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Anna Larissa Zeferino

Anna Larissa Zeferino

Jornalista no mercado financeiro desde 2022. Pós-graduanda em Economia, Investimentos e Banking pela Universidade de São Paulo (ESALQ-USP). Escreve para os portais Seu Dinheiro e Money Times, e já passou por casas como Itaú BBA e XP.

FIM DE UMA ERA

‘Auf wiedersehen’: Volkswagen deve fechar fábricas na Alemanha pela primeira vez na história

Movimento se dá em meio à crise automobilística na Europa; continente não tem acompanhado competidores como BYD e Tesla na transição para carros elétricos

Anna Larissa Zeferino
Anna Larissa Zeferino
3 de setembro de 2024
13:35 - atualizado às 12:51
Volkswagen Volks VW Alemanha
Imagem: Shutterstock

Pela primeira vez em seus 87 anos de história, a Volkswagen está considerando fechar fábricas no seu país de origem, a Alemanha. A informação veio em um comunicado da empresa ontem (2).

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A empresa já mostrava sinais de cortes desde julho, quando seu segmento de carros de luxo, a Audi, anunciou planos de cortar 90% de seus 3 mil funcionários em Bruxelas, na Bélgica. A Alemanha parecia não fazer parte destes planos, mas o último comunicado mudou os rumos da história.

As mudanças planejadas pela Volks são mais um golpe à economia alemã, que vem lutando com estagnação, desafios de imigração e custos mais altos de energia ligados à guerra na Ucrânia.

“A VW está reconhecendo o quão séria a situação é”, disse Harald Hendrikse, analista de mercado do Citigroup, à Bloomberg. “Estamos vivendo em um mundo geopolítico difícil, e a Europa não ganhou essa batalha.”

Crise atinge setor automobilístico em toda a Europa

A decisão reflete uma crise não apenas da empresa, mas da indústria automobilística na Europa. 

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As vendas de automóveis na Europa ainda estão 20% abaixo dos níveis pré-pandemia. Além disso, o continente não tem sido competitivo no ramo de carros elétricos, e luta com a perda dos combustíveis baratos de origem russa.

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Ainda no ramo de carros elétricos, países como Alemanha e Suécia têm diminuído ou até mesmo cortado os incentivos na fabricação destes modelos, fazendo com que fabricantes chinesas como a BYD se aproveitem dessa brecha. 

Isso sem mencionar a Tesla, do bilionário Elon Musk. O atual valor de mercado da Tesla é mais do que o triplo do valor combinado entre gigantes automobilísticas europeias como a Volkswagen, Stellantis e Renault. 

De acordo com dados da Just Auto, Volks, Stellantis e Renault têm operado mais de 30 fábricas em níveis considerados não lucrativos por analistas. 

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Isso inclui a pioneira e principal fábrica da Volkswagen em Wolfsburg (Alemanha), a maior da Europa.

Volkswagen não se adaptou à transição energética automobilística

A transição para carros elétricos deveria ser um novo capítulo para a Volkswagen.

Mas o modelo elétrico Audi Q8 e-tron não foi bem-sucedido no mercado – considerado muito caro e com um software que não fazia jus à performance prometida.

As ações da Volks estão cotadas próximas dos níveis atingidos após a crise do diesel em 2015. Em julho, o grupo diminuiu suas expectativas de resultados para o futuro após ver suas vendas caírem no primeiro semestre de 2024.

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Fechamento de fábricas pode impactar economias locais na Alemanha

Fechar uma fábrica envolve grandes consequências nas economias locais, visto que as plantas empregam milhares de pessoas direta e indiretamente.

A decisão é difícil e envolve extensas conversas com as autoridades locais e representantes dos trabalhadores para buscar alternativas que mitiguem o impacto. 

Mas o rombo pode ser sentido também dentro da própria empresa: o fechamento da fábrica de Bruxelas, por exemplo, pode custar cerca de €1 bilhão (mais de R$ 6 bilhões) aos cofres da Volks.

*Com informações de Bloomberg

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