Vale (VALE3) carrega o peso da China e do minério e lucro cai 15% no 3T24, mas resultado ainda fica acima das previsões
A companhia também anunciou, junto com o balanço, que um acordo definitivo sobre o desastre em Mariana (MG) deve ser assinado nesta sexta-feira (25)

A Vale (VALE3) apresentou dados de produção no terceiro trimestre que agradaram o mercado, ainda que as vendas não tenham acompanhado o mesmo ritmo. Só que a mineradora não conseguiu escapar da queda do preço do minério de ferro e dos efeitos da desaceleração da China.
Esse combo fez a Vale ver o lucro líquido cair 16% entre julho e setembro na comparação com o mesmo período do ano anterior, para US$ 2,391 bilhões.
Já o lucro líquido atribuído aos acionistas da mineradora somou US$ 2,412 bilhões no período, o que representa uma queda de 15% em termos anuais.
A receita líquida de vendas, por sua vez, alcançou US$ 9,553 bilhões no terceiro trimestre, uma baixa de 10% na mesma base de comparação.
As projeções da Bloomberg indicavam lucro líquido de US$ 1,892 bilhão e receita de US$ 9,732 bilhões. Você pode conferir o que o mercado esperava para a Vale no terceiro trimestre em uma matéria especial do Seu Dinheiro.
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Outros números da Vale
No terceiro trimestre, o Ebitda (indicador que o mercado usa como uma medida de geração de caixa) ajustado da Vale caiu 18%, para US$ 3,615 bilhões.
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A Vale explica…
A mineradora informou que os preços de referência do minério de ferro foram de US$ 99,70 a tonelada no terceiro trimestre, 13% menor do que o praticado no mesmo período do ano anterior. Já o preço realizado dos finos de minério recuou 14%, para US$ 90,60 a tonelada.
Os gringos desistiram do Brasil?
Lupa na dívida da Vale: um acordo vem aí
Desde que a Vale recebeu uma notificação do governo sobre a cobrança pela renovação antecipada de concessões ferroviárias e também pela condenação pela tragédia de Mariana (MG), a dívida da mineradora é acompanhada com lupa pelo mercado.
E os investidores ganharam mais um motivo para acompanhar de perto esse endividamento. Junto com os resultados desta quinta-feira (24), a Vale informou que a o acordo reparar o desastre provocado pelo rompimento da barragem de Fundão deve ser assinado amanhã (25) de forma definitiva, às 9h30.
No último dia 18, a companhia, junto com a Samarco, a BHP e os órgãos públicos, informou que discutia os termos finais de uma proposta de R$ 170 bilhões.
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Segundo o balanço divulgado hoje, a Vale encerrou o período de julho a setembro com uma dívida líquida de US$ 9,536 bilhões, 5% abaixo dos US$ 10,009 bilhões do mesmo período de 2023.
A dívida líquida expandida, que inclui provisões relativas a Brumadinho e Samarco/Fundação Renova, atingiu US$ 16,472 bilhões, 6% acima do terceiro trimestre do ano anterior.
Já os investimentos da Vale em projetos somaram US$ 1,398 bilhão entre julho e setembro ante US$ 1,464 bilhão do mesmo período do ano anterior. Considerando projetos em crescimento, os investimentos totalizaram US$ 376 milhões, queda de 20% em termos anuais.
As provisões de Brumadinho somaram US$ 2,390 bilhões no terceiro trimestre, uma queda de 25% em relação ao mesmo período do ano anterior. As provisões com a Samarco e a Fundação Renova totalizaram US$ 4,674 bilhões no período, uma alta de 55% em base anual.
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