024, a R$ 5,2981. Já o Ibovespa teve o terceiro recorde dos últimos quatro pregões, a 144.061,64 pontos
FII BRCO11 aluga imóvel para M. Dias Branco (MDIA3) e reduz vacância
O valor da nova locação representa um aumento de 12% em relação ao contrato anterior; veja quanto vai pingar na conta dos cotistas do BRCO11
TRXF11 vai às compras mais uma vez e adiciona à carteira imóvel locado ao Assaí; confira os detalhes
Esse não é o primeiro ativo alugado à empresa que o FII adiciona à carteira; em junho, o fundo já havia abocanhado um galpão ocupado pelo Assaí
Ouro vs. bitcoin: afinal, qual dos dois ativos é a melhor reserva de valor em momentos de turbulência econômica?
Ambos vêm renovando recordes nos últimos dois anos à medida que as incertezas no cenário econômico internacional crescem e o mercado busca uma maneira de se proteger
Do Japão às small caps dos EUA: BlackRock lança 29 novos ETFs globais para investir em reais
Novos fundos dão acesso a setores, países e estratégias internacionais sem a necessidade de investir diretamente no exterior
Até onde vai o fundo do poço da Braskem (BRKM5), e o que esperar dos mercados nesta semana
Semana começa com prévia do PIB e tem Super Quarta, além de expectativa de reação dos EUA após condenação de Bolsonaro
Rio Bravo: “Momento é de entrada em fundos imobiliários de tijolo, não de saída”
Anita Scal, sócia e diretora de Investimentos Imobiliários da empresa, afirma que a perspectiva de um ciclo de queda da taxa de juros no Brasil deve levar as cotas dos fundos a se valorizarem
TRXF11 abocanha galpão locado pelo Mercado Livre (MELI34) — e quem vai ver o dinheiro cair na conta são os cotistas de um outro FII
Apesar da transação, a estimativa de distribuição de dividendos do TRXF11 até o fim do ano permanece no mesmo patamar
Ação da Cosan (CSAN3) ainda não conseguiu conquistar os tubarões da Faria Lima. O que impede os gestores de apostarem na holding de Rubens Ometto?
Levantamento da Empiricus Research revela que boa parte do mercado ainda permanece cautelosa em relação ao futuro da Cosan; entenda a visão
LinkedIn em polvorosa com Itaú, e o que esperar dos mercados nesta sexta-feira (12)
Após STF decidir condenar Bolsonaro, aumentam os temores de que Donald Trump volte a aplicar sanções contra o país
Ibovespa para uns, Tesouro IPCA+ para outros: por que a Previ vendeu R$ 7 bilhões em ações em ano de rali na bolsa
Fundo de pensão do BB trocou ações de empresas por títulos públicos em nova estratégia para reforço de caixa
TRBL11 recebe R$ 6 milhões em acordo por imóvel que é alvo de impasse com os Correios — agora o FII está de olho na disputa judicial contra a estatal
Segundo o gestor da Rio Bravo, o acordo “é apenas o começo” e, agora, o fundo imobiliário busca cobrar os Correios e voltar a ocupar o galpão com um novo inquilino
Banco do Brasil (BBAS3) supera a Vale (VALE3) em um quesito na bolsa; saiba qual
Os dados são de um levantamento mensal do DataWise+, parceria entre a B3 e a Neoway
Fundo imobiliário MFII11 mira novo projeto residencial na zona leste de São Paulo; veja os detalhes
O FII vem chamando atenção por sua estratégia focada em empreendimentos residenciais ligados ao Minha Casa, Minha Vida (MCMV)
Ibovespa renova máxima histórica e dólar vai ao menor nível desde julho de 2024 após dados de inflação nos EUA; Wall Street também festeja
Números de inflação e de emprego divulgados nesta quinta-feira (11) nos EUA consolidam a visão do mercado de que o Fed iniciará o ciclo de afrouxamento monetário na reunião da próxima semana; por aqui, há chances de queda da Selic
Fundo imobiliário do BTG quer vender cinco imóveis por mais de R$ 830 milhões — e já tem destino certo para o dinheiro
Criado especialmente para adquirir galpões da Log Commercial Properties (LOGG3), o BTLC11 comprou os ativos em 2023, e agora deseja gerar valor aos cotistas