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Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

MERCADOS LÁ FORA

Chuva de balanços das big techs, PIB dos EUA abaixo do esperado e juros: como a bolsa reage a esse combo

Wall Street abriu o dia com ganhos, mas entra na tarde desta quinta-feira (30) flertando com as perdas; entenda o que mexe com os índices em Nova York

Carolina Gama
30 de janeiro de 2025
13:32
Estátua de garota em frente ao touro de Wall Street
Estátua de garota em frente ao touro de Wall Street - Imagem: Shutterstock

Dizem que nada melhor que uma noite bem dormida quando se tem questões importantes para resolver. No caso de Wall Street, até que funcionou. O Dow Jones, o S&P 500 e o Nasdaq abriram a sessão desta quinta-feira (30) no azul — embora o sol não esteja mais brilhando para todos em Nova York. 

Depois da manutenção dos juros na faixa entre 4,25% e 4,50%, os investidores ainda digeriam a sinalização do Federal Reserve (Fed) de que não há pressa para novos ajustes na política monetária quando foram tomados por uma avalanche de balanços das big techs. 

Enquanto a Meta — holding que controla o Instagram, o Facebook e o Whatsapp — superou as previsões para os resultados financeiros trimestrais, a Microsoft apresentou uma previsão de receita que decepcionou o mercado. Já a Tesla de Elon Musk não conseguiu superar as previsões de lucro e receita para o período. 

As ações da Meta iniciaram a sessão com alta de mais de 3%, enquanto os papéis da Tesla chegaram a saltar mais de 5%. A Microsoft, por sua vez, caía mais de 6%.

“Com resultados muito bons, além de uma perspectiva ainda extremamente positiva para o negócio — mesmo com possíveis solavancos no meio do caminho por conta das dúvidas ligadas a necessidade de investimento em IA —, seguimos com recomendação de compra para a Meta”, diz Enzo Pacheco, analista da Empiricus Research.

No caso da Tesla, os papéis avançam embalados pelas declarações de Musk de que é possível que a empresa cresça entre 20% e 30% neste ano. 

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Olhando para os índices da bolsa de Nova York, a situação mudou depois da abertura. O Dow Jones é o único que ainda opera em alta neste início de tarde, de 0,10%, enquanto o S&P 500 opera próximo da estabilidade e o Nasdaq cai 0,37%. 

Ontem, os três índices encerraram a sessão em baixa, com o declínio de 4% na Nvidia pesando no mercado. Hoje, depois do fim das negociações, é  vez de a Apple apresentar o balanço, enquanto a Amazon está programada para a próxima semana. 

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O PIB

Além dos resultados das big techs, os investidores ainda tinham pela frente a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA do quarto trimestre de 2024, que veio abaixo das projeções na primeira leitura. 

Mais cedo, o Departamento de Comércio norte-americano informou que o PIB dos EUA cresceu ao ritmo anualizado de 2,3% entre outubro e dezembro — abaixo das projeções de 3,1% do Broadcast. No terceiro trimestre, o PIB dos EUA teve expansão anualizada de 3,1%.

No ano de 2024, a economia norte-americana cresceu 2,8% depois do 2,9% de 2023.

“O fato de a economia dos EUA basicamente ter sustentado o ritmo de 2023 em 2024 é uma conquista impressionante diante do que ainda é um ambiente de taxas de juros elevadas”, disse Admir Kolaj, economista da TD. 

TRUMP no GOVERNO: As AÇÕES AMERICANAS vão brilhar em 2025?

Os juros nos EUA

Na primeira reunião de 2025, realizada ontem (29), o Fed resolveu manter os juros na faixa entre 4,25% e 4,50% ao ano. O mercado já esperava por isso — o que chamou atenção foi o que veio junto com a decisão. 

O comunicado indicou que a inflação nos EUA permanece “um tanto elevada” em uma mudança de linguagem que indicava, até então, que a inflação estava progredindo na direção da meta de 2%. 

Logo depois, Powell foi o encarregado de baixar ainda mais a temperatura do mercado ao dizer que a política monetária está bem posicionada, reduzindo as esperanças de corte de juros no curto prazo.

Não demorou muito para que o presidente dos EUA, Donald Trump, criticasse a decisão. Duas horas depois do anúncio dos juros, o republicano culpou o Fed por gerar inflação ao não cortar a taxa referencial. 

Segundo o Goldman Sachs, ao afirmar que ainda vê a política monetária como restritiva, Powell não fechou as portas para novos cortes de juros este ano. 

No entanto, uma nova redução em março parece improvável para o banco diante das incertezas provocadas pelas  políticas de Trump. 

“Continuamos confortáveis com a previsão de que haverá mais dois cortes de juros de 0,25 ponto percentual, um em junho e outro em dezembro”, afirmam os analistas do Goldman em relatório.

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